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Bolsas europeias fecham em alta por expectativas com Grécia

A exceção da sessão foi a bolsa de Londres, que encerrou em baixa, por causa do balanço fraco do banco HSBC e a contínua desvalorização do petróleo

Bolsa de Madri: o IBEX35 conseguiu fechar com ganho de 1,02%, aos 10.990,10 pontos (Cristina Quicler/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 15h26.

São Paulo - O acordo inicial firmado entre a Grécia e credores europeus garantiu o fechamento em alta das bolsas da região nesta segunda-feira, 23, embora os ganhos tenham sido limitados por incertezas sobre um pacto mais amplo e duradouro.

A exceção da sessão foi a bolsa de Londres, que encerrou em baixa, por causa do balanço fraco do banco HSBC e a contínua desvalorização do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,74%, para 385,08 pontos, a quinta sessão seguida de avanços que também marcou o fechamento mais alto desde novembro de 2007, de acordo com a FactSet.

No fim da semana passada, após horas de reunião, as autoridades da Europa aceitaram prorrogar em quatro meses o programa de resgate grego, previsto para terminar no último dia de fevereiro.

A condição, entretanto, é que o governo de Atenas, liderado pelo partido de esquerda Syriza, apresente uma lista de futuras reformas e que este plano de intenções seja aprovado pelos credores.

Segundo uma fonte, a lista já teria sido entregue hoje cedo.

Diante da esperança de que essa aproximação poderá abrir as portas para um acordo definitivo, as bolsas europeias se mantiveram em alta durante todo o pregão.

Apesar do ânimo inicial, no entanto, muitos analistas acreditam que o caminho em direção a um pacto definitivo deverá ser longo e tortuoso.

Alguns alegam que a administração atual poderá enfrentar resistência doméstica caso aceite medidas excessivas de reforma ou austeridade.

Por outro lado, se o governo não aceitar a aplicação de ajustes, os credores podem não estender o acordo de resgate.

Com isso, as principais bolsas encerraram com alta moderada.

O índice PCAC-40, de Paris, ganhou 0,65%, para 4.862,30 pontos, e o DAX, de Frankfurt, subiu 0,73%, aos 11.130,92 pontos.

O FTSEMIB, de Milão, registrou elevação de 0,56%, aos 21.964,29 pontos, e o PSI-20, de Lisboa, se elevou 0,45%.

Em Madri, o IBEX35 conseguiu fechar com ganho de 1,02%, aos 10.990,10 pontos.

Um dos motivos de desânimo no dia veio com o índice de sentimento das empresas da Alemanha.

O dado medido pelo instituto alemão Ifo subiu levemente para 106,8 em fevereiro, de 106,7 em janeiro, mas ficou abaixo da expectativa de analistas, que previam 107,7.

Além disso, no noticiário corporativo, o HSBC informou que teve lucro líquido de US$ 13,69 bilhões em 2014, 16% menor que o ganho de US$ 16,2 bilhões registrado no ano anterior.

O resultado do banco britânico foi afetado por custos maiores e uma série de provisões relacionadas a condenações por conduta indevida.

A receita anual do banco teve ligeira alta, a US$ 62 bilhões, de US$ 61,9 bilhões em 2013.

O banco provisionou US$ 1,19 bilhão no ano para acordos, em meio a uma ampla investigação sobre suas atividades nos mercados de câmbio.

Recentemente, o HSBC também foi acusado de ajudar clientes ricos a sonegar impostos por meio de sua subsidiária suíça.

Em reação, o índice FTSE-100, da bolsa de Londres, cedeu 0,04%, aos 6.912,16 pontos, com perda de 4,63% nos papéis do HSBC.

O mercado local também foi pressionado pelo setor de recursos naturais, com a contínua queda nos contratos futuros de petróleo.

Com informações da Dow Jones.

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São Paulo - O acordo inicial firmado entre a Grécia e credores europeus garantiu o fechamento em alta das bolsas da região nesta segunda-feira, 23, embora os ganhos tenham sido limitados por incertezas sobre um pacto mais amplo e duradouro.

A exceção da sessão foi a bolsa de Londres, que encerrou em baixa, por causa do balanço fraco do banco HSBC e a contínua desvalorização do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,74%, para 385,08 pontos, a quinta sessão seguida de avanços que também marcou o fechamento mais alto desde novembro de 2007, de acordo com a FactSet.

No fim da semana passada, após horas de reunião, as autoridades da Europa aceitaram prorrogar em quatro meses o programa de resgate grego, previsto para terminar no último dia de fevereiro.

A condição, entretanto, é que o governo de Atenas, liderado pelo partido de esquerda Syriza, apresente uma lista de futuras reformas e que este plano de intenções seja aprovado pelos credores.

Segundo uma fonte, a lista já teria sido entregue hoje cedo.

Diante da esperança de que essa aproximação poderá abrir as portas para um acordo definitivo, as bolsas europeias se mantiveram em alta durante todo o pregão.

Apesar do ânimo inicial, no entanto, muitos analistas acreditam que o caminho em direção a um pacto definitivo deverá ser longo e tortuoso.

Alguns alegam que a administração atual poderá enfrentar resistência doméstica caso aceite medidas excessivas de reforma ou austeridade.

Por outro lado, se o governo não aceitar a aplicação de ajustes, os credores podem não estender o acordo de resgate.

Com isso, as principais bolsas encerraram com alta moderada.

O índice PCAC-40, de Paris, ganhou 0,65%, para 4.862,30 pontos, e o DAX, de Frankfurt, subiu 0,73%, aos 11.130,92 pontos.

O FTSEMIB, de Milão, registrou elevação de 0,56%, aos 21.964,29 pontos, e o PSI-20, de Lisboa, se elevou 0,45%.

Em Madri, o IBEX35 conseguiu fechar com ganho de 1,02%, aos 10.990,10 pontos.

Um dos motivos de desânimo no dia veio com o índice de sentimento das empresas da Alemanha.

O dado medido pelo instituto alemão Ifo subiu levemente para 106,8 em fevereiro, de 106,7 em janeiro, mas ficou abaixo da expectativa de analistas, que previam 107,7.

Além disso, no noticiário corporativo, o HSBC informou que teve lucro líquido de US$ 13,69 bilhões em 2014, 16% menor que o ganho de US$ 16,2 bilhões registrado no ano anterior.

O resultado do banco britânico foi afetado por custos maiores e uma série de provisões relacionadas a condenações por conduta indevida.

A receita anual do banco teve ligeira alta, a US$ 62 bilhões, de US$ 61,9 bilhões em 2013.

O banco provisionou US$ 1,19 bilhão no ano para acordos, em meio a uma ampla investigação sobre suas atividades nos mercados de câmbio.

Recentemente, o HSBC também foi acusado de ajudar clientes ricos a sonegar impostos por meio de sua subsidiária suíça.

Em reação, o índice FTSE-100, da bolsa de Londres, cedeu 0,04%, aos 6.912,16 pontos, com perda de 4,63% nos papéis do HSBC.

O mercado local também foi pressionado pelo setor de recursos naturais, com a contínua queda nos contratos futuros de petróleo.

Com informações da Dow Jones.

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