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Bolsas de Nova York fecham em direções divergentes

Índice Dow Jones contrariou o viés de alta e encerrou no vermelho, pressionado pelo noticiário corporativo

Nasdaq: índice avançou 28,75 pontos (0,68%), fechando aos 4.272,78 pontos (Andrew Kelly/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 20h22.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 18, apesar de novos dados ruins da economia dos EUA. O índice Dow Jones contrariou o viés de alta e encerrou no vermelho, pressionado pelo noticiário corporativo.

O Dow caiu 23,99 pontos (0,15%) e fechou aos 16.130,40 pontos. Já o S&P 500 ganhou 2,13 pontos (0,12%) e encerrou a sessão aos 1.840,79 pontos. E o Nasdaq avançou 28,75 pontos (0,68%), fechando aos 4.272,78 pontos.

As ações têm avançado em Nova York nas últimas semanas, apesar de uma série de indicadores econômicos mostrar que os EUA iniciaram 2014 com fraqueza maior que a esperada. Os investidores parecem estar confortáveis em atribuir parte da fraqueza ao inverno rigoroso no país.

Nesta terça dois novos dados se juntaram a outros números ruins da economia americana. O índice Empire State, que mede as condições para a atividade industrial em Nova York, recuou para 4,48 neste mês, de 12,51 em janeiro. Analistas previam queda menor, para 8,0. O índice de confiança das construtoras dos EUA também sofreu queda significativa em fevereiro, para 46, ficando bem abaixo da leitura de 56 de janeiro e contrariando a expectativa de estabilidade.

"O mercado está tentando avaliar quanto da recente fraqueza econômica tem relação com o mau tempo", disse Quincy Krosby, estrategista da Prudential Financial. "Deve demorar um tempo até que tenhamos uma série de dados não afetados pelo clima." Segundo ela, porém, a queda nos juros dos Treasuries hoje mostra que alguns investidores não estão convencidos de que a culpa é somente do inverno rigoroso.

No noticiário corporativo, as ações da Coca-Cola, que caíram 3,75%, pressionaram o Dow Jones. A empresa reportou lucro líquido de US$ 1,71 bilhão no quarto trimestre do ano passado, ante um ganho maior de US$ 1,87 bilhão no mesmo período do ano anterior. O setor de telecomunicações também foi destaque negativo.

Na Europa, as bolsas também fecharam sem direção única. Um dado negativo sobre expectativas econômicas na Alemanha e um indicador positivo sobre inflação no Reino Unido contribuíram para a volatilidade da sessão. Além disso, preocupações com a China voltaram a pesar sobre o sentimento do investidor europeu. O PBoC, o banco central chinês, enxugou hoje 48 bilhões de yuans (US$ 7,9 bilhões) do mercado financeiro local, na primeira operação do tipo desde junho do ano passado. A Bolsa de Londres encerrou em alta de 0,90%, Frankfurt ganhou 0,03%, Paris recuou 0,10% e Madri teve queda de 0,75%.

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São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 18, apesar de novos dados ruins da economia dos EUA. O índice Dow Jones contrariou o viés de alta e encerrou no vermelho, pressionado pelo noticiário corporativo.

O Dow caiu 23,99 pontos (0,15%) e fechou aos 16.130,40 pontos. Já o S&P 500 ganhou 2,13 pontos (0,12%) e encerrou a sessão aos 1.840,79 pontos. E o Nasdaq avançou 28,75 pontos (0,68%), fechando aos 4.272,78 pontos.

As ações têm avançado em Nova York nas últimas semanas, apesar de uma série de indicadores econômicos mostrar que os EUA iniciaram 2014 com fraqueza maior que a esperada. Os investidores parecem estar confortáveis em atribuir parte da fraqueza ao inverno rigoroso no país.

Nesta terça dois novos dados se juntaram a outros números ruins da economia americana. O índice Empire State, que mede as condições para a atividade industrial em Nova York, recuou para 4,48 neste mês, de 12,51 em janeiro. Analistas previam queda menor, para 8,0. O índice de confiança das construtoras dos EUA também sofreu queda significativa em fevereiro, para 46, ficando bem abaixo da leitura de 56 de janeiro e contrariando a expectativa de estabilidade.

"O mercado está tentando avaliar quanto da recente fraqueza econômica tem relação com o mau tempo", disse Quincy Krosby, estrategista da Prudential Financial. "Deve demorar um tempo até que tenhamos uma série de dados não afetados pelo clima." Segundo ela, porém, a queda nos juros dos Treasuries hoje mostra que alguns investidores não estão convencidos de que a culpa é somente do inverno rigoroso.

No noticiário corporativo, as ações da Coca-Cola, que caíram 3,75%, pressionaram o Dow Jones. A empresa reportou lucro líquido de US$ 1,71 bilhão no quarto trimestre do ano passado, ante um ganho maior de US$ 1,87 bilhão no mesmo período do ano anterior. O setor de telecomunicações também foi destaque negativo.

Na Europa, as bolsas também fecharam sem direção única. Um dado negativo sobre expectativas econômicas na Alemanha e um indicador positivo sobre inflação no Reino Unido contribuíram para a volatilidade da sessão. Além disso, preocupações com a China voltaram a pesar sobre o sentimento do investidor europeu. O PBoC, o banco central chinês, enxugou hoje 48 bilhões de yuans (US$ 7,9 bilhões) do mercado financeiro local, na primeira operação do tipo desde junho do ano passado. A Bolsa de Londres encerrou em alta de 0,90%, Frankfurt ganhou 0,03%, Paris recuou 0,10% e Madri teve queda de 0,75%.

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