Bolsas europeias fecham em alta com dados alemães
As bolsas da região abriram em queda repercutindo as preocupações sobre notícias do mercado imobiliário chinês
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 15h32.
São Paulo - Os mercados de ações da Europa reverteram uma baixa inicial e fecharam em alta nesta segunda-feira, 24, impulsionados pela melhora na confiança das empresas da Alemanha e pelos avanços em Wall Street, onde o índice S&P 500 registrou uma máxima intraday histórica.
O índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,62%, aos 338,19 pontos, o que marcou o nível de fechamento mais alto desde janeiro de 2008.
As bolsas da região abriram em queda repercutindo as preocupações sobre notícias do mercado imobiliário chinês.
Embora a alta dos preços do setor tenha desacelerado em janeiro pela primeira vez em um ano - subiu 8,98% ante 9,17% em dezembro -, os investidores focaram na informação de que um dos maiores bancos comerciais da China, o Industrial Bank, apertou as condições de empréstimos para o setor imobiliário e indústrias relacionadas.
O cenário revela um aumento dos riscos em ativos e reforça as recentes cautelas sobre o ritmo de desaceleração da economia do gigante asiático.
A reação começou após a divulgação do índice Ifo alemão, quando os mercados apresentaram uma ligeira melhora e parte das bolsas começou a operar em terreno positivo.
O indicador subiu para 111,3 em fevereiro, de 110,6 em janeiro. O número superou a previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que apostava em um pequeno recuo a 110,5.
Contudo, as bolsas não haviam se firmado e a tendência voltou a ser de baixa após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro cair 1,1% em janeiro ante o mês de dezembro. Foi a maior queda mensal da série histórica iniciada em 2001, segundo a Eurostat. Na comparação anual, o CPI subiu 0,8% em janeiro, repetindo o mesmo resultado de dezembro.
Os dados reforçam expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) tome novas medidas de política monetária na reunião do próximo dia 6 de março.
A alta das bolsas europeias só conseguiu se estabelecer - e foi mantida até o final da sessão - após a abertura positiva dos pregões em Nova York. Entre os destaques em Wall Street, o índice S&P 500 operou acima do recorde de fechamento, de 1.848,38 pontos, de 15 de fevereiro.
Segundo os analistas da Marco Intelligence 2 Partners, apesar das quedas ocorridas em janeiro, quando o Federal Reserve começou a reduzir seu programa de estímulo à economia, as ações norte-americanas continuam a acompanhar a expansão do balanço patrimonial do Fed com "precisão assustadora": a cada US$ 100 bilhões em compras de bônus pelo Fed, o S&P 500 sobe cerca de 42 pontos.
Com isso, os principais índices da Europa fecharam todos nas máximas. O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou com alta de 0,41%, a 6.865,86 pontos, e o índice Dax, de Frankfurt, avançou 0,54%, aos 9.708,94 pontos.
Na Alemanha, o destaque ficou por conta dos papéis da Volkswagen, que recuaram 6,5%, depois que os investidores reagiram às cautelosas perspectivas de lucro da montadora na sexta-feira e sua oferta para comprar a parcela de acionistas minoritários na fabricante de caminhões sueca Scania. As ações da Scania subiram 32% na Suécia.
O índice FTSE Mib da Bolsa de Milão encerrou com ganho de 0,42%, aos 2.0477,50 pontos, com otimismo dos investidores sobre o novo governo italiano. Em um discurso antes do voto de confiança no Senado sobre o novo governo, o primeiro-ministro Matteo Renzi se comprometeu a cortar impostos e saldar dívidas comerciais, entre outras medidas.
O índice IBEX 35 de Madri subiu 1,21%, para 10.193,10 pontos, após a agência de classificação de riscos Moody's elevar na sexta-feira o rating do país para Baa2, de Baa3, com perspectiva positiva. A agência disse que a Espanha reequilibrou a economia em direção a um modelo de crescimento mais sustentável e melhorou suas condições de financiamento desde o auge da crise da dívida da zona do euro.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com ganhos de 0,87%, aos 4.419,13 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 1,10%%, a 7.307,70 pontos. Com informações da Dow Jones.
São Paulo - Os mercados de ações da Europa reverteram uma baixa inicial e fecharam em alta nesta segunda-feira, 24, impulsionados pela melhora na confiança das empresas da Alemanha e pelos avanços em Wall Street, onde o índice S&P 500 registrou uma máxima intraday histórica.
O índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,62%, aos 338,19 pontos, o que marcou o nível de fechamento mais alto desde janeiro de 2008.
As bolsas da região abriram em queda repercutindo as preocupações sobre notícias do mercado imobiliário chinês.
Embora a alta dos preços do setor tenha desacelerado em janeiro pela primeira vez em um ano - subiu 8,98% ante 9,17% em dezembro -, os investidores focaram na informação de que um dos maiores bancos comerciais da China, o Industrial Bank, apertou as condições de empréstimos para o setor imobiliário e indústrias relacionadas.
O cenário revela um aumento dos riscos em ativos e reforça as recentes cautelas sobre o ritmo de desaceleração da economia do gigante asiático.
A reação começou após a divulgação do índice Ifo alemão, quando os mercados apresentaram uma ligeira melhora e parte das bolsas começou a operar em terreno positivo.
O indicador subiu para 111,3 em fevereiro, de 110,6 em janeiro. O número superou a previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que apostava em um pequeno recuo a 110,5.
Contudo, as bolsas não haviam se firmado e a tendência voltou a ser de baixa após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro cair 1,1% em janeiro ante o mês de dezembro. Foi a maior queda mensal da série histórica iniciada em 2001, segundo a Eurostat. Na comparação anual, o CPI subiu 0,8% em janeiro, repetindo o mesmo resultado de dezembro.
Os dados reforçam expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) tome novas medidas de política monetária na reunião do próximo dia 6 de março.
A alta das bolsas europeias só conseguiu se estabelecer - e foi mantida até o final da sessão - após a abertura positiva dos pregões em Nova York. Entre os destaques em Wall Street, o índice S&P 500 operou acima do recorde de fechamento, de 1.848,38 pontos, de 15 de fevereiro.
Segundo os analistas da Marco Intelligence 2 Partners, apesar das quedas ocorridas em janeiro, quando o Federal Reserve começou a reduzir seu programa de estímulo à economia, as ações norte-americanas continuam a acompanhar a expansão do balanço patrimonial do Fed com "precisão assustadora": a cada US$ 100 bilhões em compras de bônus pelo Fed, o S&P 500 sobe cerca de 42 pontos.
Com isso, os principais índices da Europa fecharam todos nas máximas. O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou com alta de 0,41%, a 6.865,86 pontos, e o índice Dax, de Frankfurt, avançou 0,54%, aos 9.708,94 pontos.
Na Alemanha, o destaque ficou por conta dos papéis da Volkswagen, que recuaram 6,5%, depois que os investidores reagiram às cautelosas perspectivas de lucro da montadora na sexta-feira e sua oferta para comprar a parcela de acionistas minoritários na fabricante de caminhões sueca Scania. As ações da Scania subiram 32% na Suécia.
O índice FTSE Mib da Bolsa de Milão encerrou com ganho de 0,42%, aos 2.0477,50 pontos, com otimismo dos investidores sobre o novo governo italiano. Em um discurso antes do voto de confiança no Senado sobre o novo governo, o primeiro-ministro Matteo Renzi se comprometeu a cortar impostos e saldar dívidas comerciais, entre outras medidas.
O índice IBEX 35 de Madri subiu 1,21%, para 10.193,10 pontos, após a agência de classificação de riscos Moody's elevar na sexta-feira o rating do país para Baa2, de Baa3, com perspectiva positiva. A agência disse que a Espanha reequilibrou a economia em direção a um modelo de crescimento mais sustentável e melhorou suas condições de financiamento desde o auge da crise da dívida da zona do euro.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com ganhos de 0,87%, aos 4.419,13 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 1,10%%, a 7.307,70 pontos. Com informações da Dow Jones.