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Bolsas de Nova York abrem perto da estabilidade

Nova York - As bolsas de Nova York abriram perto da estabilidade, em meio aos receios de que a crise de dívida europeia esteja se espalhando. Essas preocupações ofuscaram o bom início da temporada de balanços do segundo trimestre nos Estados Unidos, com os resultados divulgados ontem pela Alcoa. Hoje, às 10h33 (horário de Brasília), […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 10h50.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram perto da estabilidade, em meio aos receios de que a crise de dívida europeia esteja se espalhando. Essas preocupações ofuscaram o bom início da temporada de balanços do segundo trimestre nos Estados Unidos, com os resultados divulgados ontem pela Alcoa. Hoje, às 10h33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,05%, o Nasdaq recuava 0,14% e o S&P 500 cedia 0,07%.

Na Europa, as fortes quedas observadas nos mercados de ações no começo do dia foram reduzidas ao longo da manhã. O leilão de títulos da Itália foi considerado bem sucedido, embora custoso, e colaborou para aliviar a tensão. Além disso, o ministro de Finanças de Luxemburgo, Luc Frieden, declarou que os países da zona do euro precisam "permanecer unidos" e evitar que qualquer nação tenha "um grande problema".

"Nós faremos tudo. Portanto, não há risco de contágio ou default (não pagamento das dívidas) de um dos membros da zona do euro. Ninguém vai deixar o bloco e nós vamos encontrar os meios, embora difíceis, de estabilizar a região", disse Frieden.

Nos EUA, o indicador econômico divulgado nesta manhã fez pouco para dar sustentação para as ações. O déficit comercial do país aumentou 15,1% em maio, para o nível mais alto em mais de dois anos e meio, a US$ 50,23 bilhões. O resultado ficou bem acima dos US$ 44,5 bilhões previstos pelos analistas. Agora os investidores vão aguardar a publicação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que deve acontecer às 15h (horário de Brasília).

No noticiário corporativo, a Alcoa anunciou ontem lucro em linha com as estimativas, e receita que excedeu as previsões. As ações da companhia caíam no pré-mercado, porém, em meio a certa preocupação com as margens, em razão do aumento dos custos das matérias-primas.

Outro destaque era News Corp., cujas ações classe A subiam no pré-mercado, após a empresa informar que seu conselho de diretores aprovou um programa de recompra de ações no valor de US$ 5 bilhões. O grupo de comunicação planeja comprar US$ 5 bilhões em ações classe A e classe B aos poucos "durante os próximos 12 meses". A News Corp. é dona da Dow Jones e do Wall Street Journal. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - As bolsas de Nova York abriram perto da estabilidade, em meio aos receios de que a crise de dívida europeia esteja se espalhando. Essas preocupações ofuscaram o bom início da temporada de balanços do segundo trimestre nos Estados Unidos, com os resultados divulgados ontem pela Alcoa. Hoje, às 10h33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,05%, o Nasdaq recuava 0,14% e o S&P 500 cedia 0,07%.

Na Europa, as fortes quedas observadas nos mercados de ações no começo do dia foram reduzidas ao longo da manhã. O leilão de títulos da Itália foi considerado bem sucedido, embora custoso, e colaborou para aliviar a tensão. Além disso, o ministro de Finanças de Luxemburgo, Luc Frieden, declarou que os países da zona do euro precisam "permanecer unidos" e evitar que qualquer nação tenha "um grande problema".

"Nós faremos tudo. Portanto, não há risco de contágio ou default (não pagamento das dívidas) de um dos membros da zona do euro. Ninguém vai deixar o bloco e nós vamos encontrar os meios, embora difíceis, de estabilizar a região", disse Frieden.

Nos EUA, o indicador econômico divulgado nesta manhã fez pouco para dar sustentação para as ações. O déficit comercial do país aumentou 15,1% em maio, para o nível mais alto em mais de dois anos e meio, a US$ 50,23 bilhões. O resultado ficou bem acima dos US$ 44,5 bilhões previstos pelos analistas. Agora os investidores vão aguardar a publicação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que deve acontecer às 15h (horário de Brasília).

No noticiário corporativo, a Alcoa anunciou ontem lucro em linha com as estimativas, e receita que excedeu as previsões. As ações da companhia caíam no pré-mercado, porém, em meio a certa preocupação com as margens, em razão do aumento dos custos das matérias-primas.

Outro destaque era News Corp., cujas ações classe A subiam no pré-mercado, após a empresa informar que seu conselho de diretores aprovou um programa de recompra de ações no valor de US$ 5 bilhões. O grupo de comunicação planeja comprar US$ 5 bilhões em ações classe A e classe B aos poucos "durante os próximos 12 meses". A News Corp. é dona da Dow Jones e do Wall Street Journal. As informações são da Dow Jones.

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