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Bolsas asiáticas recuam com pressão da China

As ações na região começaram o dia em alta, mas logo passaram a cair depois que os mercados na China e em Hong Kong abriram em queda

O índice Xangai Composto caiu 2,4%, para 1.958,27 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 3,6%, para 889,53 pontos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 07h22.

Tóquio - Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda nesta segunda-feira, com a China e os países do sudeste da Ásia liderando as perdas.

Os positivos resultados do mercado de trabalho dos EUA alimentaram preocupações de que o Federal Reserve poderá reduzir seu programa de estímulo. O crescimento de postos de trabalho nos EUA foi melhor do que o esperado em junho, de acordo com um relatório divulgado na sexta-feira, após o fechamento dos mercados asiáticos.

A maior economia do mundo adicionou 195 mil vagas no mês passado, acima das 160 mil previstas por economistas. A taxa de emprego manteve-se estável em 7,6%.

As ações na região começaram o dia em alta, mas logo passaram a cair depois que os mercados na China e em Hong Kong abriram em queda.

Ações na China continental recuaram com expectativas crescentes de que ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) poderiam ser retomadas após a suspensão de novas listagens no ano passado.

O índice Xangai Composto caiu 2,4%, para 1.958,27 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 3,6%, para 889,53 pontos.

A Yunnan Tin, um dos maiores produtores de estanho da China, caiu 8,7% em Shenzhen depois de um comunicado da empresa. Segundo o documento, o presidente Lei Yi está sob investigação por supostas "graves violações disciplinares".

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,3%, para 20.582,19 pontos, uma vez que os bancos chineses retomaram a tendência de queda. Os declínios começaram em junho, quando os investidores passaram a se preocupar com o sistema financeiro da China, devido ao agravamento da crise de liquidez. O Industrial and Commercial Bank of China perdeu 1,7% e o China Construction Bank cedeu 2%.


Também em Hong Kong, os incorporadores imobiliários locais fecharam em queda, com temores sobre um possível aumento no custo de empréstimos depois que os juros dos Treasuries de 10 anos dos EUA atingiram 2,7%. A Sun Hung Kai Properties caiu 1,3% e a Sino Land caiu 3,2%.

Os mercados do Sudeste Asiático, que foram duramente atingidos pela pressão de fluxo de saída de capitais nas últimas semanas, também tiveram grandes perdas na segunda-feira: o índice PSEi Composto, das Filipinas, caiu 2,8%, para 6.318,91 pontos.

O índice Taiwan Weighted fechou em baixa de 1,4%, aos 7886,34 pontos.

O índice Kospi, da Coreia do Sul, perdeu 0,9% e fechou aos 1816,85 pontos, pressionado pela Samsung Electronics, que continuou a declinar após anunciar a projeção de lucros na sexta-feira. A queda da empresa nesta segunda-feira foi de 3,2%.

A Asiana Airlines caiu 5,8% em Seul, depois que um dos aviões da empresa caiu durante o pouso no Aeroporto Internacional de São Francisco no fim de semana, matando dois passageiros e ferindo outros 182.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 cedeu 0,7%, para 4.809,50 pontos, puxado para baixo por ações de mineradoras. A Rio Tinto perdeu 2% e a BHP Billiton caiu 2,1%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Tóquio - Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda nesta segunda-feira, com a China e os países do sudeste da Ásia liderando as perdas.

Os positivos resultados do mercado de trabalho dos EUA alimentaram preocupações de que o Federal Reserve poderá reduzir seu programa de estímulo. O crescimento de postos de trabalho nos EUA foi melhor do que o esperado em junho, de acordo com um relatório divulgado na sexta-feira, após o fechamento dos mercados asiáticos.

A maior economia do mundo adicionou 195 mil vagas no mês passado, acima das 160 mil previstas por economistas. A taxa de emprego manteve-se estável em 7,6%.

As ações na região começaram o dia em alta, mas logo passaram a cair depois que os mercados na China e em Hong Kong abriram em queda.

Ações na China continental recuaram com expectativas crescentes de que ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) poderiam ser retomadas após a suspensão de novas listagens no ano passado.

O índice Xangai Composto caiu 2,4%, para 1.958,27 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 3,6%, para 889,53 pontos.

A Yunnan Tin, um dos maiores produtores de estanho da China, caiu 8,7% em Shenzhen depois de um comunicado da empresa. Segundo o documento, o presidente Lei Yi está sob investigação por supostas "graves violações disciplinares".

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,3%, para 20.582,19 pontos, uma vez que os bancos chineses retomaram a tendência de queda. Os declínios começaram em junho, quando os investidores passaram a se preocupar com o sistema financeiro da China, devido ao agravamento da crise de liquidez. O Industrial and Commercial Bank of China perdeu 1,7% e o China Construction Bank cedeu 2%.


Também em Hong Kong, os incorporadores imobiliários locais fecharam em queda, com temores sobre um possível aumento no custo de empréstimos depois que os juros dos Treasuries de 10 anos dos EUA atingiram 2,7%. A Sun Hung Kai Properties caiu 1,3% e a Sino Land caiu 3,2%.

Os mercados do Sudeste Asiático, que foram duramente atingidos pela pressão de fluxo de saída de capitais nas últimas semanas, também tiveram grandes perdas na segunda-feira: o índice PSEi Composto, das Filipinas, caiu 2,8%, para 6.318,91 pontos.

O índice Taiwan Weighted fechou em baixa de 1,4%, aos 7886,34 pontos.

O índice Kospi, da Coreia do Sul, perdeu 0,9% e fechou aos 1816,85 pontos, pressionado pela Samsung Electronics, que continuou a declinar após anunciar a projeção de lucros na sexta-feira. A queda da empresa nesta segunda-feira foi de 3,2%.

A Asiana Airlines caiu 5,8% em Seul, depois que um dos aviões da empresa caiu durante o pouso no Aeroporto Internacional de São Francisco no fim de semana, matando dois passageiros e ferindo outros 182.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 cedeu 0,7%, para 4.809,50 pontos, puxado para baixo por ações de mineradoras. A Rio Tinto perdeu 2% e a BHP Billiton caiu 2,1%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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