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Bolsas de NY terminam estáveis com feriado nos EUA

O índice Dow Jones perdeu 0,23 ponto e fechou a 12.815,16 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 19h36.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, após uma sessão volátil com baixo volume de negociação, em função do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos. Sem indicadores econômicos e sem o mercado de bônus, os investidores lutaram para encontrar uma direção.

O índice Dow Jones perdeu 0,23 ponto (0,00%) e fechou a 12.815,16 pontos. O Nasdaq teve queda de 0,61 ponto (0,02%), encerrando a 2.904,26 pontos. E o S&P 500 ganhou 0,15 ponto (0,01%), terminando a sessão aos 1.380,00 pontos.

"Quando existe falta de volume nos mercados, é fácil observar oscilações. Mas, do nosso ponto de vista, nada mudou muito. Na semana passada, nós observamos uma forte pressão de venda. Esta semana, parece que nós tivemos um começo apático", comenta RJ Grant, trader da Keefe Bruyette Woods Inc.

Investidores dizem que os mercados devem provavelmente continuar a girar em torno das notícias sobre as negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem, se não houver acordo no Congresso para evitar tais medidas.


Na semana passada, o presidente Barack Obama reiterou que qualquer acordo teria de resultar em um aumento de impostos para os mais ricos. Já o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, disse que estava aberto a um aumento de receita por meio da eliminação de benefícios tributários. Obama deve se encontrar com os líderes do Congresso para discutir a questão fiscal na sexta-feira (16).

"Com o feriado e os volumes baixos, estávamos suscetíveis a movimentos em uma direção ou outra. Mas a única conversa que estamos tendo com clientes, agora que a temporada de balanços praticamente acabou, é sobre o 'abismo fiscal'", diz Dan Greenhaus, estrategista-chefe global do BTIG.

Na Europa, as Bolsas fecharam em queda, mesmo com a aprovação do orçamento de 2013 no Parlamento da Grécia nesta madrugada. Apesar desse passo positivo, os ministros das Finanças da zona do euro não chegaram a um acordo sobre a liberação da próxima parcela do pacote de resgate destinado ao país. Agora uma nova reunião terá de ser marcada.

No início desta sessão, a operadora da Bolsa de Nova York, a NYSE Euronext, registrou um problema na execução de negócios com mais de 200 ações. Mesmo assim, as ações da própria NYSE fecharam em alta, com ganho de 0,73%, após a operadora ter sua recomendação elevada pela consultora Stifel Nicolaus.

No geral, o setor de telecomunicações fechou no positivo, enquanto as ações de companhias de serviços de utilidade pública registraram perdas. O setor tecnológico também obteve ganhos, com destaque para a Apple, que subiu 0,21%, após anunciar um acordo com a HTC Corp para encerrar disputas judiciais sobre patentes.

Já a Best Buy subiu 0,45%, depois de confirmar a nomeação de Sharon McCollam para o cargo de diretora financeira, a partir do próximo mês. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, após uma sessão volátil com baixo volume de negociação, em função do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos. Sem indicadores econômicos e sem o mercado de bônus, os investidores lutaram para encontrar uma direção.

O índice Dow Jones perdeu 0,23 ponto (0,00%) e fechou a 12.815,16 pontos. O Nasdaq teve queda de 0,61 ponto (0,02%), encerrando a 2.904,26 pontos. E o S&P 500 ganhou 0,15 ponto (0,01%), terminando a sessão aos 1.380,00 pontos.

"Quando existe falta de volume nos mercados, é fácil observar oscilações. Mas, do nosso ponto de vista, nada mudou muito. Na semana passada, nós observamos uma forte pressão de venda. Esta semana, parece que nós tivemos um começo apático", comenta RJ Grant, trader da Keefe Bruyette Woods Inc.

Investidores dizem que os mercados devem provavelmente continuar a girar em torno das notícias sobre as negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem, se não houver acordo no Congresso para evitar tais medidas.


Na semana passada, o presidente Barack Obama reiterou que qualquer acordo teria de resultar em um aumento de impostos para os mais ricos. Já o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, disse que estava aberto a um aumento de receita por meio da eliminação de benefícios tributários. Obama deve se encontrar com os líderes do Congresso para discutir a questão fiscal na sexta-feira (16).

"Com o feriado e os volumes baixos, estávamos suscetíveis a movimentos em uma direção ou outra. Mas a única conversa que estamos tendo com clientes, agora que a temporada de balanços praticamente acabou, é sobre o 'abismo fiscal'", diz Dan Greenhaus, estrategista-chefe global do BTIG.

Na Europa, as Bolsas fecharam em queda, mesmo com a aprovação do orçamento de 2013 no Parlamento da Grécia nesta madrugada. Apesar desse passo positivo, os ministros das Finanças da zona do euro não chegaram a um acordo sobre a liberação da próxima parcela do pacote de resgate destinado ao país. Agora uma nova reunião terá de ser marcada.

No início desta sessão, a operadora da Bolsa de Nova York, a NYSE Euronext, registrou um problema na execução de negócios com mais de 200 ações. Mesmo assim, as ações da própria NYSE fecharam em alta, com ganho de 0,73%, após a operadora ter sua recomendação elevada pela consultora Stifel Nicolaus.

No geral, o setor de telecomunicações fechou no positivo, enquanto as ações de companhias de serviços de utilidade pública registraram perdas. O setor tecnológico também obteve ganhos, com destaque para a Apple, que subiu 0,21%, após anunciar um acordo com a HTC Corp para encerrar disputas judiciais sobre patentes.

Já a Best Buy subiu 0,45%, depois de confirmar a nomeação de Sharon McCollam para o cargo de diretora financeira, a partir do próximo mês. As informações são da Dow Jones.

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