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Bolsas de NY devem iniciar mês com realização de lucro

A agenda de indicadores desta segunda-feira nos EUA traz as encomendas à indústria em dezembro

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro recuava 0,44%, o Nasdaq tinha baixa de 0,44% e o S&P 500 perdia 0,38% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir a sessão em baixa, com um movimento de realização de lucro após as máximas em vários anos atingidas na semana passada. Em uma segunda-feira com agenda menos intensa nos Estados Unidos, o escândalo político na Espanha é uma das justificativas dos investidores para realizar ganhos.

Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro recuava 0,44%, o Nasdaq tinha baixa de 0,44% e o S&P 500 perdia 0,38%.

A agenda de indicadores desta segunda-feira nos EUA traz as encomendas à indústria em dezembro. A expectativa dos economistas é de crescimento de 2,3%. Se confirmado, o número marca uma recuperação desses pedidos, pois em novembro o indicador ficou estável.

Com o anúncio de indicadores mais importantes na semana passada, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, e com os balanços corporativos mais esperados já divulgados, incluindo os grandes bancos, petroleiras e empresas como Facebook e Apple, os estrategistas veem uma maior possibilidade de realização de lucros neste início de mês.

O estrategista do banco de investimento canadense Canaccord Genuity, Tony Dwyer, destaca em um relatório enviado a clientes que, após as valorizações que tiveram em janeiro, os índices das bolsas norte-americanas entraram em uma área "perigosa", em que uma correção de preços seria "natural" e "esperada". Para Dwyer, uma realização de lucros tende a ser temporária.

O Dow Jones subiu 6,1% em janeiro e está muito próximo do nível mais alto que já bateu, 14.165 pontos, em outubro de 2007. O S&P 500 também está muito próximo do seu nível histórico, 1.565 pontos, atingindo no final de 2007.


Na Europa, a notícia do final de semana de um suposto esquema de corrupção e caixa dois do Partido Popular, que beneficiou o primeiro-ministro Mariano Rajoy, ajuda a influenciar negativamente os mercados. A notícia é um sinalizador de que o risco político precisa sempre estar no radar na Europa, segundo um relatório do Deutsche Bank.

Nas notícias corporativas, a maior expectativa de hoje é sobre o possível anúncio de venda da fabricante de computadores Dell. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners, mas o fundador da empresa, Michael Dell, também participaria da operação.

Com a transação, o capital da companhia seria fechado. Segundo a imprensa norte-americana, as negociações continuaram no final de semana. No pré-mercado, o papel da empresa perdia 0,15% por volta das 12h15.

As ações do Facebook operavam em queda de 1,78%, a US$ 29,20. O jornal financeiro Barron's publicou uma análise das ações da rede social, na edição desta semana, em que destaca que os papéis estão sobrevalorizados e que ação não vale mais que US$ 25,00.

O dia hoje terá cinco balanços de empresas, mas a maioria é de companhias regionais ou de menor porte. Um das mais conhecidas é a Anadarko Petroleum, com sede no Texas, que libera seus números após o fechamento do mercado.

A expectativa é que o lucro por ação seja de US$ 0,72 no quarto trimestre, abaixo dos US$ 0,85 do mesmo período do ano passado. No pré-mercado, o papel recuava 0,22% no horário citado acima.

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Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir a sessão em baixa, com um movimento de realização de lucro após as máximas em vários anos atingidas na semana passada. Em uma segunda-feira com agenda menos intensa nos Estados Unidos, o escândalo político na Espanha é uma das justificativas dos investidores para realizar ganhos.

Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro recuava 0,44%, o Nasdaq tinha baixa de 0,44% e o S&P 500 perdia 0,38%.

A agenda de indicadores desta segunda-feira nos EUA traz as encomendas à indústria em dezembro. A expectativa dos economistas é de crescimento de 2,3%. Se confirmado, o número marca uma recuperação desses pedidos, pois em novembro o indicador ficou estável.

Com o anúncio de indicadores mais importantes na semana passada, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, e com os balanços corporativos mais esperados já divulgados, incluindo os grandes bancos, petroleiras e empresas como Facebook e Apple, os estrategistas veem uma maior possibilidade de realização de lucros neste início de mês.

O estrategista do banco de investimento canadense Canaccord Genuity, Tony Dwyer, destaca em um relatório enviado a clientes que, após as valorizações que tiveram em janeiro, os índices das bolsas norte-americanas entraram em uma área "perigosa", em que uma correção de preços seria "natural" e "esperada". Para Dwyer, uma realização de lucros tende a ser temporária.

O Dow Jones subiu 6,1% em janeiro e está muito próximo do nível mais alto que já bateu, 14.165 pontos, em outubro de 2007. O S&P 500 também está muito próximo do seu nível histórico, 1.565 pontos, atingindo no final de 2007.


Na Europa, a notícia do final de semana de um suposto esquema de corrupção e caixa dois do Partido Popular, que beneficiou o primeiro-ministro Mariano Rajoy, ajuda a influenciar negativamente os mercados. A notícia é um sinalizador de que o risco político precisa sempre estar no radar na Europa, segundo um relatório do Deutsche Bank.

Nas notícias corporativas, a maior expectativa de hoje é sobre o possível anúncio de venda da fabricante de computadores Dell. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners, mas o fundador da empresa, Michael Dell, também participaria da operação.

Com a transação, o capital da companhia seria fechado. Segundo a imprensa norte-americana, as negociações continuaram no final de semana. No pré-mercado, o papel da empresa perdia 0,15% por volta das 12h15.

As ações do Facebook operavam em queda de 1,78%, a US$ 29,20. O jornal financeiro Barron's publicou uma análise das ações da rede social, na edição desta semana, em que destaca que os papéis estão sobrevalorizados e que ação não vale mais que US$ 25,00.

O dia hoje terá cinco balanços de empresas, mas a maioria é de companhias regionais ou de menor porte. Um das mais conhecidas é a Anadarko Petroleum, com sede no Texas, que libera seus números após o fechamento do mercado.

A expectativa é que o lucro por ação seja de US$ 0,72 no quarto trimestre, abaixo dos US$ 0,85 do mesmo período do ano passado. No pré-mercado, o papel recuava 0,22% no horário citado acima.

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