Exame Logo

Bônus de empreiteiras registram novas desvalorizações

O bônus perpétuo da OAS era negociado em torno de 80,5% do valor de face, queda de 10% em relação a quinta-feira

Queiroz Galvão: bônus com vencimento em 2019 da empresa operou na segunda-feira, 17, entre 89% e 91% (Queiroz Galvão/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 07h48.

São Paulo - Os bônus da OAS, Odebrecht e da Queiroz Galvão continuaram pressionados ontem, sob efeito dos desdobramentos das investigações de corrupção na Petrobrás e que levaram à prisão de vários executivos de alto escalão de empreiteiras por suposta participação no esquema de desvio de dinheiro da estatal.

De acordo com fontes, o bônus perpétuo da OAS era negociado em torno de 80,5% do valor de face, mesmo nível de sexta-feira e queda de 10% em relação a quinta-feira, um dia antes de deflagrada a sétima etapa da operação Lava Jato , que decretou a prisão de quatro presidentes de empreiteiras. Entre os que efetivamente foram presos estava o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho.

O papel perpétuo da Odebrecht Finance estava em 99,50% do valor de face, queda de 1,72% em relação ao nível de 101,25% de sexta-feira e de 3,4% em relação a Quinta-feira.

O bônus com vencimento em 2019 da Queiroz Galvão operou na segunda-feira, 17, entre 89% e 91% do valor de face. Pelo preço médio de 90% do valor de face, o papel cedeu 1% em relação a sexta-feira, 14, e 7,2% ante a quinta-feira, 13.

'Juízo Final'

Dois executivos da Odebrecht, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, tiveram pedido de prisão expedido pelo Ministério Público, mas não autorizado pela Justiça. O ex-diretor-presidente da construtora Queiroz Galvão Ildefonso Colares se entregou na superintendência da PF em Curitiba.

Ao todo, nove construtoras foram alvo da sétima etapa da investigação da Polícia Federal, chamada de Juízo Final. Com o envolvimento de 300 policiais, a PF fez cumprir na sexta-feira 85 mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de chegar a provas de corrupção.

As empresas sob suspeita conseguiram, de acordo com os investigadores, obter R$ 59 bilhões em contratos na Petrobrás, com fraudes e pagamento de propinas. Os 36 executivos investigados nessa fase da operação tiveram R$ 720 milhões em bens bloqueados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - Os bônus da OAS, Odebrecht e da Queiroz Galvão continuaram pressionados ontem, sob efeito dos desdobramentos das investigações de corrupção na Petrobrás e que levaram à prisão de vários executivos de alto escalão de empreiteiras por suposta participação no esquema de desvio de dinheiro da estatal.

De acordo com fontes, o bônus perpétuo da OAS era negociado em torno de 80,5% do valor de face, mesmo nível de sexta-feira e queda de 10% em relação a quinta-feira, um dia antes de deflagrada a sétima etapa da operação Lava Jato , que decretou a prisão de quatro presidentes de empreiteiras. Entre os que efetivamente foram presos estava o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho.

O papel perpétuo da Odebrecht Finance estava em 99,50% do valor de face, queda de 1,72% em relação ao nível de 101,25% de sexta-feira e de 3,4% em relação a Quinta-feira.

O bônus com vencimento em 2019 da Queiroz Galvão operou na segunda-feira, 17, entre 89% e 91% do valor de face. Pelo preço médio de 90% do valor de face, o papel cedeu 1% em relação a sexta-feira, 14, e 7,2% ante a quinta-feira, 13.

'Juízo Final'

Dois executivos da Odebrecht, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, tiveram pedido de prisão expedido pelo Ministério Público, mas não autorizado pela Justiça. O ex-diretor-presidente da construtora Queiroz Galvão Ildefonso Colares se entregou na superintendência da PF em Curitiba.

Ao todo, nove construtoras foram alvo da sétima etapa da investigação da Polícia Federal, chamada de Juízo Final. Com o envolvimento de 300 policiais, a PF fez cumprir na sexta-feira 85 mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de chegar a provas de corrupção.

As empresas sob suspeita conseguiram, de acordo com os investigadores, obter R$ 59 bilhões em contratos na Petrobrás, com fraudes e pagamento de propinas. Os 36 executivos investigados nessa fase da operação tiveram R$ 720 milhões em bens bloqueados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoIrregularidadesPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame