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Bolsas da Europa fecham em leve alta com Grécia

Mercados se recuperaram após rebaixamento do rating da França pela agência de classificação de risco Moody's

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,65% mesmo após rebaixamento do rating do país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 19h52.

As bolsas da Europa fecharam em leve alta nesta terça-feira, após se recuperarem ao longo do dia das perdas provocadas pelo rebaixamento do rating da França pela Moody's. A exceção foi o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, que fechou em leve baixa. As expectativas de que os credores reunidos em Bruxelas chegarão a um acordo sobre a liberação de uma parcela de ajuda de 44 bilhões de euros para a Grécia animaram os investidores e motivaram a alta. Embora tenham expressado otimismo ao chegarem para a reunião, as autoridades europeias não deram garantia de que haverá uma decisão definitiva sobre a liberação da parcela de socorro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,3%, fechando a 269,49 pontos, após registrar ontem o melhor desempenho diário desde 6 de setembro, quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, revelou detalhes de um programa de compra de bônus ilimitado.

O possível cessar-fogo no conflito entre Israel e palestinos, que já dura uma semana, também animou os investidores, após o anúncio do presidente do Egito, Mohammed Morsi, de que a trégua ocorreria ainda nesta terça-feira.

Além disso, dados positivos sobre os imóveis americanos levantaram os mercados. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos EUA subiu 3,6% em outubro, na comparação com setembro, para a média anual sazonalmente ajustada de 894.000, segundo informou hoje o Departamento do Comércio. A alta contrariou a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de retração de 4,5%, para a taxa anual ajustada sazonalmente de 833 mil. Em relação a outubro do ano passado, as obras aumentaram 41,9%. A leitura marcou a taxa mais alta desde julho de 2008, antes da crise financeira.

"A maior parte das notícias apontam em direções diferentes. Temos bons dados imobiliários nos EUA e o rebaixamento do rating da França. Isso pode indicar que o mercado fixe atenções na França mais do que o costume", disse o estrategista do Saxo Bank Peter Ganry. "Esperamos que a volatilidade aumente a partir de agora e o mercado ainda pode desmoronar se as coisas não derem certo com o 'abismo fiscal' nos EUA."

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,65%, fechando a 3.462,06 pontos. O mercado da França avançou mesmo após o rebaixamento do rating do país, uma vez que os investidores já esperavam que isso acontecesse. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,69%, a 7.172,99 pontos, com BASF (2,3%) e Deutsche Post (1,6%) em destaque.

O índice FTSE, de Londres, teve ganho de 0,18% e fechou a 5.748,10 pontos, recuperando-se bem da mínima da sessão, 5.706,70. O destaque foi a mineradora Xstrata, cujas ações avançaram 3,1% após acionistas anunciarem apoio à fusão com a gigante de commodities Glencore.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,19%, fechando a 7.778,70 pontos após uma alta acelerada no fim da sessão, com o otimismo em relação à ajuda financeira à Grécia. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,48% e fechou a 5.271,77 pontos.

Já o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, fechou em leve baixa de 0,25%, a 15.269,99 pontos. A Fiat pressionou a perda (-5,0%), após o UBS avaliar que a empresa será forçada a conduzir um aumento de capital para ter condições de completar a compra da Chrysler nos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

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As bolsas da Europa fecharam em leve alta nesta terça-feira, após se recuperarem ao longo do dia das perdas provocadas pelo rebaixamento do rating da França pela Moody's. A exceção foi o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, que fechou em leve baixa. As expectativas de que os credores reunidos em Bruxelas chegarão a um acordo sobre a liberação de uma parcela de ajuda de 44 bilhões de euros para a Grécia animaram os investidores e motivaram a alta. Embora tenham expressado otimismo ao chegarem para a reunião, as autoridades europeias não deram garantia de que haverá uma decisão definitiva sobre a liberação da parcela de socorro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,3%, fechando a 269,49 pontos, após registrar ontem o melhor desempenho diário desde 6 de setembro, quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, revelou detalhes de um programa de compra de bônus ilimitado.

O possível cessar-fogo no conflito entre Israel e palestinos, que já dura uma semana, também animou os investidores, após o anúncio do presidente do Egito, Mohammed Morsi, de que a trégua ocorreria ainda nesta terça-feira.

Além disso, dados positivos sobre os imóveis americanos levantaram os mercados. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos EUA subiu 3,6% em outubro, na comparação com setembro, para a média anual sazonalmente ajustada de 894.000, segundo informou hoje o Departamento do Comércio. A alta contrariou a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de retração de 4,5%, para a taxa anual ajustada sazonalmente de 833 mil. Em relação a outubro do ano passado, as obras aumentaram 41,9%. A leitura marcou a taxa mais alta desde julho de 2008, antes da crise financeira.

"A maior parte das notícias apontam em direções diferentes. Temos bons dados imobiliários nos EUA e o rebaixamento do rating da França. Isso pode indicar que o mercado fixe atenções na França mais do que o costume", disse o estrategista do Saxo Bank Peter Ganry. "Esperamos que a volatilidade aumente a partir de agora e o mercado ainda pode desmoronar se as coisas não derem certo com o 'abismo fiscal' nos EUA."

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,65%, fechando a 3.462,06 pontos. O mercado da França avançou mesmo após o rebaixamento do rating do país, uma vez que os investidores já esperavam que isso acontecesse. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,69%, a 7.172,99 pontos, com BASF (2,3%) e Deutsche Post (1,6%) em destaque.

O índice FTSE, de Londres, teve ganho de 0,18% e fechou a 5.748,10 pontos, recuperando-se bem da mínima da sessão, 5.706,70. O destaque foi a mineradora Xstrata, cujas ações avançaram 3,1% após acionistas anunciarem apoio à fusão com a gigante de commodities Glencore.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,19%, fechando a 7.778,70 pontos após uma alta acelerada no fim da sessão, com o otimismo em relação à ajuda financeira à Grécia. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,48% e fechou a 5.271,77 pontos.

Já o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, fechou em leve baixa de 0,25%, a 15.269,99 pontos. A Fiat pressionou a perda (-5,0%), após o UBS avaliar que a empresa será forçada a conduzir um aumento de capital para ter condições de completar a compra da Chrysler nos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

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