Bovespa abre acompanhando ânimo externo
Mercados mundiais subiram com boas perspectivas sobre acordo para evitar abismo fiscal
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 09h21.
A Bovespa abriu o pregão desta terça-feira acompanhando o ânimo dos mercados internacionais, em meio à crescente confiança dos investidores de que os Estados Unidos chegarão em tempo a um acordo para evitar o abismo fiscal. A dúvida, porém, é sobre como as ações da Petrobras vão reagir ao rebaixamento da perspectiva do rating promovido pela Moody's. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,44%, aos 59.830 pontos, na máxima.
"A Bolsa deve acompanhar os ganhos no exterior", comenta um operador. "Mas precisa ver qual vai ser a leitura em relação à Petrobras", acrescenta. O profissional lembra que as ações da estatal já têm sido castigadas com as questões referentes à ingerência política e ao preço dos combustíveis, entre outros, e, talvez, não haja "espaço" para um pressão adicional. "O problema é se a empresa perder o grau de investimento", completa.
Por enquanto, a decisão da Moody's foi de rebaixar a perspectiva do rating A3 (quarto nível do grau de investimento) em moeda local e estrangeira da Petrobras, de estável para negativa. Segundo a agência de classificação de risco, a mudança reflete "os crescentes níveis de dívida da empresa e a incerteza em relação ao timing e à entrega da produção ao crescimento do fluxo de caixa". A Moody's também destacou o grande plano de investimento, os custos elevados e as pressões sobre o lucro das operações de refino e distribuição.
Em relatório, a equipe da Um Investimentos comenta que a notícia é "marginalmente negativa" para as ações da companhia. No horário acima, as ações ON e PN da Petrobras tinha leve baixa de 0,10% e 0,05%, nesta ordem.
Os profissionais da corretora ressaltam, porém, que os investidores estão mais otimistas com a possibilidade de um acordo entre republicanos e democratas para evitar o "abismo fiscal", após o presidente norte-americano, Barack Obama, fazer algumas concessões em suas propostas, o que deve aproximar as partes de um acordo. Portanto, avaliam, o mercado local deve seguir os internacionais, em dia de agenda econômica fraca nos EUA.
A Bovespa abriu o pregão desta terça-feira acompanhando o ânimo dos mercados internacionais, em meio à crescente confiança dos investidores de que os Estados Unidos chegarão em tempo a um acordo para evitar o abismo fiscal. A dúvida, porém, é sobre como as ações da Petrobras vão reagir ao rebaixamento da perspectiva do rating promovido pela Moody's. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,44%, aos 59.830 pontos, na máxima.
"A Bolsa deve acompanhar os ganhos no exterior", comenta um operador. "Mas precisa ver qual vai ser a leitura em relação à Petrobras", acrescenta. O profissional lembra que as ações da estatal já têm sido castigadas com as questões referentes à ingerência política e ao preço dos combustíveis, entre outros, e, talvez, não haja "espaço" para um pressão adicional. "O problema é se a empresa perder o grau de investimento", completa.
Por enquanto, a decisão da Moody's foi de rebaixar a perspectiva do rating A3 (quarto nível do grau de investimento) em moeda local e estrangeira da Petrobras, de estável para negativa. Segundo a agência de classificação de risco, a mudança reflete "os crescentes níveis de dívida da empresa e a incerteza em relação ao timing e à entrega da produção ao crescimento do fluxo de caixa". A Moody's também destacou o grande plano de investimento, os custos elevados e as pressões sobre o lucro das operações de refino e distribuição.
Em relatório, a equipe da Um Investimentos comenta que a notícia é "marginalmente negativa" para as ações da companhia. No horário acima, as ações ON e PN da Petrobras tinha leve baixa de 0,10% e 0,05%, nesta ordem.
Os profissionais da corretora ressaltam, porém, que os investidores estão mais otimistas com a possibilidade de um acordo entre republicanos e democratas para evitar o "abismo fiscal", após o presidente norte-americano, Barack Obama, fazer algumas concessões em suas propostas, o que deve aproximar as partes de um acordo. Portanto, avaliam, o mercado local deve seguir os internacionais, em dia de agenda econômica fraca nos EUA.