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Bolsas europeias fecham em alta com otimismo sobre EUA

Otimismo sobre situação fiscal nos EUA e elevação de rating da Grécia impulsionaram os índices

Bolsa de Frankfurt: melhora no indíce de confiança de empresas alemãs contribuiu para o bom tom dos mercados europeus (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 15h10.

Londres - As bolsas europeias fecham em alta, impulsionadas pelo aumento do otimismo de que um acordo sobre o abismo fiscal será fechado nos EUA e dados da confiança das empresas na Alemanha. Os índices acionários da região também foram impulsionados pela elevação do rating soberano da Grécia, anunciado na terça-feira pela Standard & Poor's.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,42%, ou 1,17 ponto, fechando em 281,63 pontos.

Investidores e analistas acreditam que será alcançado um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos previstos para janeiro nos EUA caso o Congresso não chegue a um consenso sobre como reduzir o déficit do país. Com isso em mente, os investidores demonstraram apetite por risco durante amanhã, fazendo as bolsas europeias e os futuros de Nova York subirem e o euro superar US$ 1,33.

Mas no começo da tarde o diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer, afirmou que o plano B apresentado ontem por Boehner - que consiste em aprovar uma prorrogação nos cortes de impostos para contribuintes que ganham até US$ 1 milhão por ano - coloca muito encargo sobre a classe média e não cobra o suficiente dos ricos.

Entre os dados divulgados nesta quarta-feira na Europa, o Instituto Ifo, da Alemanha, disse que o índice de confiança das empresas da Alemanha subiu para 102,4 em dezembro, de 101,4 em novembro. A previsão dos economistas era de avanço para 102,0.

Na Espanha, o primeiro-ministro Mariano Rajoy afirmou que o governo espanhol decidiu que não vai pedir um pacote de resgate da União Europeia por enquanto, mas se reserva o direito de rever sua posição no futuro. "O fato de que não tomarmos a decisão não significa que nunca a faremos", disse Rajoy no Parlamento. "Há um mecanismo (de ajuda) que está lá porque (o presidente do Banco Central Europeu, Mario) Draghi o disponibilizou para qualquer país usá-lo."


Também colaborou para otimismo dos mercados europeus a decisão da S&P de elevar o rating da Grécia de default seletivo para B-. Os bônus da Grécia atingiram nesta quarta os maiores níveis desde a reestruturação da dívida do país, em março. O preço do bônus com vencimento em 2023 da Grécia subiu para 47,4% do valor de face, o nível mais alto desde a reestruturação da dívida, e o yield (retorno ao investidor) do bônus caiu meio ponto porcentual para 12,16%.

Os serviços públicos na Grécia iniciaram nesta quarta-feira uma greve de 24 horas. A paralisação foi convocada pelos sindicatos para protestar contra os prejuízos sofridos pelo setor público em razão das fortes medidas de austeridades. O setor de transportes foi fortemente afetado. Os trens operam em esquema de emergência e o metrô de Atenas parou de funcionar no horário de pico. Os voos ficarão interrompidos por seis horas.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 25,69 pontos (+0,43%), aos 5.961,59 pontos. A Bolsa de Paris subiu 15,96 pontos (+0,44%), para 3.664,59 pontos. Frankfurt avançou 14,92 pontos (+0,19%), para 7.668,50 pontos. Madri subiu 95,40 pontos (+1,17%), para 8.264,20 pontos. Lisboa teve alta de 43,32 pontos (+0,76%), para 5.731,08 pontos. Milão subiu 177,36 pontos (+1,10%), para 16.332,50 pontos.

Os bancos registraram fortes ganhos. Loyds Banking Group (+4,4%), Royal Bank of Scotland (+3,4%), Barclays (+2,1%), UBI Banca (+4,4%) e UniCredit (+3,2%) e Bankinter (+4,7%).

Do lado negativo, as ações da Merck encerraram em queda de 2,1%, após um tratamento de câncer de pulmão falhar em um teste. Finmeccanica e Pirelli recuaram 0,7%, igualmente, e Fiat caiu 0,3%. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias fecham em alta, impulsionadas pelo aumento do otimismo de que um acordo sobre o abismo fiscal será fechado nos EUA e dados da confiança das empresas na Alemanha. Os índices acionários da região também foram impulsionados pela elevação do rating soberano da Grécia, anunciado na terça-feira pela Standard & Poor's.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,42%, ou 1,17 ponto, fechando em 281,63 pontos.

Investidores e analistas acreditam que será alcançado um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos previstos para janeiro nos EUA caso o Congresso não chegue a um consenso sobre como reduzir o déficit do país. Com isso em mente, os investidores demonstraram apetite por risco durante amanhã, fazendo as bolsas europeias e os futuros de Nova York subirem e o euro superar US$ 1,33.

Mas no começo da tarde o diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer, afirmou que o plano B apresentado ontem por Boehner - que consiste em aprovar uma prorrogação nos cortes de impostos para contribuintes que ganham até US$ 1 milhão por ano - coloca muito encargo sobre a classe média e não cobra o suficiente dos ricos.

Entre os dados divulgados nesta quarta-feira na Europa, o Instituto Ifo, da Alemanha, disse que o índice de confiança das empresas da Alemanha subiu para 102,4 em dezembro, de 101,4 em novembro. A previsão dos economistas era de avanço para 102,0.

Na Espanha, o primeiro-ministro Mariano Rajoy afirmou que o governo espanhol decidiu que não vai pedir um pacote de resgate da União Europeia por enquanto, mas se reserva o direito de rever sua posição no futuro. "O fato de que não tomarmos a decisão não significa que nunca a faremos", disse Rajoy no Parlamento. "Há um mecanismo (de ajuda) que está lá porque (o presidente do Banco Central Europeu, Mario) Draghi o disponibilizou para qualquer país usá-lo."


Também colaborou para otimismo dos mercados europeus a decisão da S&P de elevar o rating da Grécia de default seletivo para B-. Os bônus da Grécia atingiram nesta quarta os maiores níveis desde a reestruturação da dívida do país, em março. O preço do bônus com vencimento em 2023 da Grécia subiu para 47,4% do valor de face, o nível mais alto desde a reestruturação da dívida, e o yield (retorno ao investidor) do bônus caiu meio ponto porcentual para 12,16%.

Os serviços públicos na Grécia iniciaram nesta quarta-feira uma greve de 24 horas. A paralisação foi convocada pelos sindicatos para protestar contra os prejuízos sofridos pelo setor público em razão das fortes medidas de austeridades. O setor de transportes foi fortemente afetado. Os trens operam em esquema de emergência e o metrô de Atenas parou de funcionar no horário de pico. Os voos ficarão interrompidos por seis horas.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 25,69 pontos (+0,43%), aos 5.961,59 pontos. A Bolsa de Paris subiu 15,96 pontos (+0,44%), para 3.664,59 pontos. Frankfurt avançou 14,92 pontos (+0,19%), para 7.668,50 pontos. Madri subiu 95,40 pontos (+1,17%), para 8.264,20 pontos. Lisboa teve alta de 43,32 pontos (+0,76%), para 5.731,08 pontos. Milão subiu 177,36 pontos (+1,10%), para 16.332,50 pontos.

Os bancos registraram fortes ganhos. Loyds Banking Group (+4,4%), Royal Bank of Scotland (+3,4%), Barclays (+2,1%), UBI Banca (+4,4%) e UniCredit (+3,2%) e Bankinter (+4,7%).

Do lado negativo, as ações da Merck encerraram em queda de 2,1%, após um tratamento de câncer de pulmão falhar em um teste. Finmeccanica e Pirelli recuaram 0,7%, igualmente, e Fiat caiu 0,3%. As informações são da Dow Jones.

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