Bolsas europeias sobem após referendo na Crimeia
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,12%, encerrando o dia a 325,83 pontos
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2014 às 15h38.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam com altas significativas nesta segunda-feira, 17, impulsionadas pelo fato de o referendo na Crimeia ainda não ter levado o Ocidente a adotar sanções muito duras ou gerado conflitos militares nessa área do leste europeu, por indicadores positivos dos EUA e por notícias do setor corporativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,12%, encerrando o dia a 325,83 pontos.
Em referendo neste domingo, 16, quase 97% da população da Crimeia votou para a república autônoma abandonar a Ucrânia e se anexar à Rússia. Embora tenham declarado o referendo ilegal, a União Europeia e os EUA por enquanto só anunciaram sanções aos vistos e ativos de autoridades da Rússia e Crimeia, sem impor punições econômicas à região.
Também agradou os investidores na Europa uma série de dados da economia norte-americana, em especial a produção industrial, que subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro, garantindo o maior ganho em seis meses. Além disso, o índice Empire State de atividade industrial de Nova York e a confiança das construtoras dos EUA avançaram em março.
No noticiário corporativo, a operadora móvel britânica Vodafone anunciou a compra da empresa de TV a cabo espanhola Ono, por 7,2 bilhões de euros (US$ 9,87 bilhões), incluindo dívida. Em Londres, a ação da Vodafone terminou a sessão com ganho de 1,73%.
Em Frankfurt, a alemã RWE teve alta de 1,34% após revelar que fechou um acordo preliminar para vender sua unidade de produção de petróleo e gás ao bilionário russo Mikhail Fridman, numa transação avaliada em mais de 5 bilhões de euros (US$ 7 bilhões).
Já a revisão da taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro referente a fevereiro, de 0,8% para 0,7%, não teve impacto perceptível nas ações europeias.
Após seis pregões em baixa, a Bolsa de Londres avançou 0,62%, com o índice FTSE 100 a 6.568,35 pontos. Além da Vodafone, contribuiu para a alta a Glencore Xstrata, que saltou 3,23% em meio à noticia de que a mineradora está perto de fechar um acordo para a venda multibilionária do projeto de cobre peruano Las Bambas para um consórcio chinês. A transação pode ser anunciada amanhã, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,32%, a 4.271,96 pontos, enquanto o DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, ganhou 1,37%, a 9.180,89 pontos, com a ajuda da RWE. No mercado francês, a Schneider Electric disparou 3,4% após o concorrente alemão Siemens ter sua recomendação elevada por dois bancos.
O índice espanhol IBEX 35, de Madri, avançou 1,66%, a 9.975,00 pontos, mas o melhor desempenho do dia foi o da Bolsa de Milão, com alta de 2,52% do FTSE Mib, que fechou na máxima do dia, a 20.858,84 pontos. Na Itália, se destacaram a A2A (+7,3%), Enel (+3,9%), Finmeccanica (+6.3%) e Mediaset (+4,4%). Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,82%, a 7.450,26 pontos.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam com altas significativas nesta segunda-feira, 17, impulsionadas pelo fato de o referendo na Crimeia ainda não ter levado o Ocidente a adotar sanções muito duras ou gerado conflitos militares nessa área do leste europeu, por indicadores positivos dos EUA e por notícias do setor corporativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,12%, encerrando o dia a 325,83 pontos.
Em referendo neste domingo, 16, quase 97% da população da Crimeia votou para a república autônoma abandonar a Ucrânia e se anexar à Rússia. Embora tenham declarado o referendo ilegal, a União Europeia e os EUA por enquanto só anunciaram sanções aos vistos e ativos de autoridades da Rússia e Crimeia, sem impor punições econômicas à região.
Também agradou os investidores na Europa uma série de dados da economia norte-americana, em especial a produção industrial, que subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro, garantindo o maior ganho em seis meses. Além disso, o índice Empire State de atividade industrial de Nova York e a confiança das construtoras dos EUA avançaram em março.
No noticiário corporativo, a operadora móvel britânica Vodafone anunciou a compra da empresa de TV a cabo espanhola Ono, por 7,2 bilhões de euros (US$ 9,87 bilhões), incluindo dívida. Em Londres, a ação da Vodafone terminou a sessão com ganho de 1,73%.
Em Frankfurt, a alemã RWE teve alta de 1,34% após revelar que fechou um acordo preliminar para vender sua unidade de produção de petróleo e gás ao bilionário russo Mikhail Fridman, numa transação avaliada em mais de 5 bilhões de euros (US$ 7 bilhões).
Já a revisão da taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro referente a fevereiro, de 0,8% para 0,7%, não teve impacto perceptível nas ações europeias.
Após seis pregões em baixa, a Bolsa de Londres avançou 0,62%, com o índice FTSE 100 a 6.568,35 pontos. Além da Vodafone, contribuiu para a alta a Glencore Xstrata, que saltou 3,23% em meio à noticia de que a mineradora está perto de fechar um acordo para a venda multibilionária do projeto de cobre peruano Las Bambas para um consórcio chinês. A transação pode ser anunciada amanhã, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,32%, a 4.271,96 pontos, enquanto o DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, ganhou 1,37%, a 9.180,89 pontos, com a ajuda da RWE. No mercado francês, a Schneider Electric disparou 3,4% após o concorrente alemão Siemens ter sua recomendação elevada por dois bancos.
O índice espanhol IBEX 35, de Madri, avançou 1,66%, a 9.975,00 pontos, mas o melhor desempenho do dia foi o da Bolsa de Milão, com alta de 2,52% do FTSE Mib, que fechou na máxima do dia, a 20.858,84 pontos. Na Itália, se destacaram a A2A (+7,3%), Enel (+3,9%), Finmeccanica (+6.3%) e Mediaset (+4,4%). Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,82%, a 7.450,26 pontos.