Exame Logo

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta

Os mercados chineses foram sustentados por ações de tecnologia

Bolsa de Xangai: o Xangai Composto subiu 1,1%, a 2.052,53 pontos (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 08h47.

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com os mercados chineses sustentados por ações de tecnologia e bancos e o de Hong Kong apagando as perdas acumuladas no ano.

Na China, o principal índice acionário, o Xangai Composto, subiu 1,1%, a 2.052,53 pontos. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, avançou 1,4%, a 1.063,88 pontos.

Papéis do setor de tecnologia, software e eletrônicos se destacaram, com ganhos da Langchao Electronic Information Co. (+6,3%), da Inspure Software Co. (+10%) e da China National Software and Service Co. (+6,8%).

Além disso, os bancos chineses foram impulsionados pela notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC do país) vai reduzir o compulsório em 0,5 ponto porcentual para instituições financeiras com ênfase no crédito para o setor agrícola e pequenas empresas.

Embora os maiores bancos da China não tenham sido beneficiados pela decisão, cresceram as expectativas de que Pequim anuncie um corte mais generalizado no compulsório.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia em alta de 0,9%, a 23.315,74 pontos, eliminando a desvalorização que acumulava em 2014. O mercado local também foi sustentado por ações do setor bancário e por dados de inflação da China.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,5% em maio em relação a igual mês do ano passado. Embora represente uma aceleração ante o avanço de 1,8% visto em abril, o número veio em linha com o esperado e foi considerado suficientemente moderado para permitir que o PBoC relaxe sua política monetária.

O dado de inflação veio um dia depois de sinais de estabilização na economia chinesa diante do bom desempenho das exportações do país em maio.

Por outro lado, a Citic Resources registrou forte queda de 9,8% em Hong Kong, após ter entrado com recurso na Justiça em Qingdao para garantir a posse de metais armazenados.

O porto de Qingdao está sendo investigado por Pequim por supostas práticas irregulares de armazenagem.

Entre bolsas asiáticas menores, o índice sul-coreano Kospi, de Seul, avançou 1,09%, a 2.011,80 pontos, e o taiwanês Taiex subiu 0,7%, a 9.222,37 pontos, o maior nível em três anos, mas o índice filipino PSEi, de Manila, caiu 0,36%, a 6.777,98 pontos, e o Straits Times, de Cingapura, recuou 0,34%, a 3.293,82 pontos.

Na Oceania, o mercado australiano fechou praticamente estável. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, teve alta marginal de 0,1%, a 5.469,70 pontos.

Os destaques da sessão, porém, foram de baixa, com as varejistas Pacific Brands e a Reject Shop despencando 8,9% e 12%, respectivamente, após fazerem alertas negativos de lucros. Com informações da Dow Jones Newswires.

Veja também

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com os mercados chineses sustentados por ações de tecnologia e bancos e o de Hong Kong apagando as perdas acumuladas no ano.

Na China, o principal índice acionário, o Xangai Composto, subiu 1,1%, a 2.052,53 pontos. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, avançou 1,4%, a 1.063,88 pontos.

Papéis do setor de tecnologia, software e eletrônicos se destacaram, com ganhos da Langchao Electronic Information Co. (+6,3%), da Inspure Software Co. (+10%) e da China National Software and Service Co. (+6,8%).

Além disso, os bancos chineses foram impulsionados pela notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC do país) vai reduzir o compulsório em 0,5 ponto porcentual para instituições financeiras com ênfase no crédito para o setor agrícola e pequenas empresas.

Embora os maiores bancos da China não tenham sido beneficiados pela decisão, cresceram as expectativas de que Pequim anuncie um corte mais generalizado no compulsório.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia em alta de 0,9%, a 23.315,74 pontos, eliminando a desvalorização que acumulava em 2014. O mercado local também foi sustentado por ações do setor bancário e por dados de inflação da China.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,5% em maio em relação a igual mês do ano passado. Embora represente uma aceleração ante o avanço de 1,8% visto em abril, o número veio em linha com o esperado e foi considerado suficientemente moderado para permitir que o PBoC relaxe sua política monetária.

O dado de inflação veio um dia depois de sinais de estabilização na economia chinesa diante do bom desempenho das exportações do país em maio.

Por outro lado, a Citic Resources registrou forte queda de 9,8% em Hong Kong, após ter entrado com recurso na Justiça em Qingdao para garantir a posse de metais armazenados.

O porto de Qingdao está sendo investigado por Pequim por supostas práticas irregulares de armazenagem.

Entre bolsas asiáticas menores, o índice sul-coreano Kospi, de Seul, avançou 1,09%, a 2.011,80 pontos, e o taiwanês Taiex subiu 0,7%, a 9.222,37 pontos, o maior nível em três anos, mas o índice filipino PSEi, de Manila, caiu 0,36%, a 6.777,98 pontos, e o Straits Times, de Cingapura, recuou 0,34%, a 3.293,82 pontos.

Na Oceania, o mercado australiano fechou praticamente estável. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, teve alta marginal de 0,1%, a 5.469,70 pontos.

Os destaques da sessão, porém, foram de baixa, com as varejistas Pacific Brands e a Reject Shop despencando 8,9% e 12%, respectivamente, após fazerem alertas negativos de lucros. Com informações da Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame