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Bolsas de NY fecham em baixa com alta do petróleo

Por Gustavo Nicoletta Nova York - A divulgação de uma previsão menor que a esperada da Hewlett-Packard (HP) sobre os resultados dos próximos meses e o avanço nos preços do petróleo para perto de US$ 100 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) pesaram sobre os índices do mercado de ações […]

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 17h55.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - A divulgação de uma previsão menor que a esperada da Hewlett-Packard (HP) sobre os resultados dos próximos meses e o avanço nos preços do petróleo para perto de US$ 100 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) pesaram sobre os índices do mercado de ações dos EUA, que fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira.

O Dow Jones caiu 107,01 pontos, ou -0,88%, para 12.105,78 pontos, puxado principalmente pelo declínio de 9,62% nas ações da HP. A companhia divulgou ontem após o fechamento do mercado que seu lucro do primeiro trimestre fiscal cresceu 16% na comparação com igual período do ano anterior, mas anunciou estimativas de lucro e de receita para o segundo trimestre fiscal que decepcionaram o mercado.

Entre os demais índices, o Nasdaq recuou 33,43 pontos, ou -1,21%, para 2.722,99 pontos. O S&P-500 teve queda de 8,04 pontos, ou -0,61%, para 1.307,40 pontos.

As ações do segmento de energia fecharam em alta, em sua maioria, beneficiadas pelo forte avanço nos preços do petróleo - resultado do aumento na tensão entre as forças de segurança da Líbia e os opositores do governo de Muamar Kadafi. Na Nymex, o contrato do petróleo para abril subiu 2,81%, para US$ 98,10 por barril, mas durante os negócios chegou a atingir US$ 100 por barril pela primeira vez desde outubro de 2008.

As ações da Chevron e da ExxonMobil valorizaram respectivamente 1,94% e 1,91%, enquanto as da Chesapeake Energy tiveram alta de 7,25%. Em outros setores, no entanto, pesou a preocupação com a possibilidade de os preços elevados do petróleo prejudicarem a recuperação da economia mundial.

Dados divulgados hoje mostraram que as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA cresceram 2,7% em janeiro, mas que os preços das moradias seguem em baixa. As informações são da Dow Jones.

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