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Bolsas asiáticas fecham em baixa, mas chinesas se recuperam

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,3%, a 3.445,41 pontos, mas chegou a apresentar perdas de 3,2% durante a sessão

China: o Xangai Composto subiu 0,3%, a 3.445,41 pontos, mas chegou a apresentar perdas de 3,2% durante a sessão (Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 06h59.

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com a região influenciada pelo fraco desempenho que os mercados chineses mostraram durante boa parte do dia, antes de se recuperarem na segunda metade do pregão.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,3%, a 3.445,41 pontos, mas chegou a apresentar perdas de 3,2% durante a sessão. O Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,9%, a 2.203,61 pontos.

Desde sexta-feira, os mercados chineses operam pressionados, após decisão de Pequim de investigar as principais corretoras do país por supostas irregularidades. Na sexta-feira, o Xangai sofreu um tombo de 5,5%, o maior desde 18 de agosto.

Ontem, três das maiores corretoras da China afirmaram que estão sendo investigadas por terem supostamente violado leis relacionadas à assinatura de contratos de empréstimos de margem - que são usados para a compra de ações - com clientes.

As corretoras - Citic Securities, Haitong Securities e Guosen Securities - já tinham revelado na semana passada que estavam sob investigação, mas ainda não haviam esclarecido o motivo. Alguns investidores temiam que as irregularidades pudessem ser mais graves.

Nos negócios de hoje, a Citic e a Haitong caíram 1,5% e 8,9%, respectivamente, em Xangai, enquanto a Guosen recuou 2,8% em Shenzhen. Por outro lado, as ações do setor bancário subiram, em meio à expectativa de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) decida hoje pela inclusão do yuan em sua cesta de moedas de reservas, atualmente composta pelo dólar, euro, libra e iene. Se for de fato aprovada, a inclusão do yuan ocorrerá no segundo semestre do ano que vem.

Ao longo de outubro, o Xangai garantiu valorização de 10,8%, enquanto o Shenzhen avançou 9,4%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com perda de 0,33%, a 21.996,42 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex caiu 0,9%, a 8.320,61 pontos, após tocar mínima em duas semanas durante a sessão.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve queda significativa, de 1,82%, 1.991,97 pontos, puxada para baixo por blue chips como Samsung, LG, Posco e Hyundai.

Na Oceania, a bolsa australiana foi influenciada pelo tom predominantemente negativo da Ásia e pela queda dos papéis de mineradoras, diante da fraqueza dos preços das commodities, como o minério de ferro e o cobre. O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, recuou 0,7%, a 5.166,50 pontos.

Com isso, o índice australiano terminou novembro com baixa de 1,4%, após o avanço de 4,3% do mês passado, encaminhando-se para registrar sua primeira desvalorização anual desde 2011.

A BHP Billiton caiu 3,6% hoje, atingindo o menor valor de fechamento em dez anos, após o governo brasileiro anunciar que vai processar a mineradora anglo-australiana, sua parceira Vale e a joint venture das duas empresas, a Samarco, pelos danos causados pelo rompimento de uma barragem em Minas Gerais, no começo do mês.

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São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com a região influenciada pelo fraco desempenho que os mercados chineses mostraram durante boa parte do dia, antes de se recuperarem na segunda metade do pregão.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,3%, a 3.445,41 pontos, mas chegou a apresentar perdas de 3,2% durante a sessão. O Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,9%, a 2.203,61 pontos.

Desde sexta-feira, os mercados chineses operam pressionados, após decisão de Pequim de investigar as principais corretoras do país por supostas irregularidades. Na sexta-feira, o Xangai sofreu um tombo de 5,5%, o maior desde 18 de agosto.

Ontem, três das maiores corretoras da China afirmaram que estão sendo investigadas por terem supostamente violado leis relacionadas à assinatura de contratos de empréstimos de margem - que são usados para a compra de ações - com clientes.

As corretoras - Citic Securities, Haitong Securities e Guosen Securities - já tinham revelado na semana passada que estavam sob investigação, mas ainda não haviam esclarecido o motivo. Alguns investidores temiam que as irregularidades pudessem ser mais graves.

Nos negócios de hoje, a Citic e a Haitong caíram 1,5% e 8,9%, respectivamente, em Xangai, enquanto a Guosen recuou 2,8% em Shenzhen. Por outro lado, as ações do setor bancário subiram, em meio à expectativa de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) decida hoje pela inclusão do yuan em sua cesta de moedas de reservas, atualmente composta pelo dólar, euro, libra e iene. Se for de fato aprovada, a inclusão do yuan ocorrerá no segundo semestre do ano que vem.

Ao longo de outubro, o Xangai garantiu valorização de 10,8%, enquanto o Shenzhen avançou 9,4%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com perda de 0,33%, a 21.996,42 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex caiu 0,9%, a 8.320,61 pontos, após tocar mínima em duas semanas durante a sessão.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve queda significativa, de 1,82%, 1.991,97 pontos, puxada para baixo por blue chips como Samsung, LG, Posco e Hyundai.

Na Oceania, a bolsa australiana foi influenciada pelo tom predominantemente negativo da Ásia e pela queda dos papéis de mineradoras, diante da fraqueza dos preços das commodities, como o minério de ferro e o cobre. O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, recuou 0,7%, a 5.166,50 pontos.

Com isso, o índice australiano terminou novembro com baixa de 1,4%, após o avanço de 4,3% do mês passado, encaminhando-se para registrar sua primeira desvalorização anual desde 2011.

A BHP Billiton caiu 3,6% hoje, atingindo o menor valor de fechamento em dez anos, após o governo brasileiro anunciar que vai processar a mineradora anglo-australiana, sua parceira Vale e a joint venture das duas empresas, a Samarco, pelos danos causados pelo rompimento de uma barragem em Minas Gerais, no começo do mês.

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