Exame Logo

Bolsas sobem com dado nos EUA; locais monitoram Tombini

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação mantém-se em sua trajetória de convergência para o centro da meta, em 4,5%

O mercado aguarda a divulgação pelo BC da nota de crédito e spread bancário referente ao mês de janeiro (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 14h36.

São Paulo - As bolsas de valores globais subiam nesta terça-feira sustentadas por dados mostrando que a confiança do consumidor norte-americano alcançou em fevereiro a máxima em um ano. O bom humor, no entanto, foi contido pelo tombo nas encomendas de bens duráveis no mês passado nos Estados Unidos.

O cenário tranquilo no exterior amparava a alta de 0,7 por cento do Ibovespa, enquanto o dólar e os juros futuros caíam. A moeda norte-americana chegou a romper o patamar 1,70 real, aumentando as expectativas do mercado sobre uma atuação do Banco Central no mercado. No mercado de DI, operadores citavam notícias sobre mudanças na remuneração da caderneta de poupança para justificar a queda nas taxas.

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini , afirmou não haver dentro da autoridade monetária estudos sobre mudanças na caderneta de poupança. Tombini afirmou ainda que a inflação mantém-se em sua trajetória de convergência para o centro da meta, em 4,5 por cento e que o crescimento da economia brasileira deve acelerar neste ano, após ter ficado nos três últimos trimestres, incluindo o atual, abaixo do potencial.

O mercado aguarda a divulgação pelo BC da nota de crédito e spread bancário referente ao mês de janeiro. Também o Tesouro reportará o resultado primário do governo central do mês passado.

Nos EUA, o Conference Board informou que seu índice de atitudes do consumidor aumentou para 70,8 neste mês, maior nível desde fevereiro do ano passado, ante leitura revisada para cima de 61,5 em janeiro. Economistas consultados pela Reuters esperavam que o índice subisse a 63,0, frente ao dado inicialmente reportado de 61,1 em janeiro.

O número ajudou a amenizar preocupações com o ritmo da economia no início deste ano, geradas após as encomendas de bens duráveis terem caído 4,0 por cento em janeiro, maior queda desde janeiro de 2009, quando os EUA ainda estavam em profunda recessão, de acordo com dados do Departamento do Comércio.

Na Europa, as bolsas fecharam no azul, na expectativa pela operação de financiamento de três anos do Banco Central Europeu, marcada para quarta-feira. O euro subia ante o dólar, após ter perdido fôlego em parte da sessão depois de o premiê da Irlanda afirmar que o país vai realizar um referendo sobre o novo tratado fiscal da Europa.


Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h57 desta terça-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7003 real, em queda de 0,30 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 1,12 por cento, para 65.973 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 1,047 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,15 por cento, a 34.766 pontos.

JUROS - O DI janeiro de 2014 estava em 9,760 por cento, contra 9,850 por cento no último ajuste.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3457 dólar, ante 1,3396 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, operava estável para 132,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,247 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 6 pontos, para 200 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 324 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,17 por cento, a 13.004 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,29 por cento, a 1.371 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,63 por cento, aos 2.984 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,57 dólar, ou 0,53 por cento, a 107,99 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9221 por cento, frente a 1,926 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - As bolsas de valores globais subiam nesta terça-feira sustentadas por dados mostrando que a confiança do consumidor norte-americano alcançou em fevereiro a máxima em um ano. O bom humor, no entanto, foi contido pelo tombo nas encomendas de bens duráveis no mês passado nos Estados Unidos.

O cenário tranquilo no exterior amparava a alta de 0,7 por cento do Ibovespa, enquanto o dólar e os juros futuros caíam. A moeda norte-americana chegou a romper o patamar 1,70 real, aumentando as expectativas do mercado sobre uma atuação do Banco Central no mercado. No mercado de DI, operadores citavam notícias sobre mudanças na remuneração da caderneta de poupança para justificar a queda nas taxas.

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini , afirmou não haver dentro da autoridade monetária estudos sobre mudanças na caderneta de poupança. Tombini afirmou ainda que a inflação mantém-se em sua trajetória de convergência para o centro da meta, em 4,5 por cento e que o crescimento da economia brasileira deve acelerar neste ano, após ter ficado nos três últimos trimestres, incluindo o atual, abaixo do potencial.

O mercado aguarda a divulgação pelo BC da nota de crédito e spread bancário referente ao mês de janeiro. Também o Tesouro reportará o resultado primário do governo central do mês passado.

Nos EUA, o Conference Board informou que seu índice de atitudes do consumidor aumentou para 70,8 neste mês, maior nível desde fevereiro do ano passado, ante leitura revisada para cima de 61,5 em janeiro. Economistas consultados pela Reuters esperavam que o índice subisse a 63,0, frente ao dado inicialmente reportado de 61,1 em janeiro.

O número ajudou a amenizar preocupações com o ritmo da economia no início deste ano, geradas após as encomendas de bens duráveis terem caído 4,0 por cento em janeiro, maior queda desde janeiro de 2009, quando os EUA ainda estavam em profunda recessão, de acordo com dados do Departamento do Comércio.

Na Europa, as bolsas fecharam no azul, na expectativa pela operação de financiamento de três anos do Banco Central Europeu, marcada para quarta-feira. O euro subia ante o dólar, após ter perdido fôlego em parte da sessão depois de o premiê da Irlanda afirmar que o país vai realizar um referendo sobre o novo tratado fiscal da Europa.


Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h57 desta terça-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7003 real, em queda de 0,30 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 1,12 por cento, para 65.973 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 1,047 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,15 por cento, a 34.766 pontos.

JUROS - O DI janeiro de 2014 estava em 9,760 por cento, contra 9,850 por cento no último ajuste.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3457 dólar, ante 1,3396 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, operava estável para 132,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,247 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 6 pontos, para 200 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 324 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,17 por cento, a 13.004 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,29 por cento, a 1.371 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,63 por cento, aos 2.984 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,57 dólar, ou 0,53 por cento, a 107,99 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9221 por cento, frente a 1,926 por cento no fechamento anterior.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame