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Bolsas europeias sobem com alta de matérias-primas

Por Danielle Chaves Londres - As bolsas europeias operam em alta, em meio à diminuição das negociações por causa da aproximação do feriado de Natal, com os investidores apostando em ativos de maior risco. O fim da tensão na Península Coreana e os preços firmes das matérias-primas (commodities) colaboram para os ganhos das ações. Muitos […]

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 09h47.

Por Danielle Chaves

Londres - As bolsas europeias operam em alta, em meio à diminuição das negociações por causa da aproximação do feriado de Natal, com os investidores apostando em ativos de maior risco. O fim da tensão na Península Coreana e os preços firmes das matérias-primas (commodities) colaboram para os ganhos das ações.

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Muitos participantes dos mercados ficaram aliviados depois que os exercícios de artilharia realizados pela Coreia do Sul ontem não provocaram uma resposta militar da Coreia do Norte, como se temia. O alívio levou as bolsas de Seul e Tóquio a fecharem em alta, movimento que prosseguiu na abertura das praças da Europa.

Também da Ásia saiu outro fator positivo para as bolsas. O vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan, afirmou que o país apoia as medidas tomadas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar financeiramente alguns países europeus e estabilizar os mercados. O comentário fortaleceu o euro, o que sustentou as commodities - que são denominadas em dólar e se tornaram mais baratas para compradores que detêm outras moedas.

Um leilão de títulos do Tesouro da Espanha de três e seis meses ficou em linha com o esperado. Embora o governo espanhol tenha oferecido retorno ao investidor ("yield") mais alto do que no leilão anterior, conseguiu vender 3,877 bilhões de euros em títulos, quase no teto da faixa pretendida, que ia de 3 bilhões de euros a 4 bilhões de euros.

Pode limitar os ganhos nos mercados de ações o alerta da Moody's sobre um possível rebaixamento do rating de Portugal. A agência de classificação de risco colocou o rating A1 de longo prazo de Portugal em revisão para possível rebaixamento, citando incertezas quando à saúde da economia do país no longo prazo, que está sob o risco de ser atingida pelos programas de austeridade fiscal do governo.

Às 8h40 (de Brasília), Londres subia 0,74%, Paris avançava 0,59% e Frankfurt ganhava 0,58%, enquanto o euro tinha alta para US$ 1,3160, de US$ 1,3120 no fim da tarde de ontem. O contrato de petróleo para fevereiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) subia 0,19%, a US$ 89,54 por barril, e o cobre para março subia 1,18%, para US$ 4,2555 por libra-peso, na Comex. As informações são da Dow Jones.

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