Bolsas nos EUA fecham em queda por tensão com Coreia do Norte
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,93%, a 21.844 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,45%, a 2.438 pontos e o Nasdaq caiu 2,13%, a 6.216 pontos
Reuters
Publicado em 10 de agosto de 2017 às 20h19.
Nova York - O índice S&P 500 teve sua maior queda diária em quase três meses nesta quinta-feira, com investidores se desfazendo de ativos de risco, em meio à crescente e agressiva troca de ameaças entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,93 por cento, a 21.844 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,45 por cento, para encerrar a sessão a 2.438 pontos e o índice de tecnologia Nasdaq caiu 2,13 por cento, a 6.216 pontos.
As ações dos Estados Unidos acentuaram suas perdas no fim da sessão após o presidente Donald Trump dizer que as advertências que fez mais cedo à Coreia do Norte podem não ter sido duras o suficiente. Ele também disse que a nação com capacidade nuclear deveria ficar "muito, muito nervosa" até mesmo ao pensar ematacar os EUA ou seus aliados.
Trump estava respondendo à alegação da Coreia do Norte de que estava concluindo planos para disparar quatro mísseis de alcance intermediário por cima do Japão para cair perto do território norte-americano de Guam, no oceano Pacífico.
Investidores estão tensos com a situação com a Coreia de Norte desde terça-feira, quando Trump disse que qualquer ameaça de Pyongyang seria combatida com "fogo e fúria como o mundo nunca viu".
A última vez que o S&P fechou em queda de mais de 1 por cento foi em 17 de maio, quando caiu 1,8 por cento. O índice agora caminha para sua maior queda semanal desde a semana que antecedeu as eleições presidenciais de 8 de novembro.
O setor de tecnologia foi o maior responsável pela queda do S&P, ao recuar 2,2 por cento. O setor registra o melhor desempenho do ano do S&P e por isso está particularmente vulnerável a um declínio do mercado.
"Uma vez que essas ações são as que mais se destacaram, elas tendem a ter a maior volatilidade para cima e para baixo", disse Chris Bertelsen, diretor de investimentos da Aviance Capital Management em Sarasota, Flórida.