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Bolsas caem; economistas vs. Trump…

Bolsas no vermelho O mercado brasileiro ficou fechado nesta quarta-feira por causa do feriado de Finados, mas a ansiedade tomou conta dos investidores mundo afora. Os principais índices fecharam em queda na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos com a escalada de Donald Trump nas pesquisas eleitorais e uma nova reunião inconclusiva do Fed, […]

BOLSA DE NOVA YORK: índices caíram mundo afora com a escalada de Donald Trump nas pesquisas  / Spencer Platt/Getty Images

BOLSA DE NOVA YORK: índices caíram mundo afora com a escalada de Donald Trump nas pesquisas / Spencer Platt/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2016 às 17h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h42.

Bolsas no vermelho

O mercado brasileiro ficou fechado nesta quarta-feira por causa do feriado de Finados, mas a ansiedade tomou conta dos investidores mundo afora. Os principais índices fecharam em queda na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos com a escalada de Donald Trump nas pesquisas eleitorais e uma nova reunião inconclusiva do Fed, o banco central americano. O Dow Jones caiu 0,43%; Nasdaq, 0,93%; Nikkei, perdeu 1,76%; Shangai, 0,63%; Londres, 1,04%. O Brazil Titans 20 Dow Jones, que reúne as 20 ADRs brasileiras mais negociadas em Nova York, despencou 2,28%.

Petróleo despenca

O preço do barril de petróleo caíram 2,9% em Nova York, para 45,34 dólares nesta quarta-feira, acentuando uma semana de quedas. O principal motivo é um recorde histórico de aumento de estoque petróleo nos Estados Unidos – na semana que terminou dia 28, os estoques avançaram 14,4 milhões de barris, a maior taxa em 34 anos. Analistas continuam descrentes de que os países produtores chegarão a um acordo nas próximas semanas para reduzir a produção. Ainda nesta quarta-feira, a Rússia anunciou recordes de produção desde o fim de União Soviética.

Economistas contra Trump

Um grupo de 370 economistas, incluindo oito vencedores do prêmio Nobel, publicaram uma carta no Wall Street Journal nesta quarta-feira pedindo aos eleitores americanos que não votem no republicano Donald Trump nas eleições do dia 8 de novembro. Eles afirmam que Trump repete estatística econômicas falsas, usa a imigração para fugir de temas relevantes e seria um presidente “perigoso e destrutivo”. “É um sentimento de indignação contra um demagogo”, afirmou Robert Shiller, Nobel em 2013 e um dos signatários. O grupo não recomendou diretamente voto em Hillary, mas instou os eleitores a escolherem “um candidato diferente”.

Alibaba vai bem

Superando as expectativas do mercado, a companhia chinesa de comércio online Alibaba teve uma alta de 55% em seu faturamento no segundo trimestre, segundo dados divulgados nesta quarta-feira. A empresa faturou 34,3 bilhões de iuanes (5,07 bilhões de dólares), mostrando que está imune à desaceleração da economia chinesa – que cresceu “apenas” 6,7% ao longo dos últimos trimestres.

Chat da Microsoft

A empresa de tecnologia Microsoft lançou uma ferramenta chamada Microsoft Teams, que promete tornar a comunicação mais fácil entre colaboradores de um documento do que via e-mail. A interface possibilita acesso a chamadas do Skype, edição colaborativa de documentos, emojis e gifs. Imediatamente após o anúncio, a ferramenta foi comparada com a desenvolvida pela startup canadense Slack – usada por nomes como a Nasa e a companhia de comércio online eBay, o Slack já tem 4 milhões de usuários ativos todos os dias e vale 1 bilhão de dólares.

Novidades no Uber

O aplicativo de transporte Uber quer ir além de seu serviço de corridas e deve lançar, nas próximas semanas, ferramentas de integração com agendas, localização de amigos e informações de restaurantes e destinos. Os usuários poderão escolher se desejam usar as novidades – que darão à Uber informações valiosas sobre seu comportamento. “Queremos atingir uma experiência onde podemos personalizar o app”, disse o presidente da empresa, Travis Kalanick.

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