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Bolsas europeias caem com receio de ação na Síria

Os receios de uma iminente redução dos estímulos oferecidos pelo Federal Reserve à economia norte-americana também influenciaram

Bolsa de Londres: Londres terminou com baixa de 0,79% no índice FTSE-100, aos 6.440,97 pontos (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 14h35.

Londres - As bolsas da Europa fecharam com quedas expressivas em meio às preocupações com uma possível ação militar dos Estados Unidos na Síria, que se somaram aos receios de uma iminente redução dos estímulos oferecidos pelo Federal Reserve à economia norte-americana. A instabilidade política na Itália também continuou pesando sobre as ações da região.

Diante desse cenário, o aumento no índice IFO de confiança das empresas da Alemanha para 107,5 em agosto, de 106,2 em julho, acabou sendo ignorado pelos participantes dos mercados. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,8% e fechou aos 299,01 pontos, com a maior queda em um dia em termos porcentuais desde o fim de junho.

Londres terminou com baixa de 0,79% no índice FTSE-100, aos 6.440,97 pontos. Antofagasta teve o pior desempenho, com -3,3%, depois de seus resultados semestrais ficarem abaixo do esperado. Na ponta positiva, Petrofac subiu 8,5% após divulgar os resultados do primeiro semestre e anunciar que obteve um contrato.

A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice DAX na mínima, aos 8.242,56 pontos, uma queda de 2,28%. ThyssenKrupp liderou as perdas, com -3,1%, em reação ao rebaixamento da recomendação das ações da empresa de "comprar" para "neutra" pela Nomura.

O índice CAC da Bolsa de Paris também fechou na mínima ao cair 2,42%, para 3.968,73 pontos. As ações do setor financeiro apresentaram as maiores baixas. Société Générale caiu 4,7%, Crédit Agricole recuou 4,2% e BNP Paribas cedeu 3,5%.


Beneficiadas pelo aumento dos preços do petróleo em meio às tensões no Oriente Médio, as petroleiras Technip e Total tiveram as perdas limitadas a 0,2% e 0,7%, respectivamente.

O desempenho mais fraco entre as principais bolsas europeias, porém, foi apresentado por Madri, onde o índice Ibex-35 caiu 2,96%, para 8.394,00 pontos. O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Espanha informou nesta terça-feira, 27, que a contração da atividade econômica do país em 2012 foi maior do que a calculada anteriormente.

O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol teve queda de 1,6% no ano passado, em vez de -1,4%. Banco Popular recuou 7,7%, Banco Sabadell perdeu 6,4% e Bankinter declinou 5,9%.

Em Milão o FTSE MIB teve queda de 2,34%, para 16.579,80 pontos. As preocupações com o futuro do governo da Itália foi refletido no aumento do custo de financiamento no leilão de bônus de dois anos realizado pelo Tesouro Italiano, o que contribuiu para a queda da bolsa. UniCredit caiu 4,2%, Intesa Sanpaolo cedeu 4,4% e Mediobanca recuou 4,6%. A bolsa de Lisboa fechou a sessão com queda de 1,93% no índice PSI-20, para 5.861,80 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas da Europa fecharam com quedas expressivas em meio às preocupações com uma possível ação militar dos Estados Unidos na Síria, que se somaram aos receios de uma iminente redução dos estímulos oferecidos pelo Federal Reserve à economia norte-americana. A instabilidade política na Itália também continuou pesando sobre as ações da região.

Diante desse cenário, o aumento no índice IFO de confiança das empresas da Alemanha para 107,5 em agosto, de 106,2 em julho, acabou sendo ignorado pelos participantes dos mercados. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,8% e fechou aos 299,01 pontos, com a maior queda em um dia em termos porcentuais desde o fim de junho.

Londres terminou com baixa de 0,79% no índice FTSE-100, aos 6.440,97 pontos. Antofagasta teve o pior desempenho, com -3,3%, depois de seus resultados semestrais ficarem abaixo do esperado. Na ponta positiva, Petrofac subiu 8,5% após divulgar os resultados do primeiro semestre e anunciar que obteve um contrato.

A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice DAX na mínima, aos 8.242,56 pontos, uma queda de 2,28%. ThyssenKrupp liderou as perdas, com -3,1%, em reação ao rebaixamento da recomendação das ações da empresa de "comprar" para "neutra" pela Nomura.

O índice CAC da Bolsa de Paris também fechou na mínima ao cair 2,42%, para 3.968,73 pontos. As ações do setor financeiro apresentaram as maiores baixas. Société Générale caiu 4,7%, Crédit Agricole recuou 4,2% e BNP Paribas cedeu 3,5%.


Beneficiadas pelo aumento dos preços do petróleo em meio às tensões no Oriente Médio, as petroleiras Technip e Total tiveram as perdas limitadas a 0,2% e 0,7%, respectivamente.

O desempenho mais fraco entre as principais bolsas europeias, porém, foi apresentado por Madri, onde o índice Ibex-35 caiu 2,96%, para 8.394,00 pontos. O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Espanha informou nesta terça-feira, 27, que a contração da atividade econômica do país em 2012 foi maior do que a calculada anteriormente.

O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol teve queda de 1,6% no ano passado, em vez de -1,4%. Banco Popular recuou 7,7%, Banco Sabadell perdeu 6,4% e Bankinter declinou 5,9%.

Em Milão o FTSE MIB teve queda de 2,34%, para 16.579,80 pontos. As preocupações com o futuro do governo da Itália foi refletido no aumento do custo de financiamento no leilão de bônus de dois anos realizado pelo Tesouro Italiano, o que contribuiu para a queda da bolsa. UniCredit caiu 4,2%, Intesa Sanpaolo cedeu 4,4% e Mediobanca recuou 4,6%. A bolsa de Lisboa fechou a sessão com queda de 1,93% no índice PSI-20, para 5.861,80 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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