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Bolsas de Nova York recuam após dados de inflação nos EUA

Nova York - As Bolsas de Nova York recuam na manhã de hoje, após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos. A crise econômica na Grécia, que enfrenta uma ameaça de default (não pagamento da dívida pública), também prejudica os negócios. Às 11h00 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,72%, o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h16.

Nova York - As Bolsas de Nova York recuam na manhã de hoje, após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos. A crise econômica na Grécia, que enfrenta uma ameaça de default (não pagamento da dívida pública), também prejudica os negócios. Às 11h00 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,72%, o Nasdaq caía 0,60% e o S&P-500 registrava baixa de 0,69%.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em maio nos EUA, na comparação com abril, acima da previsão de alta de 0,1%. Já o núcleo do CPI teve alta de 0,3% no período, superando estimativa de alta de 0,2%. O CPI subiu 3,6% nos últimos 12 meses e, ao mesmo tempo, a economia continua dando sinais de fraqueza. Outro dado pouco animador de hoje foi o índice Empire State de atividade industrial do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Nova York, que recuou para -7,79 em junho, ante 11,88 em maio. A previsão era de uma leitura postiva de 12,00.

Sem um desfecho para a ajuda financeira ao governo grego, a situação fica cada vez mais nebulosa naquele país e turva o cenário das nações periféricas. Hoje os contratos de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês), que representam o custo de proteção contra o não pagamento da dívida, da Grécia, de Portugal e da Irlanda bateram novo recorde. Nas ruas de Atenas, o povo segue com protestos contra medidas de austeridade.

A agência Moody's alertou hoje que pode rebaixar o rating (classificação de risco de crédito) dos três maiores bancos franceses listados na Bolsa de Paris - o BNP Paribas, o Credit Agricole e o Société Générale -, por causa da exposição à dívida soberana da Grécia. Segundo a agência, as notas de outros bancos poderão ser colocadas em revisão nas próximas semanas. Já a S&P rebaixou o rating de quatro bancos gregos de B para CCC, com perspectiva negativa, refletindo a piora da capacidade de financiamento da Grécia e o maior risco de reestruturação da dívida do país. Esta semana, a S&P já havia cortado o rating de longo prazo da Grécia de B para CCC, com perspectiva negativa.

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Nova York - As Bolsas de Nova York recuam na manhã de hoje, após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos. A crise econômica na Grécia, que enfrenta uma ameaça de default (não pagamento da dívida pública), também prejudica os negócios. Às 11h00 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,72%, o Nasdaq caía 0,60% e o S&P-500 registrava baixa de 0,69%.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em maio nos EUA, na comparação com abril, acima da previsão de alta de 0,1%. Já o núcleo do CPI teve alta de 0,3% no período, superando estimativa de alta de 0,2%. O CPI subiu 3,6% nos últimos 12 meses e, ao mesmo tempo, a economia continua dando sinais de fraqueza. Outro dado pouco animador de hoje foi o índice Empire State de atividade industrial do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Nova York, que recuou para -7,79 em junho, ante 11,88 em maio. A previsão era de uma leitura postiva de 12,00.

Sem um desfecho para a ajuda financeira ao governo grego, a situação fica cada vez mais nebulosa naquele país e turva o cenário das nações periféricas. Hoje os contratos de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês), que representam o custo de proteção contra o não pagamento da dívida, da Grécia, de Portugal e da Irlanda bateram novo recorde. Nas ruas de Atenas, o povo segue com protestos contra medidas de austeridade.

A agência Moody's alertou hoje que pode rebaixar o rating (classificação de risco de crédito) dos três maiores bancos franceses listados na Bolsa de Paris - o BNP Paribas, o Credit Agricole e o Société Générale -, por causa da exposição à dívida soberana da Grécia. Segundo a agência, as notas de outros bancos poderão ser colocadas em revisão nas próximas semanas. Já a S&P rebaixou o rating de quatro bancos gregos de B para CCC, com perspectiva negativa, refletindo a piora da capacidade de financiamento da Grécia e o maior risco de reestruturação da dívida do país. Esta semana, a S&P já havia cortado o rating de longo prazo da Grécia de B para CCC, com perspectiva negativa.

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