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Bolsas tombam após relatórios; dólar sobe ante real

São Paulo - A combinação de dados ruins na China e Estados Unidos com o rebaixamento do rating espanhol pela Moody's azedou o humor dos mercados financeiros globais nesta quinta-feira, contaminando as praças domésticas.</p> Investidores locais mantiveram a expectativa por um eventual anúncio por parte do governo de medidas no câmbio. O dólar fechou em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 19h26.

 São Paulo - A combinação de dados ruins na China e Estados Unidos com o rebaixamento do rating espanhol pela Moody's azedou o humor dos mercados financeiros globais nesta quinta-feira, contaminando as praças domésticas.</p> 

Investidores locais mantiveram a expectativa por um eventual anúncio por parte do governo de medidas no câmbio. O dólar fechou em leve alta, a segunda consecutiva.

Da pauta doméstica, o destaque ficou por conta da ata da reunião do Comitê de Política Monetária, detalhando os motivos que levaram o colegiado do BC e elevar a Selic a 11,75 por cento ao ano. No documento, o Copom reiterou o uso de medidas macroprudenciais junto com a política monetária para combater a alta de preços [ID:nNN1010102].

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O texto esfriou perspectivas de um aumento maior do juro nos próximos encontros, o que derrubou as taxas embutidas nos contratos de DI.

Já a Bovespa registrou a maior queda em um mês, em linha com a aversão a risco generalizada no exterior decorrente de relatórios que referendaram preocupações com a retomada econômica mundial.

Os esforços das autoridades europeias para sanar uma crise de dívida no continente sofreram um golpe depois que a Moody's rebaixou a nota de crédito soberano espanhol para "Aa2", ante "Aa1". A agência alertou que mais cortes podem ocorrer.

A China reportou que teve em fevereiro um déficit comercial de 7,3 bilhões de dólares, o maior desde fevereiro de 2004, além de ter importado menos matérias-primas. A informação de que os Estados Unidos tiveram aumento de 26 mil nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada também não ajudou [ID:nN10121550].

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York teve a maior baixa percentual diária desde agosto. Mais cedo, o europeu FTSEurofirst 300 <.FTEU3> recuara 1,13 por cento, para o menor nível do ano.

As commodities não escaparam ilesas, com o petróleo tanto em Nova York como em Londres em baixa. As perdas, contudo, foram amortecidas por notícias de que a polícia saudita abriu fogo contra manifestantes, em meio à já intensa violência na Líbia.

Na sexta-feira, investidores domésticos repercutirão índices de preços --primeiras prévias de março do IPC-Fipe e IGP-M-- e do emprego na indústria relativo a janeiro. Na cena internacional, vale citar o número preliminar da confiança do consumidor do norte-americano em março.

Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,661 real, em alta de 0,24 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa caiu 1,82 por cento, para 66.040 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,56 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 2,40 por cento, a 35.590 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,35 por cento ao ano, ante 12,55 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,3796 dólar, ante 1,3907 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 134,500 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,675 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil subia 12 pontos, para 173 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 11 pontos, a 265 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> caiu 1,87 por cento, a 11.984 pontos; o S&P 500 <.SPX> cedeu 1,89 por cento, a 1.295 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> perdeu 1,84 por cento, a 2.701 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo 1,68 dólar, ou 1,61 por cento, a 102,70 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, avançava, oferecendo rendimento de 3,3602 por cento ante 3,469 por cento no fechamento anterior.

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