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Bolsas asiáticas fecham em baixa; Xangai cede 2,3%

Japão passa por um segundo feriado seguido e a baixa americana com a China repercute nos resultados

Temores econômicos espantaram investidores na China (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 07h40.

Tóquio - Os mercados da Ásia fecharam novamente no campo negativo nesta quarta-feira. A realização de lucros, a baixa em Wall Street e temores sobre a economia chinesa contribuíram para os resultados do dia. Não houve negociações no Japão por ser feriado.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou queda pelo sexto pregão seguido, no embalo do declínio nos mercados da China. O índice Hang Seng caiu 318,01 pontos, ou 1,4%, e terminou aos 23.315,24.

As Bolsas da China encerraram em forte queda, por conta do ressurgimento de temores sobre a política econômica, após o Banco Central informar que irá continuar a usar instrumentos de aperto monetário para controlar a inflação, se for necessário. O índice Xangai Composto recuou 2,3%e fechou aos 2.886,02 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 2,2% e terminou aos 1.187,28 pontos.

O iuane subiu ante o dólar à tarde por causa da demanda pela moeda local, uma vez que exportadores repatriaram seus lucros, e pela desvalorização da divisa norte-americana ante outras principais moedas. Os EUA também elevaram suas críticas à política monetária da China antes do próximo diálogo econômico entre os dois países na semana que vem, exigindo alta mais rápida do iuane, o que dealers disseram que pode pressionar Pequim a deixar o câmbio alto esta semana mais. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4933 iuanes, de 6,4968 iuanes ontem. A taxa de paridade central dólar-iuane foi fixada em 6,5013 iuanes, de 6,4968 iuanes ontem.

Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou estável, com as ações de companhias aéreas subindo diante da expectativa de que um programa de visitas individuais de turistas chineses será aberto em junho. Mas a valorização recente do dólar taiwanês prejudicou os exportadores de tecnologia. O Índice Taiwan Weighted avançou apenas 0,01%, e fechou aos 8.947,35 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul recuou 9% e encerrou aos 2.180,64 pontos, com a continuação da realização de lucros que se seguiu à máxima histórica alcançada na última segunda-feira.

O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, permaneceu sob pressão e chegou a uma mínima de cinco semanas, com queda de 0,9%, terminando aos 4.740,1 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou o dia em baixa, com a contínua realização de lucros na ausência de notícias importantes. O Índice PSE caiu 0,49% e fechou aos 4.298,21 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve forte baixa, uma vez que os mercados regionais foram afetados por temores de que a inflação continue a afligir as economias asiáticas, e mais medidas de aperto são esperados depois de o banco central da Índia ter elevado agressivamente as taxas de juros ontem. O índice Straits Times caiu 1,3% e fechou aos 3.113,76 pontos, menor fechamento desde 31 de março.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve alta de 0,03% e fechou aos 3.814,93 pontos, apoiado por procuras por barganhas no período da tarde, por investidores estrangeiros, em papeis relacionados a commodities e de bancos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,3% e fechou aos 1.073,97 pontos, após uma sessão volátil, com o índice sendo puxado para baixo com rumores de que o primeiro-ministro deve adiar a dissolução do parlamento por conta das eleições gerais. Ele tem dito repetidamente que isso deve ser feito no fim desta semana. Mas compras nas horas finais da sessão de papeis de bancos, que desvalorizaram-se em recentes sessões, ajudaram a impulsionar o índice.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,2% e fechou aos 1.528,43 pontos, uma vez que os fracos resultados nos mercados regionais afetaram o sentimento. Segundo um trader local, houve realizações de lucros, mas, no fim do dia, na falta de sinalizadores no mercado local, os investidores passaram a aguardar pistas nos resultados das corporações, que começam a ser divulgados na semana que vem. As informações são da Dow Jones

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Tóquio - Os mercados da Ásia fecharam novamente no campo negativo nesta quarta-feira. A realização de lucros, a baixa em Wall Street e temores sobre a economia chinesa contribuíram para os resultados do dia. Não houve negociações no Japão por ser feriado.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou queda pelo sexto pregão seguido, no embalo do declínio nos mercados da China. O índice Hang Seng caiu 318,01 pontos, ou 1,4%, e terminou aos 23.315,24.

As Bolsas da China encerraram em forte queda, por conta do ressurgimento de temores sobre a política econômica, após o Banco Central informar que irá continuar a usar instrumentos de aperto monetário para controlar a inflação, se for necessário. O índice Xangai Composto recuou 2,3%e fechou aos 2.886,02 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 2,2% e terminou aos 1.187,28 pontos.

O iuane subiu ante o dólar à tarde por causa da demanda pela moeda local, uma vez que exportadores repatriaram seus lucros, e pela desvalorização da divisa norte-americana ante outras principais moedas. Os EUA também elevaram suas críticas à política monetária da China antes do próximo diálogo econômico entre os dois países na semana que vem, exigindo alta mais rápida do iuane, o que dealers disseram que pode pressionar Pequim a deixar o câmbio alto esta semana mais. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4933 iuanes, de 6,4968 iuanes ontem. A taxa de paridade central dólar-iuane foi fixada em 6,5013 iuanes, de 6,4968 iuanes ontem.

Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou estável, com as ações de companhias aéreas subindo diante da expectativa de que um programa de visitas individuais de turistas chineses será aberto em junho. Mas a valorização recente do dólar taiwanês prejudicou os exportadores de tecnologia. O Índice Taiwan Weighted avançou apenas 0,01%, e fechou aos 8.947,35 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul recuou 9% e encerrou aos 2.180,64 pontos, com a continuação da realização de lucros que se seguiu à máxima histórica alcançada na última segunda-feira.

O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, permaneceu sob pressão e chegou a uma mínima de cinco semanas, com queda de 0,9%, terminando aos 4.740,1 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou o dia em baixa, com a contínua realização de lucros na ausência de notícias importantes. O Índice PSE caiu 0,49% e fechou aos 4.298,21 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve forte baixa, uma vez que os mercados regionais foram afetados por temores de que a inflação continue a afligir as economias asiáticas, e mais medidas de aperto são esperados depois de o banco central da Índia ter elevado agressivamente as taxas de juros ontem. O índice Straits Times caiu 1,3% e fechou aos 3.113,76 pontos, menor fechamento desde 31 de março.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve alta de 0,03% e fechou aos 3.814,93 pontos, apoiado por procuras por barganhas no período da tarde, por investidores estrangeiros, em papeis relacionados a commodities e de bancos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,3% e fechou aos 1.073,97 pontos, após uma sessão volátil, com o índice sendo puxado para baixo com rumores de que o primeiro-ministro deve adiar a dissolução do parlamento por conta das eleições gerais. Ele tem dito repetidamente que isso deve ser feito no fim desta semana. Mas compras nas horas finais da sessão de papeis de bancos, que desvalorizaram-se em recentes sessões, ajudaram a impulsionar o índice.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,2% e fechou aos 1.528,43 pontos, uma vez que os fracos resultados nos mercados regionais afetaram o sentimento. Segundo um trader local, houve realizações de lucros, mas, no fim do dia, na falta de sinalizadores no mercado local, os investidores passaram a aguardar pistas nos resultados das corporações, que começam a ser divulgados na semana que vem. As informações são da Dow Jones

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