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Bolsas da Ásia recuam com aversão a risco por petróleo

Embora mostrem tendência de recuperação nesta manhã, as cotações do petróleo sofreram tombo de mais de 5% nos negócios de ontem

Barris de petróleo: as cotações do petróleo sofreram tombo de mais de 5% nos negócios de ontem (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 06h36.

São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta terça-feira, após os preços do petróleo voltarem a despencar, gerando aversão a risco e pesando nas ações de energia e de produtores de matérias-primas.

Embora mostrem tendência de recuperação nesta manhã, as cotações do petróleo sofreram tombo de mais de 5% nos negócios de ontem, atingindo os menores níveis desde 2009, ainda influenciadas pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em reunião no fim da semana passada, de não tomar qualquer iniciativa para reduzir a produção.

Ainda entre as commodities, o minério de ferro atingiu ontem nova mínima em uma década, após cair pela sétima sessão consecutiva, em meio a sinais de demanda fraca das siderúrgicas.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o dia em queda de 0,9%, com o índice S&P/ASX 200 a 5.108,60 pontos, o menor patamar em três semanas. O pregão em Sydney foi pressionado por grandes mineradoras, como BHP Billiton (-5,2%) e Rio Tinto (-4,3%), e por empresas do setor de energia, incluindo Santos (-13%), Origin Energy (-2,7%) e Beach Energy (-5,4%).

Embora o mau humor de hoje na região asiática e do Pacífico tenha se baseado na fraqueza recente do petróleo, também está relacionado à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deverá começar a elevar juros na reunião da próxima semana, segundo Tim Schroeders, gestor de fundos da Pengana Capital em Melbourne.

Enquanto isso, os últimos números da balança comercial da China vieram mistos. Em dólares, as exportações do gigante asiático tiveram queda anual de 6,8% em novembro, maior do que a redução esperada de 5,3%.

Já as importações, também medidas em dólares, recuaram 8,7% na mesma comparação, menos do que o declínio previsto de 11,8%. Na moeda chinesa, o yuan, tanto as exportações quanto as importações caíram menos do que projetavam os analistas.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, recuou 1,9% hoje, a 3.470,07 pontos, também influenciado por papéis de energia, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, caiu 1,8%, a 2.221,27 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 1,34%, a 21.905,13 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex apresentou queda de 1,31%, a 8.343,86 pontos, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 0,75%, a 1.949,04 pontos.

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São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta terça-feira, após os preços do petróleo voltarem a despencar, gerando aversão a risco e pesando nas ações de energia e de produtores de matérias-primas.

Embora mostrem tendência de recuperação nesta manhã, as cotações do petróleo sofreram tombo de mais de 5% nos negócios de ontem, atingindo os menores níveis desde 2009, ainda influenciadas pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em reunião no fim da semana passada, de não tomar qualquer iniciativa para reduzir a produção.

Ainda entre as commodities, o minério de ferro atingiu ontem nova mínima em uma década, após cair pela sétima sessão consecutiva, em meio a sinais de demanda fraca das siderúrgicas.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o dia em queda de 0,9%, com o índice S&P/ASX 200 a 5.108,60 pontos, o menor patamar em três semanas. O pregão em Sydney foi pressionado por grandes mineradoras, como BHP Billiton (-5,2%) e Rio Tinto (-4,3%), e por empresas do setor de energia, incluindo Santos (-13%), Origin Energy (-2,7%) e Beach Energy (-5,4%).

Embora o mau humor de hoje na região asiática e do Pacífico tenha se baseado na fraqueza recente do petróleo, também está relacionado à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deverá começar a elevar juros na reunião da próxima semana, segundo Tim Schroeders, gestor de fundos da Pengana Capital em Melbourne.

Enquanto isso, os últimos números da balança comercial da China vieram mistos. Em dólares, as exportações do gigante asiático tiveram queda anual de 6,8% em novembro, maior do que a redução esperada de 5,3%.

Já as importações, também medidas em dólares, recuaram 8,7% na mesma comparação, menos do que o declínio previsto de 11,8%. Na moeda chinesa, o yuan, tanto as exportações quanto as importações caíram menos do que projetavam os analistas.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, recuou 1,9% hoje, a 3.470,07 pontos, também influenciado por papéis de energia, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, caiu 1,8%, a 2.221,27 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 1,34%, a 21.905,13 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex apresentou queda de 1,31%, a 8.343,86 pontos, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 0,75%, a 1.949,04 pontos.

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