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Bolsas de NY abrem em alta com auxílio-desemprego

Por Luciana Xavier Nova York - Os pedidos de auxílio-desemprego voltaram a cair mais do que o esperado nos Estados Unidos. As incertezas sobre o ritmo de recuperação dos EUA e do mundo continuam sobre a mesa, mas qualquer dado positivo vindo do ainda enfraquecido mercado de trabalho norte-americano ajuda a fortalecer a confiança do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 07h33.

Por Luciana Xavier

Nova York - Os pedidos de auxílio-desemprego voltaram a cair mais do que o esperado nos Estados Unidos. As incertezas sobre o ritmo de recuperação dos EUA e do mundo continuam sobre a mesa, mas qualquer dado positivo vindo do ainda enfraquecido mercado de trabalho norte-americano ajuda a fortalecer a confiança do investidor.

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Às 10h32 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,84% aos 10.474,22 pontos; o Nasdaq avançava 1,01% para 2.251,64 pontos e o S&P 500 tinha valorização de 1,04% aos 1.110,27 pontos.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 27 mil, muito mais do que os 2 mil esperados pelo mercado, para 451 mil na semana encerrada em 4 de setembro. O número de trabalhadores que continuam a receber o benefício recuou 2 mil para 4,48 milhões na semana até 28 de agosto.

A recuperação global parece estar desacelerando mais do que o esperado por causa do enfraquecimento no crescimento nas economias ricas, disse a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório divulgado hoje. Segundo a organização, os BCs poderão ter que fornecer mais estímulos ou adiar os planos austeridade.

O Banco Central da Inglaterra fez hoje sua parte, mantendo os juros em 0,50%, como era esperado.

Já no Livro Bege, divulgado ontem, o Fed (Federal Reserve, banco central americano) disse que o crescimento dos Estados Unidos desacelerou no verão, com alguns setores, como agricultura e manufaturados, se saindo melhor do que outros, como o imobiliário e o de construção, que ainda mostram muita fraqueza.

No front corporativo, o Goldman Sachs concordou em pagar multa de US$ 27,1 milhões após investigações de autoridades inglesas de que o banco falhou em revelar informações sobre o trader Fabrice Tourre.

A rede de lojas de conveniência 7-Eleven fez uma oferta pela cadeia de conveniência Casey's, que segundo fontes seria de US$ 40 por ação, o que elevaria o valor da companhia para US$ 2 bilhões. A Casey teria dito que a proposta é muito baixa, mas que gostaria de negociar com a 7-Eleven para um potencial acordo.

A BP está procurando dividir a culpa pelo vazamento de petróleo no Golfo do México com a Transocean e Halliburton. Ao mesmo tempo, a Fitch elevou a nota da BP em três degraus, para A, com perspectiva estável, refletindo "o fim da ameaça de mais vazamentos no poço Macondo" e o progresso da petroleira britânica em aumentar sua liquidez para enfrentar os processos judiciais.

O Google revelou ontem um novo instrumento para acelerar as buscas na internet chamado Google Instant, que mostra resultados assim que os usuários começam a digitar o assunto procurado.

A Sony Pictures irá produzir, em parceria com a Disney, séries animadas baseadas nos personagens da Marvel como Iron Man e X-Men, com distribuição no mundo todo.

A rede de fast food McDonald's informou hoje que as vendas subiram 4,6% em agosto nos EUA. As vendas globais cresceram 4,9% em todas as lanchonetes abertas há pelo menos 13 meses, dentro da estimativa do mercado.

A Apple anunciou hoje que irá relaxar as restrições ao desenvolvimento de ferramentas para criar certos aplicativos, os iOS.

Em tempo: o déficit comercial dos EUA teve a maior queda dos últimos 17 meses em julho.

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