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Bolsas de NY têm leve alta, atentas à Itália

Mercados americanos sobem, mesmo com as tensões na Europa com rumores de uma possível renúncia de Silvio Berlusconi

Dow Jones sobe 0,29%, Nasdaq avança 0,01% e o S&P tem alta de 0,24% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 11h58.

Nova York - As bolsas de Nova York operam em leve alta, em meio às tensões na Europa, onde o principal centro de preocupações neste início de semana é a Itália. Às 12h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,29%, o Nasdaq avançava 0,01%, e o S&P tinha alta de 0,24%.

Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, negou a um jornal local que pretende renunciar, ao contrário do que davam conta os rumores. Ele teria dito ainda que colocará uma revisão do orçamento de 2012 em votação no Parlamento amanhã.

Na Grécia, há uma esperança de que o país comece a entrar nos trilhos após o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, ter voltado atrás no seu pedido de referendo sobre a ajuda financeira da União Europeia e ter informado que pretende renunciar, deixando um governo de coalizão. O anúncio oficial deve ser feito hoje. Em seu lugar, poderá entrar o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos.

O professor de finanças da Booth School of Business da Universidade de Chicago, Raghuram Rajan, disse na semana passada à Agência Estado que Itália e Espanha estão atualmente na "sala de emergência", sendo a Itália em situação mais grave. Segundo ele, é preciso restaurar a confiança desses países, caso contrário, eles serão os próximos a precisar de socorro para não quebrar.

"Eles precisarão de ajuda se os spreads continuarem no nível em que estão agora. Por isso digo que tudo o que possa ser feito no lado político para convencer os mercados de que eles não precisam de ajuda, de que podem gerenciar suas dívidas e honrá-las, trará um grande alívio para a zona do euro", disse.

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Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, negou a um jornal local que pretende renunciar, ao contrário do que davam conta os rumores. Ele teria dito ainda que colocará uma revisão do orçamento de 2012 em votação no Parlamento amanhã.

Na Grécia, há uma esperança de que o país comece a entrar nos trilhos após o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, ter voltado atrás no seu pedido de referendo sobre a ajuda financeira da União Europeia e ter informado que pretende renunciar, deixando um governo de coalizão. O anúncio oficial deve ser feito hoje. Em seu lugar, poderá entrar o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos.

O professor de finanças da Booth School of Business da Universidade de Chicago, Raghuram Rajan, disse na semana passada à Agência Estado que Itália e Espanha estão atualmente na "sala de emergência", sendo a Itália em situação mais grave. Segundo ele, é preciso restaurar a confiança desses países, caso contrário, eles serão os próximos a precisar de socorro para não quebrar.

"Eles precisarão de ajuda se os spreads continuarem no nível em que estão agora. Por isso digo que tudo o que possa ser feito no lado político para convencer os mercados de que eles não precisam de ajuda, de que podem gerenciar suas dívidas e honrá-las, trará um grande alívio para a zona do euro", disse.

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