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Bolsas asiáticas fecham em alta; Hong Kong avança 1%

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos encerrou o dia no campo positivo. A presença dos investidores em busca de ofertas, em particular no setor imobiliário, determinou o movimento de alta. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que fechou em alta devido […]

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 07h48.

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos encerrou o dia no campo positivo. A presença dos investidores em busca de ofertas, em particular no setor imobiliário, determinou o movimento de alta. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que fechou em alta devido à presença de investidores em busca de oportunidades no setor imobiliário e aos ganhos nas petrolíferas chinesas por conta do aumento do preço do petróleo. O Hang Seng subiu 1%, para 23.760,34 pontos. Entre as imobiliárias, Cheung Kong disparou 2% e Sino Land teve alta de 3,2%. Cnooc avançou 2,3% e PetroChina teve alta de 1,8%.

A Bolsa de Xangai, na China, também foi impulsionada pelos caçadores de pechinchas nos setores imobiliário e bancário, em meio à expectativa de aumento das condições de liquidez no trimestre. O Xangai Composto subiu 0,4% e terminou aos 2.804,05 pontos. Já o Shenzhen Composto recuou 0,6% e encerrou aos 1.251,68 pontos, por conta da realização de lucros. Entre as imobiliárias, Gemdale disparou 7,8% e China Vanke teve alta de 3,3%. Bank of Communications subiu 1,4% e Shenzhen Development Bank avançou 1,3%.

O yuan subiu em relação ao dólar, interrompendo cinco sessões seguidas de queda depois que o banco central fixou a taxa de paridade central dólar-yuan mais baixa. No mercado interbancário, o dólar fechou cotado em 6,6200 yuans, de 6,6377 yuans na segunda-feira. O banco central chinês fixou a taxa de paridade central dólar-yuan em 6,6216 yuans, de 6,6349 yuans. Um operador de um banco de Xangai afirmou que a extensão do recuo da paridade foi muito maior que o tamanho das perdas do dólar nos mercados externos.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta, liderada pelos ganhos em ações de tecnologia, que acompanharam as valorizações do mesmo setor nos EUA. O setor financeiro também demonstrou força. O índice Taiwan Weighted avançou 1,3%, aos 8.931,36 pontos. TSMC teve valorização de 0,4%, enquanto UMC teve alta de 2,8% e Cathay Financial Holdings subiu 1,7%.

Na Coreia do Sul, a procura por pechinchas levou a uma recuperação das ações do setor financeiro. Já a expectativa de mais encomendas impulsionou os papéis dos estaleiros e das empresas de construção. O índice Kospi da Bolsa de Seul avançou 0,4%, para 2.088,32 pontos, depois de passar a maior parte da sessão no território negativo por causa das preocupações com a crise da dívida europeia. Hyundai Heavy Industries subiu 3,9%. Entre as empresas de tecnologia, Samsung e LG tiveram o mesmo recuo, de 0,4%.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney mostrou resistência ao impacto das enchentes no Estado de Queensland. Apesar das perdas em algumas ações, o índice S&P/ASX 200 fechou praticamente estável, com perda de apenas 0,03%, aos 4.710,67 pontos. A mineradora BHP Billiton subiu 0,4% e a Rio Tinto fechou em queda de 0,3%. A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou em baixa pela sexta sessão seguida, com os investidores realizando lucros. O índice PSE recuou 1,95%, aos 4.032,37 pontos. As informações são da Dow Jones.

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