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Bolsas da Europa fecham em leve queda

O índice FTSE, da Bolsa de Londres, perdeu 0,12%, fechando a 6.504,96 pontos

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX sofreu um problema e ficou travado em 8.048,76 pontos, o que representa uma queda de 0,11% ante o fechamento de ontem (REUTERS/Ralph Orlowski)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 14h32.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em leve queda nesta quarta-feira, 10, pressionadas por novos temores com a Itália, o resultado inesperado na balança comercial da China e as expectativas com a fala do presidente do Federal Reserve, nesta tarde.

Mesmo assim, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,09%, fechando a 294,84 pontos.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na terça-feira, 09, o rating de crédito de longo prazo em moeda estrangeira da Itália para BBB, de BBB+. A perspectiva do rating é negativa. Segundo a S&P, o rebaixamento "reflete nossa visão de uma piora maior da perspectiva econômica da Itália, culminando uma década de crescimento real de 0,04% negativo, em média".

Hoje, Beppe Grillo, o ex-comediante cujo Movimento Cinco Estrelas conquistou um quarto dos votos na eleição da Itália em fevereiro, disse que o país precisa reestruturar sua dívida pública de 2 trilhões de euros rapidamente se quiser evitar uma "catástrofe".

Na China, o superávit comercial cresceu para US$ 27,13 bilhões em junho, de US$ 20,43 bilhões em maio. A mediana das projeções de 20 economistas consultados pela Dow Jones era de superávit de US$ 27,75 bilhões. As exportações caíram 3,1% em junho, na comparação com igual mês do ano passado. As importações, por sua vez, recuaram 0,7%.

Os participantes do mercado também aguardam a divulgação da ata da última reunião do Fed e um discurso do presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke ainda nesta quarta.


Nesse cenário, o índice FTSE, da Bolsa de Londres, perdeu 0,12%, fechando a 6.504,96 pontos. As mineradoras lideraram as perdas, pressionadas pelos dados da China (Fresnillo -4,99%, Randgold -2,56%, Antofagasta -0,37% e Anglo American -1,09%).

Em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,08% e fechou a 3.840,53 pontos. Renault teve retração de 0,54% e EADS perdeu 0,52%. Já a Veolia Enviroment ganhou 2,76%, depois de ter sua recomendação elevada por um analista. A EDF continuou a tendência de alta, com ganho de 2,09%, após o governo autorizar um aumento nos preços das tarifas de energia elétrica.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX sofreu um problema e ficou travado em 8.048,76 pontos, o que representa uma queda de 0,11% ante o fechamento de ontem.

Um representante da Deutsche Boerse não soube explicar a causa do problema e disse que a empresa está trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível. Entre os destaques de queda estão Commerzbank, com desvalorização de 1,16%, e E.ON, que caiu 1,11%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 0,72%, para 15.677,26 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 teve queda de 0,25%, a 7.995,00 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,14%, a 5.534,61 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas da Europa fecharam em leve queda nesta quarta-feira, 10, pressionadas por novos temores com a Itália, o resultado inesperado na balança comercial da China e as expectativas com a fala do presidente do Federal Reserve, nesta tarde.

Mesmo assim, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,09%, fechando a 294,84 pontos.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na terça-feira, 09, o rating de crédito de longo prazo em moeda estrangeira da Itália para BBB, de BBB+. A perspectiva do rating é negativa. Segundo a S&P, o rebaixamento "reflete nossa visão de uma piora maior da perspectiva econômica da Itália, culminando uma década de crescimento real de 0,04% negativo, em média".

Hoje, Beppe Grillo, o ex-comediante cujo Movimento Cinco Estrelas conquistou um quarto dos votos na eleição da Itália em fevereiro, disse que o país precisa reestruturar sua dívida pública de 2 trilhões de euros rapidamente se quiser evitar uma "catástrofe".

Na China, o superávit comercial cresceu para US$ 27,13 bilhões em junho, de US$ 20,43 bilhões em maio. A mediana das projeções de 20 economistas consultados pela Dow Jones era de superávit de US$ 27,75 bilhões. As exportações caíram 3,1% em junho, na comparação com igual mês do ano passado. As importações, por sua vez, recuaram 0,7%.

Os participantes do mercado também aguardam a divulgação da ata da última reunião do Fed e um discurso do presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke ainda nesta quarta.


Nesse cenário, o índice FTSE, da Bolsa de Londres, perdeu 0,12%, fechando a 6.504,96 pontos. As mineradoras lideraram as perdas, pressionadas pelos dados da China (Fresnillo -4,99%, Randgold -2,56%, Antofagasta -0,37% e Anglo American -1,09%).

Em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,08% e fechou a 3.840,53 pontos. Renault teve retração de 0,54% e EADS perdeu 0,52%. Já a Veolia Enviroment ganhou 2,76%, depois de ter sua recomendação elevada por um analista. A EDF continuou a tendência de alta, com ganho de 2,09%, após o governo autorizar um aumento nos preços das tarifas de energia elétrica.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX sofreu um problema e ficou travado em 8.048,76 pontos, o que representa uma queda de 0,11% ante o fechamento de ontem.

Um representante da Deutsche Boerse não soube explicar a causa do problema e disse que a empresa está trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível. Entre os destaques de queda estão Commerzbank, com desvalorização de 1,16%, e E.ON, que caiu 1,11%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 0,72%, para 15.677,26 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 teve queda de 0,25%, a 7.995,00 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,14%, a 5.534,61 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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