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Bolsas da Europa fecham em alta, incitadas pelo setor financeiro

Analistas atribuem o bom humor dos investidores aos planos de Trump de aumentar os investimentos no país

Frankfurt: o índice DAX teve elevação de 1,82%, aos 11.806,05 pontos (REUTERS/Remote/Pawel Kopczynski)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 16h46.

São Paulo --  As bolsas europeias encerraram a quarta-feira, 25, em alta, impulsionadas pelo setor financeiro e na esteira do apetite a risco que levou o índice Dow Jones , da Bolsa de Nova York, a romper a marca dos 20 mil pontos neste pregão.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,26%, aos 366,59 pontos. Em Frankfurt , o índice DAX teve elevação de 1,82%, aos 11.806,05 pontos. As ações do Deutsche Bank saltaram 5,75%, na expectativa de que os resultados trimestrais, que serão apresentados na próxima semana, superem as projeções dos analistas. Ainda circulam no mercado rumores de que a instituição poderá fazer uma oferta pública de ações de sua gestora de recursos.

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No período da manhã, o Santander anunciou lucro maior do que o esperado pelo mercado no quarto trimestre de 2016, o que fez as ações do banco avançarem 4,03%. Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 1,73%, para 9.549,30 pontos. Os papéis do Banco Popular Espanhol tiveram alta de 3,28% e as do CaixaBank saltaram 6,43%.

Em Paris, as ações do Société Générale avançaram 4,32% e as do BNP Paribas subiram 4,16%, contribuindo para a alta de 0,99% do índice CAC-40, que fechou aos 4.877,67 pontos. A Bolsa de Milão subiu 0,42%, para 19.582,23 pontos, com as ações do Unicredit disparando 8,94%.

A Bolsa de Londres encerrou o dia com alta mais modesta, de 0,20%, com o FTSE-100 aos 7.164,43 pontos. Contrabalançando os ganhos do setor financeiro - com Royal Bank of Scotland (+3,41%) e Lloyds (+2,09%) - estão as perdas das mineradoras BHP Billiton (-1,55%) e Fresnillo (-4,18%), com os investidores realizando lucros. Na contramão, Lisboa fechou em leve retração, de 0,07%, aos 4.573,73 pontos.

Além do desempenho positivo das companhias europeias, analistas atribuem o bom humor dos investidores aos planos do recém-empossado presidente dos EUA, Donald Trump , de aumentar os investimentos no país, sobretudo em infraestrutura.

Na terça, Trump determinou o prosseguimento da construção de dois importantes oleodutos - Keystone e Dakota Access. Em reunião com executivos da indústria automobilística, ele prometeu cortar impostos e regulamentações consideradas desnecessárias para facilitar os negócios de interessadas em atuar em solo americano.

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