Bolsas na Ásia caem com temor de confronto entre Irã e Israel
Já os preços do petróleo pouco mudaram na manhã desta segunda-feira
Repórter colaborador
Publicado em 15 de abril de 2024 às 06h16.
Última atualização em 15 de abril de 2024 às 06h23.
Os mercados asiáticos caíram nesta segunda-feira com os investidores avaliando o impacto dos ataques maciços de drones e mísseis do Irã contra Israel no fim de semana, com foco também em importantes dados econômicos de China e do Japão.
No pregão desta segunda, o índice Nikkei 225 caiu 0,74%, fechando em 39.232 pontos. Já o Kospi, da Coreia do Sul, teve baixa de 0,42%, encerrando em 2.670 pontos.
Na Austrália, o S%P/ASX 200 teve uma perda menor, 0,46%, com 7.752 pontos, tento baixa pelo terceiro dia seguido.
Já o CSI 300 da China contrariou a tendência e saltou mais de 2%, marcando seu maior ganho em um dia desde 6 de fevereiro e terminando em 3.549 pontos. Em Hong Kong, o índice Hag Seng caiu 0,55%.
Ainda sob a tensão dos ataques do Irã contra Israel, os índices futuros dos EUA subiram, com Dow Jones crescendo 0,2%, S&P 500 tendo a mesma alta e o Nasdaq 100 avançando 0,3%.
Nesta semana, investidores também aguardam dados econômicos importantes. A China divulgará o PIB do primeiro trimestre na terça-feira. Já o Japão soltará seus dados comerciais e números de inflação de março na quarta e sexta-feira, respectivamente.
Já os preços do petróleo pouco mudaram na manhã de segunda-feira, com as cotações futuras do petróleo Brent sendo negociadas em queda de 0,14%, a US$ 90,32 por barril.
Ataques do Irã no final de semana
Um dia após ataque, o Conselho de Segurança da ONU pediu cautela a todos os lados. O secretário-geral Antonio Guterres, afirmou que Oriente Médio está 'na beira do abismo', e que um conflito de grande porte traria grandes impactos para a população civil.
O I rã lançou mais de 300 drones e mísseis contra alvos militares em Israel no sábado, em um ataque que o presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu como "sem precedentes", mas a Casa Branca adiantou que não iria participar de retaliações contra o Irã.
O papel de China e Rússia nesse novo conflito também é alvo de especulações entre os analistas.