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Bolsas da Europa recuam ante preocupação com Grécia

Londres - As bolsas europeias fecharam uma quarta sessão seguida de baixa, com as preocupações com a situação da dívida grega mantendo o ambiente nervoso nas praças da região. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,5% e fechou aos 272,24 pontos, após acumular queda de 2,6% dos três pregões anteriores. As ações financeiras lideraram as […]

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 15h01.

Londres - As bolsas europeias fecharam uma quarta sessão seguida de baixa, com as preocupações com a situação da dívida grega mantendo o ambiente nervoso nas praças da região. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,5% e fechou aos 272,24 pontos, após acumular queda de 2,6% dos três pregões anteriores.

As ações financeiras lideraram as perdas, especialmente entre bancos dos países da periferia dos Estados Unidos e dos expostos à dívida da Grécia. Os papéis do Credit Agricole fecharam em queda de 2,5% e os do Société Générale caíram 2%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, encerrou assim o dia em queda de 0,70% aos 3.863,40 pontos; em Frankfurt, o Xetra-DAX cedeu 0,34% e fechou aos 7.084,57 pontos. Em Londres, no entanto, o índice FT-100 subiu 0,14% e terminou o pregão aos 5.863,16 pontos, com as mineradoras em destaque de alta. Os papéis da Rio Tinto subiram 1% e os da Antofagasta avançaram 1,2%. No setor bancário, os papéis do Lloyds Banking Group caíram perto de 3,76%, após o executivo-chefe do banco, Antonio Horta-Osorio, dizer que a total recuperação da instituição pode levar até cinco anos.

"Vemos uma continuação do desempenho sem direção da semana passada", disse o estrategista do London Capital Group, Angus Campbell, sobre a falta de um sinal de progresso firme nas negociações sobre a nova ajuda para a Grécia. Ampliando a pressão de venda entre as ações dos bancos esteve uma notícia do The Wall Street Journal de que cresce o apoio de autoridades europeias a um plano que inclui a participação dos credores privados de ampliação nos prazos de vencimento da dívida grega.

Em Atenas, o índice ASE Composite caiu 0,8% e fechou a 1.323,27 pontos; as ações do National Bank of Greece perderam 2,3%.

Em Madri, onde o índice IBEX-35 encerrou em queda 1,24%, aos 10.157,70 pontos, as ações do banco BBVA perderam 2,7%. Na Itália, o índice FTSE Mib recuou 1,37% e fechou aos 20.525,04 pontos. As ações do UBI Banca deslizaram 4% e os do Intesa Sanpaolo recuaram 3%.

Em Portugal, o índice PSI-20 fechou em queda de 1,19% aos 7.520,50 pontos, após as eleições de ontem, quando o Partido Social Democrata, de oposição ao atual governo, saiu vitorioso. Os papéis do Banco Comercial Português recuaram 3,3%.

Entre outras ações, os papéis da alemã Bayer subiram 1,5%, após a companhia informar que os testes da Fase III de seu medicamento Alpharadin chegaram ao final, mostrando significante melhora na vida de pacientes com câncer de próstata. Outras ações de farmacêuticas subiram, como Merck KGaA, que fecharam em alta de 1,1%.

No setor de energia elétrica, os papéis da E.ON caíram 2,2%, após o gabinete alemão aprovar uma série de leis que tornarão possível ao país abandonar o uso de energia nuclear até 2022.

No setor de aviação, as ações das companhias aéreas cederam após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) reduzir sua projeção para o lucro da indústria este ano, citando queda na demanda, uma vez que as companhias aéreas elevaram suas tarifas para conter o custo elevado dos combustíveis. Os papéis da alemã Lufthansa caíram 1%, da Air France-KLM perderam 1,4% e da International Consolidated Airlines Group recuaram 3%. As informações são da Dow Jones.

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