Bolsas chinesas caem após PMI, mas outras asiáticas sobem
O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 1,8%, a 2.688,85 pontos
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 09h33.
São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com as ações na China e em Hong Kong prejudicadas por novos dados fracos sobre a atividade manufatureira chinesa e outros mercados sustentados por especulação sobre mais estímulos monetários, após o banco central japonês ter anunciado um inesperado corte de juros na semana passada.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial chinês recuou para 49,4 em janeiro, de 49,7 em dezembro, marcando a sexta contração consecutiva, segundo dados oficiais.
O resultado não apenas veio abaixo da expectativa dos analistas, de leve declínio a 49,6, como foi o pior desde agosto de 2012.
Em reação ao indicador fraco, que reforça temores sobre a desaceleração da China, as principais bolsas do país encerraram os negócios em tom negativo.
O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 1,8%, a 2.688,85 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1%, a 1.671,91 pontos.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, seguiu o fraco desempenho das ações na China continental e recuou 0,45%, a 19.595,50 pontos.
O mau humor nos mercados chineses prevaleceu apesar de o PBoC - o BC do país - ter feito hoje nova injeção no sistema financeiro, de 10 bilhões de iuanes (US$ 1,52 bilhão). Na semana passada, o PBoC injetou o volume recorde líquido de 690 bilhões de iuanes por meio operações de mercado aberto.
Recentemente, o PBoC vem intensificando as injeções de capital, com o objetivo de prover liquidez antes do feriado do ano-novo chinês, que será ao longo da próxima semana.
Em outras partes da Ásia, as bolsas ampliaram os ganhos da última sessão, ainda sustentadas pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), na última sexta-feira, de cortar sua taxa de depósitos, de 0,1% para -0,1%, e em meio à avaliação de que outros grandes bancos centrais podem ampliar sua estratégia de estímulos, diante da desaceleração da economia chinesa e da fraqueza nos preços do petróleo.
Para Niv Dagan, diretor executivo da Peak Asset Management, os mercados financeiros estão, particularmente, curiosos em saber como a China vai responder à iniciativa do BC japonês. O gestor de ativos não acredita, porém, que Pequim possa embarcar "numa forte desvalorização" de sua moeda, o iuane.
Em Tóquio, o Nikkei subiu 1,98% hoje, a 17.865,23 pontos, após saltar 2,8% no pregão anterior, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi avançou 0,67%, a 1.924,82 pontos, e em Taiwan, o Taiex teve alta moderada, de 0,1%, a 8.156,96 pontos, após uma sessão volátil.
A valorização no Japão contribuiu para a alta da bolsa australiana, a principal da Oceania. O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, registrou alta de 0,8%, a 5.043,60 pontos.
Contudo, o índice australiano, que no mês passado acumulou perdas de 5,5%, chegou a avançar a 5.073 pontos nos negócios de hoje antes do PMI chinês fraco. A China é o maior parceiro comercial da Austrália.
São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com as ações na China e em Hong Kong prejudicadas por novos dados fracos sobre a atividade manufatureira chinesa e outros mercados sustentados por especulação sobre mais estímulos monetários, após o banco central japonês ter anunciado um inesperado corte de juros na semana passada.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial chinês recuou para 49,4 em janeiro, de 49,7 em dezembro, marcando a sexta contração consecutiva, segundo dados oficiais.
O resultado não apenas veio abaixo da expectativa dos analistas, de leve declínio a 49,6, como foi o pior desde agosto de 2012.
Em reação ao indicador fraco, que reforça temores sobre a desaceleração da China, as principais bolsas do país encerraram os negócios em tom negativo.
O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 1,8%, a 2.688,85 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1%, a 1.671,91 pontos.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, seguiu o fraco desempenho das ações na China continental e recuou 0,45%, a 19.595,50 pontos.
O mau humor nos mercados chineses prevaleceu apesar de o PBoC - o BC do país - ter feito hoje nova injeção no sistema financeiro, de 10 bilhões de iuanes (US$ 1,52 bilhão). Na semana passada, o PBoC injetou o volume recorde líquido de 690 bilhões de iuanes por meio operações de mercado aberto.
Recentemente, o PBoC vem intensificando as injeções de capital, com o objetivo de prover liquidez antes do feriado do ano-novo chinês, que será ao longo da próxima semana.
Em outras partes da Ásia, as bolsas ampliaram os ganhos da última sessão, ainda sustentadas pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), na última sexta-feira, de cortar sua taxa de depósitos, de 0,1% para -0,1%, e em meio à avaliação de que outros grandes bancos centrais podem ampliar sua estratégia de estímulos, diante da desaceleração da economia chinesa e da fraqueza nos preços do petróleo.
Para Niv Dagan, diretor executivo da Peak Asset Management, os mercados financeiros estão, particularmente, curiosos em saber como a China vai responder à iniciativa do BC japonês. O gestor de ativos não acredita, porém, que Pequim possa embarcar "numa forte desvalorização" de sua moeda, o iuane.
Em Tóquio, o Nikkei subiu 1,98% hoje, a 17.865,23 pontos, após saltar 2,8% no pregão anterior, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi avançou 0,67%, a 1.924,82 pontos, e em Taiwan, o Taiex teve alta moderada, de 0,1%, a 8.156,96 pontos, após uma sessão volátil.
A valorização no Japão contribuiu para a alta da bolsa australiana, a principal da Oceania. O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, registrou alta de 0,8%, a 5.043,60 pontos.
Contudo, o índice australiano, que no mês passado acumulou perdas de 5,5%, chegou a avançar a 5.073 pontos nos negócios de hoje antes do PMI chinês fraco. A China é o maior parceiro comercial da Austrália.