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Bolsas europeias avançam com dados da China

O índice Stoxx 600 terminou a sessão com +0,6%, aos 305,92 pontos, resultando em avanço também de 0,6% na semana

Bolsa de Londres: o índice FTSE-100 subiu 0,82%, para 6.583,39 pontos, puxado pelas mineradoras (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 14h37.

Londres - As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira pelo segundo pregão seguido, impulsionadas por uma nova rodada de indicadores considerados bons sobre a economia da China. O índice Stoxx 600 terminou a sessão com +0,6%, aos 305,92 pontos, resultando em avanço também de 0,6% na semana.

A produção industrial da China cresceu 9,7% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, acima da previsão de alta de 9,0%. As vendas no varejo do país subiram 13,2%, também em base anual, e o índice de preços ao consumidor aumentou 2,7%, a mesma variação anual registrada em junho.

Os dados foram divulgados um dia depois de o governo chinês informar que as importações de cobre pelo país tiveram forte expansão em julho.

Das ações com os maiores movimentos no Stoxx 600 esteve a holandesa Royal KPN, que disparou 16% depois de a mexicana América Móvil anunciar uma oferta para comprar a fatia de quase 70% que ainda não possui na empresa por cerca de 7,2 bilhões de euros. Outras companhias de telecomunicação europeias também foram beneficiadas pela notícia.

O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres subiu 0,82%, para 6.583,39 pontos, puxado pelas mineradoras, que foram incentivadas pela expectativa de aumento na demanda da China por commodities.

BHP Billiton avançou 3,4%, Rio Tinto ganhou 5,0% e Anglo American obteve valorização de 6,1%. Por outro lado, Tesco caiu 1,6% em consequência da notícia de que a empresa não está negociando a formação de uma joint venture na China. Na semana, o FTSE-100 acumulou queda de 0.97%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou a sessão com alta de 0,24%, aos 8.338,31 pontos, mas caiu 0,82% na semana. Commerzbank deu sequência aos ganhos da véspera, gerados pela reação positiva ao balanço trimestral do banco, e subiu 3,1%. Lufthansa também foi destaque com ganho de 2,1%, depois de informar que o volume de passageiros da empresa aérea aumentou em julho.


A Bolsa de Paris terminou o dia com avanço de 0,30% e a semana com ganho de 0,76%, aos 4.076,55 pontos. ArcelorMittal subiu 5,5% em razão da expectativa dos investidores de aumento na demanda chinesa por metais. Entre os bancos, Société Générale e Crédit Agricole tiveram altas de 1,5% e 1,1%, respectivamente, embora o BNP Paribas tenha caído 0,4%.

Madri registrou valorização de 0,73% e fechou aos 8.735,50 pontos, acumulando 1,88% de ganho na semana. Operadores afirmaram que as ações foram beneficiadas pela redução dos yields (retorno ao investidor) dos bônus de dez anos da Espanha para menos de 4,5%.

A construtora FCC subiu 8,5%, liderando as altas em meio às expectativas de que conseguirá refinanciar sua dívida sob condições favoráveis. Telefónica avançou 0,3%, com desempenho pior que o de outras companhias de telecomunicação, depois da oferta da América Móvil pela KPN. A unidade alemã da Telefónica pretende seguir adiante com o plano de comprar a E-Plus, unidade alemã da KPN.

O FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 0,23% na sessão e 2,56% na semana, para 17.186,56 pontos. Telecom Itália avançou 1,6% em meio ao bom desempenho das empresas de telecomunicações, enquanto no setor bancário Monte dei Paschi ganhou 1,4% e Intesa Sanpaolo e UniCredit tiveram alta de 0,9%.

Em Lisboa, o PSI-20 fechou na máxima, com alta de 1,82%, aos 5.966,69 pontos. Na semana, o índice obteve valorização de 3,28%. Um dos destaques locais foi a Portugal Telecom, ajudada pelos ganhos da KPN e também pelas expectativas positivas para o balanço trimestral que a empresa divulgará na próxima semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira pelo segundo pregão seguido, impulsionadas por uma nova rodada de indicadores considerados bons sobre a economia da China. O índice Stoxx 600 terminou a sessão com +0,6%, aos 305,92 pontos, resultando em avanço também de 0,6% na semana.

A produção industrial da China cresceu 9,7% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, acima da previsão de alta de 9,0%. As vendas no varejo do país subiram 13,2%, também em base anual, e o índice de preços ao consumidor aumentou 2,7%, a mesma variação anual registrada em junho.

Os dados foram divulgados um dia depois de o governo chinês informar que as importações de cobre pelo país tiveram forte expansão em julho.

Das ações com os maiores movimentos no Stoxx 600 esteve a holandesa Royal KPN, que disparou 16% depois de a mexicana América Móvil anunciar uma oferta para comprar a fatia de quase 70% que ainda não possui na empresa por cerca de 7,2 bilhões de euros. Outras companhias de telecomunicação europeias também foram beneficiadas pela notícia.

O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres subiu 0,82%, para 6.583,39 pontos, puxado pelas mineradoras, que foram incentivadas pela expectativa de aumento na demanda da China por commodities.

BHP Billiton avançou 3,4%, Rio Tinto ganhou 5,0% e Anglo American obteve valorização de 6,1%. Por outro lado, Tesco caiu 1,6% em consequência da notícia de que a empresa não está negociando a formação de uma joint venture na China. Na semana, o FTSE-100 acumulou queda de 0.97%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou a sessão com alta de 0,24%, aos 8.338,31 pontos, mas caiu 0,82% na semana. Commerzbank deu sequência aos ganhos da véspera, gerados pela reação positiva ao balanço trimestral do banco, e subiu 3,1%. Lufthansa também foi destaque com ganho de 2,1%, depois de informar que o volume de passageiros da empresa aérea aumentou em julho.


A Bolsa de Paris terminou o dia com avanço de 0,30% e a semana com ganho de 0,76%, aos 4.076,55 pontos. ArcelorMittal subiu 5,5% em razão da expectativa dos investidores de aumento na demanda chinesa por metais. Entre os bancos, Société Générale e Crédit Agricole tiveram altas de 1,5% e 1,1%, respectivamente, embora o BNP Paribas tenha caído 0,4%.

Madri registrou valorização de 0,73% e fechou aos 8.735,50 pontos, acumulando 1,88% de ganho na semana. Operadores afirmaram que as ações foram beneficiadas pela redução dos yields (retorno ao investidor) dos bônus de dez anos da Espanha para menos de 4,5%.

A construtora FCC subiu 8,5%, liderando as altas em meio às expectativas de que conseguirá refinanciar sua dívida sob condições favoráveis. Telefónica avançou 0,3%, com desempenho pior que o de outras companhias de telecomunicação, depois da oferta da América Móvil pela KPN. A unidade alemã da Telefónica pretende seguir adiante com o plano de comprar a E-Plus, unidade alemã da KPN.

O FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 0,23% na sessão e 2,56% na semana, para 17.186,56 pontos. Telecom Itália avançou 1,6% em meio ao bom desempenho das empresas de telecomunicações, enquanto no setor bancário Monte dei Paschi ganhou 1,4% e Intesa Sanpaolo e UniCredit tiveram alta de 0,9%.

Em Lisboa, o PSI-20 fechou na máxima, com alta de 1,82%, aos 5.966,69 pontos. Na semana, o índice obteve valorização de 3,28%. Um dos destaques locais foi a Portugal Telecom, ajudada pelos ganhos da KPN e também pelas expectativas positivas para o balanço trimestral que a empresa divulgará na próxima semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

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