Bolsas de Nova York abrem em alta, otimistas com acordo para dívida
Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, após acordo ontem nos Estados Unidos entre republicanos e democratas para elevação do teto da dívida do governo norte-americano. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,07%, o Nasdaq tinha alta de 1,38% e o S&P registrava ganhos de 1,15%. Além […]
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2011 às 10h44.
Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, após acordo ontem nos Estados Unidos entre republicanos e democratas para elevação do teto da dívida do governo norte-americano. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,07%, o Nasdaq tinha alta de 1,38% e o S&P registrava ganhos de 1,15%.
Além do teto da dívida, as atenções da semana estarão nos relatório oficial sobre o mercado de trabalho norte-americano(payroll) de julho, que saem na sexta-feira, e números de vendas das montadoras dos EUA, que serão divulgados amanhã.
O prazo para que o limite da dívida norte-americana seja aumentado termina amanhã. Agora, faltam os dois lados do Congresso votarem esse acordo e as discussões devem ser mais acirradas na Câmara dos Representantes. O acordo prevê a elevação do teto da dívida de US$ 14,3 trilhões em US$ 2,4 trilhões em duas fases e cortes de gastos de US$ 917 bilhões em dez anos. Além disso, um comitê bipartidário ficará responsável por cortar mais US$ 1,5 trilhão em gastos. Se aprovado, o acordo livra o país do risco de moratória (default), mas não necessariamente de um rebaixamento de sua nota AAA, o que mantém os mercados em alerta.
O acordo chega após Obama ter feito muito barulho para ter como aliada a opinião pública, usando inclusive o Twitter, na última sexta-feira, para pedir que os internautas pressionassem os parlamentares que se opunham a um acordo. Para Obama, a aprovação do acordo é crucial, mas ainda assim ele tem um longo caminho pela frente, especialmente se quiser ser reeleito no ano que vem. O impasse em torno da dívida pode ter sido um dos motivos de Obama ter atingido o menor índice de aprovação do seu mandato, de 40%, segundo divulgou o instituto de pesquisa Gallup na sexta-feira. Em junho, o índice estava em 50%.
Mesmo sem o problema do teto da dívida no seu caminho, Obama carrega o peso de uma economia fraca, com taxa de desemprego de 9,2% e criação de empregos lenta. "O problema real, como vimos na Grécia e nos Estados Unidos, é o crescimento. Creio que estamos entrando numa situação diferente que é a do ambiente de redução do déficit e não teremos respostas fáceis pela frente", disse o fundador da consultoria Carn Macro Advisors, Nick Carn, em entrevista esta manhã à rede de TV CBNC. Segundo ele, as principais economias do mundo estão começando um longo e doloroso caminho de austeridade fiscal que deve prejudicar o crescimento global.
Por falar em crescimento, a China continua reduzindo a toada de expansão. O aperto monetário no país fez a atividade industrial chinesa perder força. O PMI oficial caiu para 50,7 em julho, de 50,9 em junho, no quarto declínio mensal consecutivo, enquanto o PMI do HSBC baixou para 49,3 em julho, de 50,1 em junho, o menor nível desde março de 2009.
No pré-mercado, as ações do HSBC subiam 3,93%. O banco informou seu plano de cortar 30 mil postos de trabalho até 2013 para economizar de US$ 2,5 bilhões a US$ 3,5 bilhões. As ações da Ford, que divulga dados de vendas amanhã, subiam 3,36% no pré-mercado.
Os papéis das companhias aéreas também operavam em alta no pré-mercado, com notícias de melhora de recomendação e do acordo sobre o teto da dívida. As ações da Jet Blue subiam 3,55% e as da United Continental tinham alta de 2,70% após as empresas terem tido recomendação elevada para compra. Os papéis da Southwest Airlines subiam 1%.
Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, após acordo ontem nos Estados Unidos entre republicanos e democratas para elevação do teto da dívida do governo norte-americano. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,07%, o Nasdaq tinha alta de 1,38% e o S&P registrava ganhos de 1,15%.
Além do teto da dívida, as atenções da semana estarão nos relatório oficial sobre o mercado de trabalho norte-americano(payroll) de julho, que saem na sexta-feira, e números de vendas das montadoras dos EUA, que serão divulgados amanhã.
O prazo para que o limite da dívida norte-americana seja aumentado termina amanhã. Agora, faltam os dois lados do Congresso votarem esse acordo e as discussões devem ser mais acirradas na Câmara dos Representantes. O acordo prevê a elevação do teto da dívida de US$ 14,3 trilhões em US$ 2,4 trilhões em duas fases e cortes de gastos de US$ 917 bilhões em dez anos. Além disso, um comitê bipartidário ficará responsável por cortar mais US$ 1,5 trilhão em gastos. Se aprovado, o acordo livra o país do risco de moratória (default), mas não necessariamente de um rebaixamento de sua nota AAA, o que mantém os mercados em alerta.
O acordo chega após Obama ter feito muito barulho para ter como aliada a opinião pública, usando inclusive o Twitter, na última sexta-feira, para pedir que os internautas pressionassem os parlamentares que se opunham a um acordo. Para Obama, a aprovação do acordo é crucial, mas ainda assim ele tem um longo caminho pela frente, especialmente se quiser ser reeleito no ano que vem. O impasse em torno da dívida pode ter sido um dos motivos de Obama ter atingido o menor índice de aprovação do seu mandato, de 40%, segundo divulgou o instituto de pesquisa Gallup na sexta-feira. Em junho, o índice estava em 50%.
Mesmo sem o problema do teto da dívida no seu caminho, Obama carrega o peso de uma economia fraca, com taxa de desemprego de 9,2% e criação de empregos lenta. "O problema real, como vimos na Grécia e nos Estados Unidos, é o crescimento. Creio que estamos entrando numa situação diferente que é a do ambiente de redução do déficit e não teremos respostas fáceis pela frente", disse o fundador da consultoria Carn Macro Advisors, Nick Carn, em entrevista esta manhã à rede de TV CBNC. Segundo ele, as principais economias do mundo estão começando um longo e doloroso caminho de austeridade fiscal que deve prejudicar o crescimento global.
Por falar em crescimento, a China continua reduzindo a toada de expansão. O aperto monetário no país fez a atividade industrial chinesa perder força. O PMI oficial caiu para 50,7 em julho, de 50,9 em junho, no quarto declínio mensal consecutivo, enquanto o PMI do HSBC baixou para 49,3 em julho, de 50,1 em junho, o menor nível desde março de 2009.
No pré-mercado, as ações do HSBC subiam 3,93%. O banco informou seu plano de cortar 30 mil postos de trabalho até 2013 para economizar de US$ 2,5 bilhões a US$ 3,5 bilhões. As ações da Ford, que divulga dados de vendas amanhã, subiam 3,36% no pré-mercado.
Os papéis das companhias aéreas também operavam em alta no pré-mercado, com notícias de melhora de recomendação e do acordo sobre o teto da dívida. As ações da Jet Blue subiam 3,55% e as da United Continental tinham alta de 2,70% após as empresas terem tido recomendação elevada para compra. Os papéis da Southwest Airlines subiam 1%.