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Bolsas asiáticas fecham em queda com medidas da China

O movimento do governo da China para conter o aumento dos preços dos imóveis provocou queda no mercado de ações do país e afetou também outras bolsas asiáticas

O índice Xangai Composto caiu 3,7%, para 2.273,40 pontos, a maior queda desde agosto de 2011, com um declínio de 9,3% em um índice que engloba incorporadoras (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 09h04.

Pequim - O movimento do governo da China para conter o aumento dos preços dos imóveis provocou queda no mercado de ações do país e afetou também outras bolsas asiáticas nesta segunda-feira.

No fim da semana passada a China determinou o pagamento de uma entrada maior na compra de imóveis e taxas de hipotecas mais altas, além de um imposto sobre ganhos de capital de 20% nas transações com bens imóveis.

Uma desaceleração no mercado imobiliário da China pode reduzir a demanda do país por commodities globais e esfriar os gastos dos chineses e, assim, o crescimento da maior economia da Ásia.

O índice Xangai Composto caiu 3,7%, para 2.273,40 pontos, a maior queda desde agosto de 2011, com um declínio de 9,3% em um índice que engloba incorporadoras, o mais acentuado desde junho de 2008. China Vanke e Poly Real Estate Group chegaram a cair 10%, o máximo permitido na Bolsa de Xangai. O Shenzhen Composto cedeu 3,5%, para 942,80 pontos.

O índice Taiwan Weighted teve queda de 1,2%, para 7.867,34 pontos, pressionado também pelas preocupações com os cortes de gastos que entraram em vigor nos EUA na sexta-feira.

O impacto das medidas do governo chinês também foi sentido em Hong Kong, onde muitas incorporadoras chinesas têm suas ações listadas. O índice Hang Seng recuou 1,5%, para 22.537,81 pontos. China Resources Land caiu 8,9% e China Overseas Land & Investment declinou 7,1%.


Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 1,5%, aos 5.010,50 pontos, com as mineradoras - que fornecem matérias-primas para a China - em destaque. Rio Tinto caiu 3,7% e Fortescue Metals Group cedeu 3,5%.

Até mesmo o dólar australiano foi prejudicado pelo tom negativo na Ásia e atingiu a mínima em oito meses diante do dólar dos EUA, de US$ 1,0117, já que a Austrália tem fortes laços comerciais com a China.

A Bolsa de Seul terminou a sessão com queda de 0,7% no índice Kospi, para 2.013,15 pontos. Os investidores estrangeiros foram compradores líquidos de 303,2 bilhões de wons em ações, mas instituições locais venderam 428,9 bilhões de wons líquidos em ações em meio aos receios relacionados ao crescimento da economia da China e dos EUA.

Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila caiu 0,1%, para 6.637,56 pontos, depois de oscilar entre 6.664,16 pontos e 6.564,77 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Pequim - O movimento do governo da China para conter o aumento dos preços dos imóveis provocou queda no mercado de ações do país e afetou também outras bolsas asiáticas nesta segunda-feira.

No fim da semana passada a China determinou o pagamento de uma entrada maior na compra de imóveis e taxas de hipotecas mais altas, além de um imposto sobre ganhos de capital de 20% nas transações com bens imóveis.

Uma desaceleração no mercado imobiliário da China pode reduzir a demanda do país por commodities globais e esfriar os gastos dos chineses e, assim, o crescimento da maior economia da Ásia.

O índice Xangai Composto caiu 3,7%, para 2.273,40 pontos, a maior queda desde agosto de 2011, com um declínio de 9,3% em um índice que engloba incorporadoras, o mais acentuado desde junho de 2008. China Vanke e Poly Real Estate Group chegaram a cair 10%, o máximo permitido na Bolsa de Xangai. O Shenzhen Composto cedeu 3,5%, para 942,80 pontos.

O índice Taiwan Weighted teve queda de 1,2%, para 7.867,34 pontos, pressionado também pelas preocupações com os cortes de gastos que entraram em vigor nos EUA na sexta-feira.

O impacto das medidas do governo chinês também foi sentido em Hong Kong, onde muitas incorporadoras chinesas têm suas ações listadas. O índice Hang Seng recuou 1,5%, para 22.537,81 pontos. China Resources Land caiu 8,9% e China Overseas Land & Investment declinou 7,1%.


Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 1,5%, aos 5.010,50 pontos, com as mineradoras - que fornecem matérias-primas para a China - em destaque. Rio Tinto caiu 3,7% e Fortescue Metals Group cedeu 3,5%.

Até mesmo o dólar australiano foi prejudicado pelo tom negativo na Ásia e atingiu a mínima em oito meses diante do dólar dos EUA, de US$ 1,0117, já que a Austrália tem fortes laços comerciais com a China.

A Bolsa de Seul terminou a sessão com queda de 0,7% no índice Kospi, para 2.013,15 pontos. Os investidores estrangeiros foram compradores líquidos de 303,2 bilhões de wons em ações, mas instituições locais venderam 428,9 bilhões de wons líquidos em ações em meio aos receios relacionados ao crescimento da economia da China e dos EUA.

Nas Filipinas, o índice PSEi da Bolsa de Manila caiu 0,1%, para 6.637,56 pontos, depois de oscilar entre 6.664,16 pontos e 6.564,77 pontos. As informações são da Dow Jones.

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