Bolsas de NY devem abrir em queda após alerta da Fitch
Nesta terça, a agência de classificação disse que um eventual atraso na elevação do teto da dívida dos EUA levaria a uma revisão formal dos ratings soberanos do país
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir a terça-feira em baixa, em um dia agitado no mercado financeiro, com vários indicadores, discursos e notícias de empresas.
Mesmo com dados das vendas de varejo em dezembro melhores que o previsto, um comunicado da Fitch dizendo que o rating dos Estados Unidos vai ser revisto caso não se chegue a um acordo para elevar o teto da dívida contribui para a queda dos índices no pré-mercado.
Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,31%, o Nasdaq tinha baixa de 0,39% e o S&P recuava 0,35%.
Os dados das vendas no varejo em dezembro mostraram crescimento de 0,5%, acima do esperado pelo consenso dos economistas (+0,2%). O mês de dezembro é a segunda principal data para o comércio norte-americano, atrás apenas da Black Friday (que geralmente ocorre no fim de novembro), de acordo com a ShopperTrak, empresa que faz levantamento de fluxo de pessoas em lojas.
Nesta segunda-feira (14), a consultoria divulgou crescimento de 1,2% ante o mesmo mês de 2011 no tráfego de pessoas nas lojas dos EUA.
Os economistas do Bank of America Merrill Lynch destacam que esperavam um crescimento mais fraco do varejo em dezembro, pois o início do mês passado sinalizava um Natal mais morno, em meio às incertezas sobre as discussões políticas do abismo fiscal. Por isso, o número surpreendeu.
Também foi divulgado nesta terça o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) que teve redução de 0,2% em dezembro, superior ao que se esperava (queda de 0,1%). Já o índice de atividade industrial regional Empire State, calculado pelo Federal Reserve de Nova York, caiu de -7,30 em dezembro para -7,78 em janeiro, no sexto mês consecutivo em que o indicador fica negativo.
Entre os dirigentes regionais do Federal Reserve, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, defendeu em pronunciamento nesta terça que a política de estímulos continue, ressaltando que essa estratégia foi essencial para estimular o crescimento de alguns setores e ajudar a economia a se reaquecer.
Mesmo com os indicadores sendo divulgados, os estrategistas lembram que o assunto mesmo que Wall Street está interessado é nas discussões sobre a elevação do teto da dívida, que precisam ser feitas até início de março. Nesta segunda, o presidente Barack Obama pediu aos republicanos para aprovarem um aumento no teto.
No início da noite, o presidente do Fed, Ben Bernanke, voltou a tocar no assunto e pediu para que os partidos cheguem a um acordo e elevem o limite.
Nesta terça, a agência de classificação de risco Fitch disse em um comunicado à imprensa que um eventual atraso na elevação do teto da dívida dos EUA levaria a uma revisão formal dos ratings soberanos do país.
Nas notícias corporativas, os papéis do Facebook caíam 1,19% por volta das 12h15 no pré-mercado. A empresa faz nesta terça em sua sede na Califórnia uma entrevista coletiva para algum anúncio que ainda não se sabe o que é. No convite aos jornalistas, o Facebook dizia apenas "venha e veja o que estamos construindo". Isso foi suficiente para fazer os papéis dispararem na semana passada, em meio a especulações sobre o que a companhia pode anunciar.
Fala-se em alguma coisa relacionada a celulares. Outra aposta é um serviço de buscas próprio. Também comenta-se que pode ser um serviço de compartilhamento de música ou de comércio eletrônico.
No setor de varejo, as ações de empresas operavam em baixa no pré-mercado, mesmo com os números de dezembro surpreendendo. O papel da Amazon.com recuava 0,56% e a ação da Best Buy caía 1,04%. Já o papel da fabricante de computadores Dell, que nesta segunda disparou 13% com rumores de que a empresa seria vendida a fundos de private equity, subia 3,09% por volta das 12h15.
Em relatórios a clientes, bancos e corretoras de Wall Street comentam que a empresa ainda vai seguir hoje no centro das atenções.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir a terça-feira em baixa, em um dia agitado no mercado financeiro, com vários indicadores, discursos e notícias de empresas.
Mesmo com dados das vendas de varejo em dezembro melhores que o previsto, um comunicado da Fitch dizendo que o rating dos Estados Unidos vai ser revisto caso não se chegue a um acordo para elevar o teto da dívida contribui para a queda dos índices no pré-mercado.
Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,31%, o Nasdaq tinha baixa de 0,39% e o S&P recuava 0,35%.
Os dados das vendas no varejo em dezembro mostraram crescimento de 0,5%, acima do esperado pelo consenso dos economistas (+0,2%). O mês de dezembro é a segunda principal data para o comércio norte-americano, atrás apenas da Black Friday (que geralmente ocorre no fim de novembro), de acordo com a ShopperTrak, empresa que faz levantamento de fluxo de pessoas em lojas.
Nesta segunda-feira (14), a consultoria divulgou crescimento de 1,2% ante o mesmo mês de 2011 no tráfego de pessoas nas lojas dos EUA.
Os economistas do Bank of America Merrill Lynch destacam que esperavam um crescimento mais fraco do varejo em dezembro, pois o início do mês passado sinalizava um Natal mais morno, em meio às incertezas sobre as discussões políticas do abismo fiscal. Por isso, o número surpreendeu.
Também foi divulgado nesta terça o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) que teve redução de 0,2% em dezembro, superior ao que se esperava (queda de 0,1%). Já o índice de atividade industrial regional Empire State, calculado pelo Federal Reserve de Nova York, caiu de -7,30 em dezembro para -7,78 em janeiro, no sexto mês consecutivo em que o indicador fica negativo.
Entre os dirigentes regionais do Federal Reserve, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, defendeu em pronunciamento nesta terça que a política de estímulos continue, ressaltando que essa estratégia foi essencial para estimular o crescimento de alguns setores e ajudar a economia a se reaquecer.
Mesmo com os indicadores sendo divulgados, os estrategistas lembram que o assunto mesmo que Wall Street está interessado é nas discussões sobre a elevação do teto da dívida, que precisam ser feitas até início de março. Nesta segunda, o presidente Barack Obama pediu aos republicanos para aprovarem um aumento no teto.
No início da noite, o presidente do Fed, Ben Bernanke, voltou a tocar no assunto e pediu para que os partidos cheguem a um acordo e elevem o limite.
Nesta terça, a agência de classificação de risco Fitch disse em um comunicado à imprensa que um eventual atraso na elevação do teto da dívida dos EUA levaria a uma revisão formal dos ratings soberanos do país.
Nas notícias corporativas, os papéis do Facebook caíam 1,19% por volta das 12h15 no pré-mercado. A empresa faz nesta terça em sua sede na Califórnia uma entrevista coletiva para algum anúncio que ainda não se sabe o que é. No convite aos jornalistas, o Facebook dizia apenas "venha e veja o que estamos construindo". Isso foi suficiente para fazer os papéis dispararem na semana passada, em meio a especulações sobre o que a companhia pode anunciar.
Fala-se em alguma coisa relacionada a celulares. Outra aposta é um serviço de buscas próprio. Também comenta-se que pode ser um serviço de compartilhamento de música ou de comércio eletrônico.
No setor de varejo, as ações de empresas operavam em baixa no pré-mercado, mesmo com os números de dezembro surpreendendo. O papel da Amazon.com recuava 0,56% e a ação da Best Buy caía 1,04%. Já o papel da fabricante de computadores Dell, que nesta segunda disparou 13% com rumores de que a empresa seria vendida a fundos de private equity, subia 3,09% por volta das 12h15.
Em relatórios a clientes, bancos e corretoras de Wall Street comentam que a empresa ainda vai seguir hoje no centro das atenções.