Bolsas europeias fecham em alta; Lisboa é exceção
As bolsas foram impulsionadas principalmente pela desistência de Lawrence Summers de concorrer ao cargo de presidente do Fed
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 14h38.
São Paulo - As bolsas europeias começaram a semana com um viés positivo e quase todas fecharam em alta, impulsionadas principalmente pela desistência de Lawrence Summers de concorrer ao cargo de presidente do Federal Reserve e pelo avanço nas negociações sobre a Síria.
Os negócios com renda variável na Europa também foram favorecidos pela vitória dos aliados da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas eleições da Baviera e pelo últimos dados de inflação da zona do euro. O índice pan-europeu STOXX subiu 0,63% nesta segunda-feira, a 313,42 pontos.
O mercado de Lisboa, pressionado por preocupações com o início de uma nova revisão do programa de ajuda português, foi a única exceção e encerrou o dia em terreno negativo.
A notícia de que Summers retirou sua candidatura para comandar o Fed foi comemorada pelos mercados, já que ele é tido como agressivo, ou seja, favorável a uma redução dos estímulos à economia dos EUA.
Com Summers saindo de cena, crescem as chances de Ben Bernanke ser substituído na presidência do banco central norte-americano por sua vice, Janet Yellen, que tem uma postura mais a favor dos estímulos. Na quarta-feira, 18, o Fed vai decidir se começa ou não a reduzir suas compras de bônus, atualmente em US$ 85 bilhões por mês.
No campo macroeconômico europeu, o destaque foi a inflação da zona do euro, que permanece sob controle. Em agosto, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do bloco teve alta anual de 1,3%, abaixo do aumento de 1,6% verificado em julho.
Em Londres, o índice FTSE 100 terminou o pregão com alta de 0,59%, a 6.622,86 pontos. Com a queda dos preços do petróleo, que veio após as últimas novidades sobre a Síria, as ações de empresas aéreas britânicas subiram. Foi o caso da Ryanair (+4%) e EasyJet (+2,4%).
O CAC-40, que reúne as ações mais negociadas em Paris, avançou 0,92%, para 4.152,22 pontos. Se destacaram na bolsa francesa a Gemalto (+3,6%) e a Schneider (+3%).
Animado pela eleição na Baviera, o mercado em Frankfurt teve o melhor desempenho do dia, com ganho de 1,22% no DAX, a 8.613,00 pontos. Ajudaram a impulsionar o índice alemão a HeidelbergCement e a BASF, ambas com alta de 3,7%, e a Frenesius (+2,7%).
Em Milão, o índice FTSE Mib subiu 1,05%, a 17.731,81 pontos, após uma reportagem do La Stampa sugerir que o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi estaria disposto a recuar em sua ameaça de retirar o apoio à coalizão de governo liderada por Enrico Letta. O setor financeiro se destacou na Itália, com ganhos do UBI (+2,4%), UniCredit (+1,8%) e Mediobanca (+1,3%).
Embora o índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, tenha fechado em alta de 0,65%, a 8.999,50 pontos, os destaques no mercado espanhol foram de baixa. O Banco Popular caiu 0,9%, depois de ser rebaixado pelo Goldman Sachs, e a Repsol perdeu 0,8%, após o The Wall Street Journal publicar que a petrolífera está procurando fazer uma aquisição na América do Norte.
Na direção contrária dos demais mercados europeus, a Bolsa de Lisboa fechou em baixa de 0,69%, com o índice PSI 20 a 6.018,30 pontos. Representantes da troica de credores internacionais iniciaram hoje mais uma revisão do programa de ajuda de Portugal, de 78 bilhões de euros, e há preocupações em relação às negociações sobre as metas de déficit fiscal do país. Além disso, pesam as incertezas antes das eleições nacionais do próximo dia 29. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - As bolsas europeias começaram a semana com um viés positivo e quase todas fecharam em alta, impulsionadas principalmente pela desistência de Lawrence Summers de concorrer ao cargo de presidente do Federal Reserve e pelo avanço nas negociações sobre a Síria.
Os negócios com renda variável na Europa também foram favorecidos pela vitória dos aliados da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas eleições da Baviera e pelo últimos dados de inflação da zona do euro. O índice pan-europeu STOXX subiu 0,63% nesta segunda-feira, a 313,42 pontos.
O mercado de Lisboa, pressionado por preocupações com o início de uma nova revisão do programa de ajuda português, foi a única exceção e encerrou o dia em terreno negativo.
A notícia de que Summers retirou sua candidatura para comandar o Fed foi comemorada pelos mercados, já que ele é tido como agressivo, ou seja, favorável a uma redução dos estímulos à economia dos EUA.
Com Summers saindo de cena, crescem as chances de Ben Bernanke ser substituído na presidência do banco central norte-americano por sua vice, Janet Yellen, que tem uma postura mais a favor dos estímulos. Na quarta-feira, 18, o Fed vai decidir se começa ou não a reduzir suas compras de bônus, atualmente em US$ 85 bilhões por mês.
No campo macroeconômico europeu, o destaque foi a inflação da zona do euro, que permanece sob controle. Em agosto, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do bloco teve alta anual de 1,3%, abaixo do aumento de 1,6% verificado em julho.
Em Londres, o índice FTSE 100 terminou o pregão com alta de 0,59%, a 6.622,86 pontos. Com a queda dos preços do petróleo, que veio após as últimas novidades sobre a Síria, as ações de empresas aéreas britânicas subiram. Foi o caso da Ryanair (+4%) e EasyJet (+2,4%).
O CAC-40, que reúne as ações mais negociadas em Paris, avançou 0,92%, para 4.152,22 pontos. Se destacaram na bolsa francesa a Gemalto (+3,6%) e a Schneider (+3%).
Animado pela eleição na Baviera, o mercado em Frankfurt teve o melhor desempenho do dia, com ganho de 1,22% no DAX, a 8.613,00 pontos. Ajudaram a impulsionar o índice alemão a HeidelbergCement e a BASF, ambas com alta de 3,7%, e a Frenesius (+2,7%).
Em Milão, o índice FTSE Mib subiu 1,05%, a 17.731,81 pontos, após uma reportagem do La Stampa sugerir que o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi estaria disposto a recuar em sua ameaça de retirar o apoio à coalizão de governo liderada por Enrico Letta. O setor financeiro se destacou na Itália, com ganhos do UBI (+2,4%), UniCredit (+1,8%) e Mediobanca (+1,3%).
Embora o índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, tenha fechado em alta de 0,65%, a 8.999,50 pontos, os destaques no mercado espanhol foram de baixa. O Banco Popular caiu 0,9%, depois de ser rebaixado pelo Goldman Sachs, e a Repsol perdeu 0,8%, após o The Wall Street Journal publicar que a petrolífera está procurando fazer uma aquisição na América do Norte.
Na direção contrária dos demais mercados europeus, a Bolsa de Lisboa fechou em baixa de 0,69%, com o índice PSI 20 a 6.018,30 pontos. Representantes da troica de credores internacionais iniciaram hoje mais uma revisão do programa de ajuda de Portugal, de 78 bilhões de euros, e há preocupações em relação às negociações sobre as metas de déficit fiscal do país. Além disso, pesam as incertezas antes das eleições nacionais do próximo dia 29. Fonte: Dow Jones Newswires.