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Bolsas de NY recuam com dado fraco sobre emprego

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa e os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) caíram para perto da mínima recorde depois de dados mostrarem que a economia dos EUA não criou nem perdeu postos de trabalho em agosto, o que decepcionou os investidores e […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 18h44.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa e os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) caíram para perto da mínima recorde depois de dados mostrarem que a economia dos EUA não criou nem perdeu postos de trabalho em agosto, o que decepcionou os investidores e alimentou receios sobre a possibilidade de uma nova recessão no país.

O Dow Jones caiu 253,31 pontos, ou 2,20%, para 11.240,26 pontos. O Nasdaq recuou 65,71 pontos, ou 2,58%, para 2.480,33 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 30,45 pontos, ou 2,53%, para 1.173,97 pontos. Todos os 10 setores do S&P 500 e os 30 componentes do Dow Jones terminaram o dia em território negativo. Na semana, o Dow Jones fechou em baixa de 0,39%, seguido pelo S&P 500 (-0,24%). O Nasdaq conseguiu subir 0,02%.

No mercado de Treasuries, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,307% ao ano no final da tarde em Nova York, de 3,497% na quinta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,005%, de 2,135% ontem; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 0,207%, de 0,183% ontem. O juro projetado pelas T-Notes de 10 anos chegou a 1,987% ao ano, apenas levemente acima da mínima recorde de 1,974% atingida em 18 de agosto.

Entre os destaques da sessão, a ação do Bank of America perdeu 8,34% depois de o Wall Street Journal afirmar numa reportagem que os reguladores dos EUA pediram ao banco que revelasse quais medidas tomaria caso suas condições piorassem. No acumulado do ano, as ações do Bank of America registram queda de 46%.

O JPMorgan e o Goldman Sachs caíram 4,6% cada em meio à notícia de que a Agência Federal de Financiamento à Habitação dos EUA pretende processar alguns bancos grandes, acusando essas instituições de omitir dos investidores dados sobre a qualidade de títulos lastreados em hipotecas vendidos no auge da crise financeira.

As preocupações do mercado giraram em torno da situação do mercado de trabalho dos EUA. Dados do Departamento do Trabalho do país mostraram que taxa de desemprego ficou estável em agosto na comparação com julho, em 9,1%, mas também revelaram que no mês passado a economia norte-americana não gerou nem perdeu empregos, enquanto analistas previam a criação de 80 mil vagas. Foi a leitura mais fraca desse indicador desde setembro do ano passado, quando houve uma pequena contração no mercado de trabalho dos EUA.

Também pesou sobre as bolsas o fato de o ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, ter dito que a economia do país deve encolher cerca de 5% neste ano - contração mais forte do que a prevista. Ele também negou que sejam necessárias mais medidas de austeridade fiscal para conter o déficit orçamentário, mesmo depois de representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estavam na Grécia para avaliar o progresso do país em relação ao déficit, encerrarem a visita antes do previsto e anunciarem que terão de voltar a Atenas na metade do mês para dar mais tempo às autoridades gregas. As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa e os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) caíram para perto da mínima recorde depois de dados mostrarem que a economia dos EUA não criou nem perdeu postos de trabalho em agosto, o que decepcionou os investidores e alimentou receios sobre a possibilidade de uma nova recessão no país.

O Dow Jones caiu 253,31 pontos, ou 2,20%, para 11.240,26 pontos. O Nasdaq recuou 65,71 pontos, ou 2,58%, para 2.480,33 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 30,45 pontos, ou 2,53%, para 1.173,97 pontos. Todos os 10 setores do S&P 500 e os 30 componentes do Dow Jones terminaram o dia em território negativo. Na semana, o Dow Jones fechou em baixa de 0,39%, seguido pelo S&P 500 (-0,24%). O Nasdaq conseguiu subir 0,02%.

No mercado de Treasuries, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,307% ao ano no final da tarde em Nova York, de 3,497% na quinta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,005%, de 2,135% ontem; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 0,207%, de 0,183% ontem. O juro projetado pelas T-Notes de 10 anos chegou a 1,987% ao ano, apenas levemente acima da mínima recorde de 1,974% atingida em 18 de agosto.

Entre os destaques da sessão, a ação do Bank of America perdeu 8,34% depois de o Wall Street Journal afirmar numa reportagem que os reguladores dos EUA pediram ao banco que revelasse quais medidas tomaria caso suas condições piorassem. No acumulado do ano, as ações do Bank of America registram queda de 46%.

O JPMorgan e o Goldman Sachs caíram 4,6% cada em meio à notícia de que a Agência Federal de Financiamento à Habitação dos EUA pretende processar alguns bancos grandes, acusando essas instituições de omitir dos investidores dados sobre a qualidade de títulos lastreados em hipotecas vendidos no auge da crise financeira.

As preocupações do mercado giraram em torno da situação do mercado de trabalho dos EUA. Dados do Departamento do Trabalho do país mostraram que taxa de desemprego ficou estável em agosto na comparação com julho, em 9,1%, mas também revelaram que no mês passado a economia norte-americana não gerou nem perdeu empregos, enquanto analistas previam a criação de 80 mil vagas. Foi a leitura mais fraca desse indicador desde setembro do ano passado, quando houve uma pequena contração no mercado de trabalho dos EUA.

Também pesou sobre as bolsas o fato de o ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, ter dito que a economia do país deve encolher cerca de 5% neste ano - contração mais forte do que a prevista. Ele também negou que sejam necessárias mais medidas de austeridade fiscal para conter o déficit orçamentário, mesmo depois de representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estavam na Grécia para avaliar o progresso do país em relação ao déficit, encerrarem a visita antes do previsto e anunciarem que terão de voltar a Atenas na metade do mês para dar mais tempo às autoridades gregas. As informações são da Dow Jones.

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