Bolsas asiáticas seguem ganhos dos mercados externos

São Paulo - As bolsas asiáticas seguiram o desempenho positivo observado nos mercados internacionais durante o pregão de ontem e encerraram as negociações desta madrugada em alta. As bolsas foram favorecidas por dados positivos sobre a economia dos EUA e da Europa.

Os EUA anunciaram ontem que a produção industrial avançou em novembro para o maior nível desde o pico registrado antes da recessão. Antes disso, as bolsas europeias já marcavam ganhos favorecidas pelos números preliminares do índice dos gerentes de compras (PMI) da zona do euro de dezembro, que mostraram que a atividade industrial da região cresceu ao ritmo mais rápido desde maio de 2011.

Hoje o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) dará início à reunião de política monetária, com o anúncio da decisão marcado para amanhã à tarde. Há alguma expectativa de que a autoridade monetária poderá anunciar o início da retirada dos estímulos nesta reunião.

O índice S&P/ASX 200, na Austrália, avançou 0,3% e fechou com 5.103,2 pontos, o Taiwan Weighted subiu 0,5%, aos 8.352,93 pontos, o índice Kospi, na Coreia do Sul, ganhou 0,2%, para 1.965,74 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, subiu 2,0% e encerrou o pregão com 5.928,99 pontos.

O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) reiterou em ata da última reunião de política monetária o viés a uma taxa de juros mais baixa, mas isso não surpreendeu os investidores. O governo australiano também revisou algumas projeções e anunciou a perspectiva de um déficit orçamentário de 47 bilhões de dólares australianos neste ano, de 30 bilhões de dólares australianos na previsão anterior.

Na China, as bolsas destoaram da região e continuaram em queda. O índice Xangai Composto registrou perda de 0,5%, para 2.151,08 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,7%, aos 1.047,49 pontos. O fechamento do índice Xangai Composto é o menor desde 15 de novembro e marca o sexto pregão consecutivo de queda.

O mercado chinês tem sido pressionado pelo aperto de liquidez de fim de ano e por notícias setoriais. O governo de Tianjin disse que como parte de um esforço para combater a poluição e o congestionamento irá limitar o tráfego e frear a emissão de novas licenças de carros.

Já o setor imobiliário sofreu com a preocupação de vendas mais fracas em 2014 e com a possibilidade do governo aumentar os impostos no setor e incentivar a construção de casas mais baratas. O mercado também aguarda pela divulgação do índice de preços imobiliários em 70 cidades, que será divulgado amanhã.

O sentimento do mercado geral também foi prejudicado pelo alerta da Comissão Reguladora Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês) para que os bancos aumentem a supervisão dos empréstimos de dívida aos governos locais. Fonte: Dow Jones Newswires.

São Paulo - As bolsas asiáticas seguiram o desempenho positivo observado nos mercados internacionais durante o pregão de ontem e encerraram as negociações desta madrugada em alta. As bolsas foram favorecidas por dados positivos sobre a economia dos EUA e da Europa.

Os EUA anunciaram ontem que a produção industrial avançou em novembro para o maior nível desde o pico registrado antes da recessão. Antes disso, as bolsas europeias já marcavam ganhos favorecidas pelos números preliminares do índice dos gerentes de compras (PMI) da zona do euro de dezembro, que mostraram que a atividade industrial da região cresceu ao ritmo mais rápido desde maio de 2011.

Hoje o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) dará início à reunião de política monetária, com o anúncio da decisão marcado para amanhã à tarde. Há alguma expectativa de que a autoridade monetária poderá anunciar o início da retirada dos estímulos nesta reunião.

O índice S&P/ASX 200, na Austrália, avançou 0,3% e fechou com 5.103,2 pontos, o Taiwan Weighted subiu 0,5%, aos 8.352,93 pontos, o índice Kospi, na Coreia do Sul, ganhou 0,2%, para 1.965,74 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, subiu 2,0% e encerrou o pregão com 5.928,99 pontos.

O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) reiterou em ata da última reunião de política monetária o viés a uma taxa de juros mais baixa, mas isso não surpreendeu os investidores. O governo australiano também revisou algumas projeções e anunciou a perspectiva de um déficit orçamentário de 47 bilhões de dólares australianos neste ano, de 30 bilhões de dólares australianos na previsão anterior.

Na China, as bolsas destoaram da região e continuaram em queda. O índice Xangai Composto registrou perda de 0,5%, para 2.151,08 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,7%, aos 1.047,49 pontos. O fechamento do índice Xangai Composto é o menor desde 15 de novembro e marca o sexto pregão consecutivo de queda.

O mercado chinês tem sido pressionado pelo aperto de liquidez de fim de ano e por notícias setoriais. O governo de Tianjin disse que como parte de um esforço para combater a poluição e o congestionamento irá limitar o tráfego e frear a emissão de novas licenças de carros.

Já o setor imobiliário sofreu com a preocupação de vendas mais fracas em 2014 e com a possibilidade do governo aumentar os impostos no setor e incentivar a construção de casas mais baratas. O mercado também aguarda pela divulgação do índice de preços imobiliários em 70 cidades, que será divulgado amanhã.

O sentimento do mercado geral também foi prejudicado pelo alerta da Comissão Reguladora Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês) para que os bancos aumentem a supervisão dos empréstimos de dívida aos governos locais. Fonte: Dow Jones Newswires.