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Bovespa abre com leve alta após avanços do dia anterior

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia com leve alta, após registrar ontem a maior elevação porcentual desde dezembro do ano passado. Hoje, os investidores podem mostrar pouca vontade de ampliar os ganhos recentes, diante da proximidade do fim de semana, em que prosseguem as negociações dos Estados […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 10h30.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia com leve alta, após registrar ontem a maior elevação porcentual desde dezembro do ano passado. Hoje, os investidores podem mostrar pouca vontade de ampliar os ganhos recentes, diante da proximidade do fim de semana, em que prosseguem as negociações dos Estados Unidos sobre o teto da dívida. Por outro lado, a Bolsa está em um bom ponto de compra, agora que o impasse sobre a crise na zona do euro parece ter sido resolvido. Às 10h08, o índice Bovespa (Ibovespa) tinha alta de 0,11%, aos 60.330 pontos.

O chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista afirma que depois que as autoridades europeias salvaram a zona do euro de um colapso, resgatando as finanças públicas gregas e evitando um risco de contágio na periferia do bloco, o mercado tende a caminhar mais tranquilo. "A nuvem negra parece estar se dissipando", diz.

Ele ressalta, contudo, que as negociações sobre a dívida nos EUA não mostram progresso e devem ser um fator limitador no curto prazo. "É preciso haver uma continuidade do otimismo e um fluxo mais favorável de notícias", completa.

Hoje, autoridades do Departamento do Tesouro dos EUA, do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) e do Fed de Nova York devem discutir um plano de contingência, caso não haja um acordo iminente para elevar o teto da dívida do governo norte-americano. Já a agenda econômica não prevê a divulgação de nenhum dado, apenas de balanços corporativos.

Mas o profissional lembra que ninguém acredita, para valer, num calote norte-americano. Ainda assim, uma arrancada da Bolsa diante de um cenário macroeconômico mais amigável depende de um fluxo comprador consistente. "A Bovespa ainda está amarrada por causa de giros curtos e o dinheiro está travado pela atratividade da renda fixa brasileira", pondera, acrescentando que, "por enquanto, a retomada da Bolsa ainda parece artificial. Precisa de fluxo para ser mais consistente".

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