Bonsucesso tem condições de captação desafiadoras, avalia Moody’s
Agência de classificação de risco rebaixou o rating do banco especializado em crédito consignado
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 15h09.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta sexta-feira o rating do banco Bonsucesso por conta da maior competição no segmento de crédito consignado e condições de captação desafiadoras, mostra um comunicado enviado ao mercado. A nota de longo prazo em escala global caiu de Ba3 para B1 e a nacional de A3 para Baa3. A perspectiva é estável.
Segundo a agência, a recente deterioração na rentabilidade resultante de elevados custos de captação e despesas extraordinárias com provisionamento tem afetado a capacidade de gerar receitas. A Moody’s explica que o banco continua com alta dependência de instrumento de captações voláteis e de alto custo para expandir a carteira de longo prazo.
As vendas de créditos para terceiros e os depósitos garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) representam quase dois terços da captação. “Sendo assim, o Bonsucesso precisará buscar fontes alternativas de captação para enfrentar a extinção gradual prevista de DPGEs até 2016, enquanto enfrenta uma crescente seletividade por partes dos investidores institucionais e depositantes, além de um cenário mais restritivo para securitizações e vendas de crédito”.
Para a agência, as condições continuarão sendo um fator de risco importante em 2012 e nos próximos anos. “Neste momento, esperamos um potencial limitado para melhoramento das receitas do Bonsucesso porque seu desempenho futuro não se beneficiará mais da antecipação de receitas das vendas de crédito, as quais foram responsáveis por 52% das receitas de operações de crédito em 2011”, disse Alexandre Albuquerque, analista da Moody's.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta sexta-feira o rating do banco Bonsucesso por conta da maior competição no segmento de crédito consignado e condições de captação desafiadoras, mostra um comunicado enviado ao mercado. A nota de longo prazo em escala global caiu de Ba3 para B1 e a nacional de A3 para Baa3. A perspectiva é estável.
Segundo a agência, a recente deterioração na rentabilidade resultante de elevados custos de captação e despesas extraordinárias com provisionamento tem afetado a capacidade de gerar receitas. A Moody’s explica que o banco continua com alta dependência de instrumento de captações voláteis e de alto custo para expandir a carteira de longo prazo.
As vendas de créditos para terceiros e os depósitos garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) representam quase dois terços da captação. “Sendo assim, o Bonsucesso precisará buscar fontes alternativas de captação para enfrentar a extinção gradual prevista de DPGEs até 2016, enquanto enfrenta uma crescente seletividade por partes dos investidores institucionais e depositantes, além de um cenário mais restritivo para securitizações e vendas de crédito”.
Para a agência, as condições continuarão sendo um fator de risco importante em 2012 e nos próximos anos. “Neste momento, esperamos um potencial limitado para melhoramento das receitas do Bonsucesso porque seu desempenho futuro não se beneficiará mais da antecipação de receitas das vendas de crédito, as quais foram responsáveis por 52% das receitas de operações de crédito em 2011”, disse Alexandre Albuquerque, analista da Moody's.