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Bolsas asiáticas fecham com sinais mistos

As bolsas reagiram de forma variada ao anúncio do Fed de que reduzirá a partir de janeiro as compras mensais de ativos

Bolsa de Sydney: entre os ganhos do dia esteve o índice S&P/ASX 200, na Austrália, que subiu 2,1%, para 5.202,23 pontos (Sergio Dionisio/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 06h22.

São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão com desempenhos mistos após o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de que reduzirá a partir de janeiro as compras mensais de ativos para US$ 75 bilhões, de US$ 85 bilhões. Nos EUA, o anúncio foi visto como um sinal de que a recuperação econômica está ganhando força, o que guiou as fortes altas de ontem.

"O sentimento geral do mercado é otimista porque o tamanho da redução dos estímulos não é tão grande quanto o mercado esperava", disse Frank Huang, diretor de trading na SinoPac Securities Ásia.

No entanto, na Ásia , o sentimento do mercado foi misto. Entre os ganhos do dia estiveram o índice S&P/ASX 200, na Austrália, que subiu 2,1%, para 5.202,23 pontos, e o Taiwan Weighted, que avançou 0,7%, aos 8.407,40 pontos.

O mercado acionário da Austrália registrou o segundo maior ganho diário do ano, impulsionado por ações de setores cíclicos. Entre as blue chips, os papéis da BHP Billiton, Westpac, Wesfarmers, Fortescue Metals, Macquarie, Brambles, Santos e QBE Insurance subiram entre 2,5% e 4,9%. Nas últimas semanas a bolsa australiana foi enfraquecida por alertas sobre lucros das empresas, novas emissões de ações e uma piora na economia doméstica.

No restante da região, o índice Kospi, na Coreia do Sul, praticamente não oscilou sobre o fechamento de ontem, com 1.975,65 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, caiu 0,6% e encerrou o dia a 5.923,12 pontos. Na China, o dia também foi de perdas. O índice Xangai Composto caiu 1,0%, para 2.127,79 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,7%, aos 1.039,90 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng declinou 1,1% e fechou com 22.888,75 pontos.


Com isso, o índice Xangai Composto acumulou o oitavo pregão consecutivo no vermelho e atingiu a pontuação mais baixa desde 14 de novembro. "O índice de Xangai não está tão bem quanto outras bolsas asiáticas por causa de preocupações domésticas sobre a falta de fundos, bem como pela ausência de notícias positivas sobre mudanças nas políticas para acelerar a demanda", disse Qian Qimin, analista na Shenyin Wanguo Securities.

A preocupação com a liquidez no mercado interbancário fez com que as autoridades estendessem o período de negociações naquele mercado em 30 minutos, o que não acontecia desde a crise de crédito de junho. As taxas de juros nos mercados monetários continuaram a subir hoje, apesar de rumores de que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) injetou dinheiro em alguns bancos. No entanto, não há nenhuma informação oficial de operações no mercado aberto.

As ações de petroleiras fecharam em queda após os reguladores anunciarem regras mais duras de padrões de qualidade para conter a poluição do ar. Os papéis da China Petroleum & Chemical, mais conhecida como Sinopec, caíram 1,3%, e as da Offshore Oil Engineering perderam 0,8%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão com desempenhos mistos após o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de que reduzirá a partir de janeiro as compras mensais de ativos para US$ 75 bilhões, de US$ 85 bilhões. Nos EUA, o anúncio foi visto como um sinal de que a recuperação econômica está ganhando força, o que guiou as fortes altas de ontem.

"O sentimento geral do mercado é otimista porque o tamanho da redução dos estímulos não é tão grande quanto o mercado esperava", disse Frank Huang, diretor de trading na SinoPac Securities Ásia.

No entanto, na Ásia , o sentimento do mercado foi misto. Entre os ganhos do dia estiveram o índice S&P/ASX 200, na Austrália, que subiu 2,1%, para 5.202,23 pontos, e o Taiwan Weighted, que avançou 0,7%, aos 8.407,40 pontos.

O mercado acionário da Austrália registrou o segundo maior ganho diário do ano, impulsionado por ações de setores cíclicos. Entre as blue chips, os papéis da BHP Billiton, Westpac, Wesfarmers, Fortescue Metals, Macquarie, Brambles, Santos e QBE Insurance subiram entre 2,5% e 4,9%. Nas últimas semanas a bolsa australiana foi enfraquecida por alertas sobre lucros das empresas, novas emissões de ações e uma piora na economia doméstica.

No restante da região, o índice Kospi, na Coreia do Sul, praticamente não oscilou sobre o fechamento de ontem, com 1.975,65 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, caiu 0,6% e encerrou o dia a 5.923,12 pontos. Na China, o dia também foi de perdas. O índice Xangai Composto caiu 1,0%, para 2.127,79 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,7%, aos 1.039,90 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng declinou 1,1% e fechou com 22.888,75 pontos.


Com isso, o índice Xangai Composto acumulou o oitavo pregão consecutivo no vermelho e atingiu a pontuação mais baixa desde 14 de novembro. "O índice de Xangai não está tão bem quanto outras bolsas asiáticas por causa de preocupações domésticas sobre a falta de fundos, bem como pela ausência de notícias positivas sobre mudanças nas políticas para acelerar a demanda", disse Qian Qimin, analista na Shenyin Wanguo Securities.

A preocupação com a liquidez no mercado interbancário fez com que as autoridades estendessem o período de negociações naquele mercado em 30 minutos, o que não acontecia desde a crise de crédito de junho. As taxas de juros nos mercados monetários continuaram a subir hoje, apesar de rumores de que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) injetou dinheiro em alguns bancos. No entanto, não há nenhuma informação oficial de operações no mercado aberto.

As ações de petroleiras fecharam em queda após os reguladores anunciarem regras mais duras de padrões de qualidade para conter a poluição do ar. Os papéis da China Petroleum & Chemical, mais conhecida como Sinopec, caíram 1,3%, e as da Offshore Oil Engineering perderam 0,8%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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