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Bolsas da Ásia ampliam recuperação com avanço dos EUA

O Xangai Composto subiu 4,8%, terminando a sessão a 3.232,35 pontos, após Pequim ter supostamente comprado papéis para sustentar os mercados

Recuperação: o Xangai Composto subiu 4,8%, terminando a sessão a 3.232,35 pontos, após Pequim ter supostamente comprado papéis para sustentar os mercados (Johannes Eisele/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 06h45.

São Paulo - As bolsas asiáticas ampliaram a recuperação recente e fecharam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas por novos sinais de avanço na economia dos EUA .

Na China , o mercado em Xangai teve fortes ganhos pelo segundo pregão consecutivo, em meio a indícios de intervenção do governo e expectativas de que os fundos de pensão passem a investir em ações no curto prazo, mas encerrou uma semana de extrema volatilidade no vermelho.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 4,8%, terminando a sessão a 3.232,35 pontos, após Pequim ter supostamente comprado papéis para sustentar os mercados.

Alguns observadores acreditam que o governo se esforçou para agradar os investidores antes das comemorações do 70º aniversário da Segunda Guerra Mundial, na semana que vem. As bolsas chinesas vão ficar fechadas nos dias 3 e 4 de setembro, em função de um feriado local.

Além disso, autoridades chinesas disseram que os fundos de pensão vão destinar até 2 trilhões de yuans (US$ 312 bilhões) para investimentos, inclusive em ações, assim que possível, segundo o jornal Securities Times.

Ao longo da semana, porém, o Xangai apresentou desvalorização de quase 8%, a segunda seguida, e o índice também acumula perdas pelo terceiro mês consecutivo.

A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 5,4% hoje, a 1.846,83 pontos, enquanto o ChiNext, formado principalmente por startups, teve alta ainda mais expressiva de 6,3%, a 2.082,12 pontos.

A disposição por tomada de risco na Ásia ganhou força após dados encorajadores dos EUA, que confirmam a recuperação da maior economia do mundo.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano foi revisado para cima ontem e mostrou expansão anualizada de 3,7% no segundo trimestre, superando a previsão dos analistas, de ganho de 3,3%.

A avaliação de que a turbulência recente nos mercados financeiros mundiais pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a desistir de começar a elevar os juros básicos a partir da reunião de setembro também favoreceu a mão compradora nos mercados asiáticos.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 3,03%, a 19.136,32 pontos, enquanto na capital sul-coreana, Seul, o Kospi avançou 1,56%, a 1.937,67 pontos, e em Taiwan, o índice Taiex fechou com ganho de 2,5%, a 8.019,18 pontos. Contrariando o viés positivo, Hong Kong terminou o dia em baixa de 1,04%, a 21.612,39 pontos.

Na China, a semana foi marcada por uma série de esforços por parte de Pequim para tentar estabilizar os mercados, que incluíram cortes de juros e compulsórios, injeções de capital no setor financeiro e outras medidas de incentivo.

Preocupações sobre a desaceleração chinesa e seus efeitos na economia mundial têm afetado os mercados desde que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) anunciou a inesperada desvalorização do yuan, em meados de agosto.

A revisão positiva do PIB norte-americano, no entanto, alimentou esperanças de que os EUA possam ancorar o crescimento global.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, também influenciada pelo otimismo com os EUA e pelo avanço nos preços do petróleo, que ontem registram o maior ganho em um único dia desde 2009.

O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, subiu 0,6%, a 5.263,60 pontos. Na semana, o índice australiano teve ganho de 0,9%, embora tenha despencado 4,1% na última segunda-feira.

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Na China , o mercado em Xangai teve fortes ganhos pelo segundo pregão consecutivo, em meio a indícios de intervenção do governo e expectativas de que os fundos de pensão passem a investir em ações no curto prazo, mas encerrou uma semana de extrema volatilidade no vermelho.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 4,8%, terminando a sessão a 3.232,35 pontos, após Pequim ter supostamente comprado papéis para sustentar os mercados.

Alguns observadores acreditam que o governo se esforçou para agradar os investidores antes das comemorações do 70º aniversário da Segunda Guerra Mundial, na semana que vem. As bolsas chinesas vão ficar fechadas nos dias 3 e 4 de setembro, em função de um feriado local.

Além disso, autoridades chinesas disseram que os fundos de pensão vão destinar até 2 trilhões de yuans (US$ 312 bilhões) para investimentos, inclusive em ações, assim que possível, segundo o jornal Securities Times.

Ao longo da semana, porém, o Xangai apresentou desvalorização de quase 8%, a segunda seguida, e o índice também acumula perdas pelo terceiro mês consecutivo.

A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 5,4% hoje, a 1.846,83 pontos, enquanto o ChiNext, formado principalmente por startups, teve alta ainda mais expressiva de 6,3%, a 2.082,12 pontos.

A disposição por tomada de risco na Ásia ganhou força após dados encorajadores dos EUA, que confirmam a recuperação da maior economia do mundo.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano foi revisado para cima ontem e mostrou expansão anualizada de 3,7% no segundo trimestre, superando a previsão dos analistas, de ganho de 3,3%.

A avaliação de que a turbulência recente nos mercados financeiros mundiais pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a desistir de começar a elevar os juros básicos a partir da reunião de setembro também favoreceu a mão compradora nos mercados asiáticos.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 3,03%, a 19.136,32 pontos, enquanto na capital sul-coreana, Seul, o Kospi avançou 1,56%, a 1.937,67 pontos, e em Taiwan, o índice Taiex fechou com ganho de 2,5%, a 8.019,18 pontos. Contrariando o viés positivo, Hong Kong terminou o dia em baixa de 1,04%, a 21.612,39 pontos.

Na China, a semana foi marcada por uma série de esforços por parte de Pequim para tentar estabilizar os mercados, que incluíram cortes de juros e compulsórios, injeções de capital no setor financeiro e outras medidas de incentivo.

Preocupações sobre a desaceleração chinesa e seus efeitos na economia mundial têm afetado os mercados desde que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) anunciou a inesperada desvalorização do yuan, em meados de agosto.

A revisão positiva do PIB norte-americano, no entanto, alimentou esperanças de que os EUA possam ancorar o crescimento global.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, também influenciada pelo otimismo com os EUA e pelo avanço nos preços do petróleo, que ontem registram o maior ganho em um único dia desde 2009.

O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, subiu 0,6%, a 5.263,60 pontos. Na semana, o índice australiano teve ganho de 0,9%, embora tenha despencado 4,1% na última segunda-feira.

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