Exame Logo

Bolsas asiáticas fecham em baixa após dados da China

Nos últimos meses, a perda de fôlego da China abalou mercados globais e economias regionais que são muito dependentes da demanda chinesa

Dependência da China: nos últimos meses, a perda de fôlego da China abalou mercados globais e economias regionais que são muito dependentes da demanda chinesa (Arena do Pavini)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 07h37.

Por Sergio Caldas

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente no vermelho nesta terça-feira, após dados mistos da balança comercial da China reforçarem preocupações com a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

O mercado de Xangai, no entanto, acabou apagando perdas do começo do pregão e encerrou o dia com leve ganho.

Em setembro, as exportações da China tiveram queda anual de 3,7%, menor do que o declínio previsto de 6,5%. Já as importações chinesas recuaram 20,4%, em ritmo mais forte do que a baixa projetada de 16,5%.

Como resultado, o gigante asiático teve superávit comercial de US$ 60,3 bilhões no mês passado, maior do que o saldo positivo estimado em US$ 47,6 bilhões por analistas.

Ainda que as exportações tenham mostrado desempenho melhor do que o esperado em setembro, a tendência de fraqueza continua ameaçando a meta de crescimento de Pequim para este ano, que é de 7%.

Na próxima semana, a China vai divulgar números do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao terceiro trimestre.

"O nervosismo com os dados chineses de comércio foi pesado", comentou Angus Nicholson, analista de mercado da IG em Melbourne.

Nos últimos meses, a perda de fôlego da China abalou mercados globais e economias regionais que são muito dependentes da demanda chinesa. Essa pressão levou tanto os preços das commodities quanto os de moedas de países emergentes a atingirem mínimas em vários ano no período.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o pregão de hoje com baixa de 0,57%, a 22.600,46 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex teve perda marginal de 0,1%, a 8.567,92 pontos, e em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,13%, a 2.019,05 pontos. O índice filipino PSEi, de Manila, apresentou queda mais expressiva, de 1,9%, a 7.013,44 pontos.

Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto, o principal índice acionário do país, registrou ligeira valorização de 0,2%, a 3.293,23 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 1,1%, a 1.907,12 pontos.

Na Oceania, o tom no mercado australiano foi negativo pelo segundo pregão consecutivo, também na esteira dos dados chineses. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, caiu 0,6%, a 5.202,90 pontos.

A Austrália, grande produtora de commodities, tem a China como maior parceiro comercial.

Veja também

Por Sergio Caldas

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente no vermelho nesta terça-feira, após dados mistos da balança comercial da China reforçarem preocupações com a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

O mercado de Xangai, no entanto, acabou apagando perdas do começo do pregão e encerrou o dia com leve ganho.

Em setembro, as exportações da China tiveram queda anual de 3,7%, menor do que o declínio previsto de 6,5%. Já as importações chinesas recuaram 20,4%, em ritmo mais forte do que a baixa projetada de 16,5%.

Como resultado, o gigante asiático teve superávit comercial de US$ 60,3 bilhões no mês passado, maior do que o saldo positivo estimado em US$ 47,6 bilhões por analistas.

Ainda que as exportações tenham mostrado desempenho melhor do que o esperado em setembro, a tendência de fraqueza continua ameaçando a meta de crescimento de Pequim para este ano, que é de 7%.

Na próxima semana, a China vai divulgar números do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao terceiro trimestre.

"O nervosismo com os dados chineses de comércio foi pesado", comentou Angus Nicholson, analista de mercado da IG em Melbourne.

Nos últimos meses, a perda de fôlego da China abalou mercados globais e economias regionais que são muito dependentes da demanda chinesa. Essa pressão levou tanto os preços das commodities quanto os de moedas de países emergentes a atingirem mínimas em vários ano no período.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o pregão de hoje com baixa de 0,57%, a 22.600,46 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex teve perda marginal de 0,1%, a 8.567,92 pontos, e em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,13%, a 2.019,05 pontos. O índice filipino PSEi, de Manila, apresentou queda mais expressiva, de 1,9%, a 7.013,44 pontos.

Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto, o principal índice acionário do país, registrou ligeira valorização de 0,2%, a 3.293,23 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 1,1%, a 1.907,12 pontos.

Na Oceania, o tom no mercado australiano foi negativo pelo segundo pregão consecutivo, também na esteira dos dados chineses. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, caiu 0,6%, a 5.202,90 pontos.

A Austrália, grande produtora de commodities, tem a China como maior parceiro comercial.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChinaCommodities

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame