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Bolsas de NY sobem por esperança de acordo nos EUA

Índices fecharam em alta com as blue chips registrando o primeiro ganho semanal em três semanas

Dow Jones: índice ganhou 111,10 pontos (0,73%), fechando a 12.237,17 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 18h17.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 11, com as blue chips registrando o primeiro ganho semanal em três semanas, à medida que cresce a confiança dos investidores de que haverá um acordo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos e evitar um calote (default) do país.

Nesse cenário, o índice Dow Jones ganhou 111,10 pontos (0,73%), fechando a 12.237,17 pontos. O S&P 500 teve alta de 10,64 pontos (0,63%), para 1.703,20 pontos - maior nível desde 20 de setembro. O Nasdaq avançou 31,12 pontos (0,83%), terminando a sessão a 3.791,87 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones ganhou 1,09% e o S&P 500 teve alta de 0,75%, enquanto o Nasdaq perdeu 0,42%.

Os ganhos sugerem que os investidores estão otimistas de que algum tipo de acordo seja alcançado em Washington. Mais cedo, os republicanos e o governo de Barack Obama iniciaram um segundo dia de negociações sobre um projeto que estenderia o limite de endividamento do país por seis semanas e reabriria o governo federal.

Após uma reunião, a Casa Branca afirmou que Obama tem algumas preocupações relacionadas ao projeto, mas não rejeita diretamente a ideia. Dessa forma, não há nada definido. "O mercado está claramente em rali baseado em expectativas", disse David Lafferty, estrategista da Natixis Global Asset Management. "Acredito que teremos um detalhamento amplo de um acordo este fim de semana."

Uri Landesman, presidente da Platinum Partners, disse que o rali deste pregão e as negociações em Washington escondem fraquezas econômicas mais amplas que devem acabar provocando baixas mais tarde no ano. "Existe muito mais risco do que o que está precificado no mercado", afirmou.

Enquanto isso, o índice preliminar de sentimento do consumidor de outubro, medido pela Universidade de Michigan, caiu a 75,2, da leitura final de 77,5 em setembro. Analistas, porém, previam que o índice recuaria mais, para 75.

No noticiário corporativo, dois grandes bancos divulgaram resultados. O JPMorgan abriu a temporada de balanços financeiros dos EUA com prejuízo líquido de US$ 380 milhões no terceiro trimestre deste ano, em consequência de um aumento de US$ 9,15 bilhões nas provisões para disputas judiciais. As ações do banco encerraram a sessão em baixa de 0,02%.

Já o Wells Fargo anunciou que seu lucro líquido subiu 13% no terceiro trimestre, para o valor recorde de US$ 5,58 bilhões (US$ 0,99 por ação). A receita caiu 3,5%, para US$ 20,48 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam ganho por ação de US$ 0,97 e receita de US$ 20,97 bilhões. No fim dos negócios em Nova York, as ações do Wells Fargo também registraram queda de 0,02%.

Dentre as blue chips, Johnson & Johnson e IBM lideraram os ganhos, com alta de 1,67% e 1,39%, respectivamente. O destaque negativo ficou com Boeing (-0,92%) e DuPont (-0,36%).

Na Europa, a Bolsa de Paris subiu 0,04%, Londres avançou 0,88% e Frankfurt registrou ganho de 0,45%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os ganhos sugerem que os investidores estão otimistas de que algum tipo de acordo seja alcançado em Washington. Mais cedo, os republicanos e o governo de Barack Obama iniciaram um segundo dia de negociações sobre um projeto que estenderia o limite de endividamento do país por seis semanas e reabriria o governo federal.

Após uma reunião, a Casa Branca afirmou que Obama tem algumas preocupações relacionadas ao projeto, mas não rejeita diretamente a ideia. Dessa forma, não há nada definido. "O mercado está claramente em rali baseado em expectativas", disse David Lafferty, estrategista da Natixis Global Asset Management. "Acredito que teremos um detalhamento amplo de um acordo este fim de semana."

Uri Landesman, presidente da Platinum Partners, disse que o rali deste pregão e as negociações em Washington escondem fraquezas econômicas mais amplas que devem acabar provocando baixas mais tarde no ano. "Existe muito mais risco do que o que está precificado no mercado", afirmou.

Enquanto isso, o índice preliminar de sentimento do consumidor de outubro, medido pela Universidade de Michigan, caiu a 75,2, da leitura final de 77,5 em setembro. Analistas, porém, previam que o índice recuaria mais, para 75.

No noticiário corporativo, dois grandes bancos divulgaram resultados. O JPMorgan abriu a temporada de balanços financeiros dos EUA com prejuízo líquido de US$ 380 milhões no terceiro trimestre deste ano, em consequência de um aumento de US$ 9,15 bilhões nas provisões para disputas judiciais. As ações do banco encerraram a sessão em baixa de 0,02%.

Já o Wells Fargo anunciou que seu lucro líquido subiu 13% no terceiro trimestre, para o valor recorde de US$ 5,58 bilhões (US$ 0,99 por ação). A receita caiu 3,5%, para US$ 20,48 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam ganho por ação de US$ 0,97 e receita de US$ 20,97 bilhões. No fim dos negócios em Nova York, as ações do Wells Fargo também registraram queda de 0,02%.

Dentre as blue chips, Johnson & Johnson e IBM lideraram os ganhos, com alta de 1,67% e 1,39%, respectivamente. O destaque negativo ficou com Boeing (-0,92%) e DuPont (-0,36%).

Na Europa, a Bolsa de Paris subiu 0,04%, Londres avançou 0,88% e Frankfurt registrou ganho de 0,45%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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