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Bolsas de Nova York recuam com notícias de China e Portugal

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, diante do cenário internacional nebuloso com mais com um aperto monetário na China e o rebaixamento do rating (nota) de Portugal pela agência de classificação de risco Moody's. Às 10h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,06%, o Nasdaq recuava […]

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 10h44.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, diante do cenário internacional nebuloso com mais com um aperto monetário na China e o rebaixamento do rating (nota) de Portugal pela agência de classificação de risco Moody's. Às 10h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,06%, o Nasdaq recuava 0,11%, e o S&P 500 tinha queda de 0,21%.

Nos Estados Unidos, o foco estará na primeira entrevista à imprensa de Christine Lagarde, nova diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), com início às 10h30 (horário de Brasília). Além disso, o presidente norte-americano, Barack Obama, responderá perguntas de internautas no Twitter sobre economia e empregos, a partir das 15h30.

"Os investidores estão tentando absorver a alta de juros na China e o rebaixamento do rating de Portugal. No entanto, o índice ISM de serviços poderá reverter a fraqueza do mercado se os resultados vierem melhores do que o esperado", disse o economista-chefe da Avalon Partners, Peter Cardillo, à Agência Estado. O Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulga os números sobre a atividade do setor de serviços dos EUA às 11h.

Dados positivos do mercado de trabalho chegaram nesta manhã com o levantamento da consultoria Challenger, Gray & Christmas. Apesar de o número de cortes planejados em junho nos Estados Unidos ter aumentado 11,6%, para 41.432 demissões, no semestre os cortes atingiram 245.806, o menor nível em 11 anos. Os cortes atingiram 223.421 no primeiro semestre de 2000.

Na China, o governo segue na tarefa de tentar segurar a inflação. Hoje, o banco central do país (PBOC, na sigla em inglês) anunciou um aumento nos juros para depósitos e empréstimos em 0,25 ponto porcentual, que passa a valer a partir de amanhã. Desde o ano passado, o PBOC elevou os juros cinco vezes e aumentou 12 vezes a taxa do compulsório dos bancos.

Na Europa, um novo pacote de ajuda para a Grécia continua em negociação, enquanto o país está prestes a explodir para o default (anúncio de não pagamento das dívidas). Hoje, o Instituto Internacional de Finanças (IIF, em inglês) irá discutir em Paris a participação do setor privado no resgate ao país.

Para piorar a percepção sobre a zona do euro, ontem a Moody's rebaixou o rating da dívida soberana de Portugal do grau de investimento para o grau especulativo, ou junk - um sinal de que o país pode ser o próximo da fila a se ver diante do risco de default.

No campo corporativo, a Apple fez encomendas para a nova geração de iPhone, que deve ser lançada no terceiro trimestre. Essa versão seria mais leve e mais fina que o iPhone 4.

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