Bolsas europeias fecham perto da estabilidade
Os investidores estão cautelosos antes da reunião de política monetária do Fed na próxima semana
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2013 às 14h25.
Londres - As bolsas europeias fecharam perto da estabilidade e sem direção única nesta quinta-feira, 11, com a cautela prevalecendo antes da reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana.
Pesaram também o desempenho pior do que o esperado da indústria da zona do euro e pronunciamentos dos presidentes do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia com uma queda marginal de 0,05%, a 310,74 pontos, após atingir o maior nível desde junho de 2008 no pregão anterior.
Logo nas primeiras horas de negócios, as ações na Europa ficaram pressionadas após o escritório de estatísticas da União Europeia (Eurostat) anunciar que a produção industrial da área que compartilha o euro caiu 1,5% em julho ante junho, seu pior resultado mensal desde setembro de 2012.
O número frustrou o mercado, que previa alta de 0,1%. Segundo o Eurostat, o resultado geral foi afetado principalmente pela redução na atividade das fábricas na Alemanha e Itália.
Não muito tempo depois o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou em discurso na capital da Letônia que a política monetária continuará acomodatícia enquanto a recuperação da zona do euro permanecer frágil. Para Draghi, a política atual é sólida e tem ajudado a evitar a ruptura do bloco. Ele disse também não ter se impressionado com uma série recente de dados positivos da economia europeia e previu inflação baixa no continente neste e no próximo ano.
Antes de Draghi, o comandante do BoE, Mark Carney, voltou a reiterar que o BC inglês só considerará a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros, hoje numa mínima histórica de 0,5%, depois que a taxa de desemprego no Reino Unido recuar para 7%. Na avaliação do banco, isso não deve ocorrer antes de 2016.
Os investidores na Europa continuaram acompanhando também os desdobramentos da questão síria. Mais cedo, o presidente da Síria, Bashar Assad, disse estar disposto a colocar as armas químicas do país sob controle internacional, como proposto pela Rússia, mas alertou que um eventual acordo pode levar um mês ou mais para ser implementado.
O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se reuniu em Genebra com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, para discutir a proposta de Moscou. As negociações podem levar os EUA a desistir de lançar uma ofensiva militar contra alvos do governo sírio.
Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão praticamente estável, com pequena alta de 0,01%, a 6.588,98 pontos. A multinacional de consultoria e engenharia AMEC subiu 1,9%, após anunciar que não vai fazer uma oferta pela Kentz Corp., e a rede de supermercados WM Morrison avançou 1,8%, depois de publicar resultados do primeiro semestre.
No mercado francês, o índice CAC-40 cedeu 0,3%, a 4.106,63 pontos. O destaque de baixa em Paris foi a Sanofi, que recuou 2,6% após decidir retirar o pedido para um novo medicamento contra diabetes nos EUA.
Em Frankfurt, o índice DAX também fechou perto da estabilidade, a 8.494,00 pontos, com um modesto recuo de 0,02%. Em Milão, a queda no índice FTSE Mib foi mais acentuada, de 0,23%, a 17.522,71 pontos, influenciada pela Prysmian (-1,9%), Pirelli (-1,8%) e Ansaldo STS (-1,2%), e por bancos como UniCredit (-1,2%) e Intesa Sanpaolo (-0,8%).
Já as bolsas da Península Ibérica tiveram uma performance positiva. Em Madri, o índice IBEX 35 avançou 0,55%, a 8.924,20 pontos, e em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,53%, a 6.078,12 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - As bolsas europeias fecharam perto da estabilidade e sem direção única nesta quinta-feira, 11, com a cautela prevalecendo antes da reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana.
Pesaram também o desempenho pior do que o esperado da indústria da zona do euro e pronunciamentos dos presidentes do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia com uma queda marginal de 0,05%, a 310,74 pontos, após atingir o maior nível desde junho de 2008 no pregão anterior.
Logo nas primeiras horas de negócios, as ações na Europa ficaram pressionadas após o escritório de estatísticas da União Europeia (Eurostat) anunciar que a produção industrial da área que compartilha o euro caiu 1,5% em julho ante junho, seu pior resultado mensal desde setembro de 2012.
O número frustrou o mercado, que previa alta de 0,1%. Segundo o Eurostat, o resultado geral foi afetado principalmente pela redução na atividade das fábricas na Alemanha e Itália.
Não muito tempo depois o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou em discurso na capital da Letônia que a política monetária continuará acomodatícia enquanto a recuperação da zona do euro permanecer frágil. Para Draghi, a política atual é sólida e tem ajudado a evitar a ruptura do bloco. Ele disse também não ter se impressionado com uma série recente de dados positivos da economia europeia e previu inflação baixa no continente neste e no próximo ano.
Antes de Draghi, o comandante do BoE, Mark Carney, voltou a reiterar que o BC inglês só considerará a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros, hoje numa mínima histórica de 0,5%, depois que a taxa de desemprego no Reino Unido recuar para 7%. Na avaliação do banco, isso não deve ocorrer antes de 2016.
Os investidores na Europa continuaram acompanhando também os desdobramentos da questão síria. Mais cedo, o presidente da Síria, Bashar Assad, disse estar disposto a colocar as armas químicas do país sob controle internacional, como proposto pela Rússia, mas alertou que um eventual acordo pode levar um mês ou mais para ser implementado.
O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se reuniu em Genebra com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, para discutir a proposta de Moscou. As negociações podem levar os EUA a desistir de lançar uma ofensiva militar contra alvos do governo sírio.
Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão praticamente estável, com pequena alta de 0,01%, a 6.588,98 pontos. A multinacional de consultoria e engenharia AMEC subiu 1,9%, após anunciar que não vai fazer uma oferta pela Kentz Corp., e a rede de supermercados WM Morrison avançou 1,8%, depois de publicar resultados do primeiro semestre.
No mercado francês, o índice CAC-40 cedeu 0,3%, a 4.106,63 pontos. O destaque de baixa em Paris foi a Sanofi, que recuou 2,6% após decidir retirar o pedido para um novo medicamento contra diabetes nos EUA.
Em Frankfurt, o índice DAX também fechou perto da estabilidade, a 8.494,00 pontos, com um modesto recuo de 0,02%. Em Milão, a queda no índice FTSE Mib foi mais acentuada, de 0,23%, a 17.522,71 pontos, influenciada pela Prysmian (-1,9%), Pirelli (-1,8%) e Ansaldo STS (-1,2%), e por bancos como UniCredit (-1,2%) e Intesa Sanpaolo (-0,8%).
Já as bolsas da Península Ibérica tiveram uma performance positiva. Em Madri, o índice IBEX 35 avançou 0,55%, a 8.924,20 pontos, e em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,53%, a 6.078,12 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.