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Bolsas americanas fecham abril em maior alta mensal desde 1987

Índices Dow Jones e S&P 500 sobem mais de 10% no mês, apesar de queda nesta quinta-feira

Nyse: bolsas americanas registram fortes ganhos em abril (Brendan McDermid/Reuters)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 30 de abril de 2020 às 18h04.

Última atualização em 30 de abril de 2020 às 18h14.

As ações dos Estados Unidos perderam terreno nesta quinta-feira, com dados econômicos sombrios e balanços mistos levando investidores a realizar lucros ao fim do melhor mês para o S&P 500 em décadas. Mesmo assim, os índices S&P 500 e Dow Jones fecharam o mês com valorização de 12,15% e 11,02%. O desempenho foi suficiente para que tivessem a maior alta mensal desde janeiro de 1987, quando o S&P 500 avançou 13,18% e o Dow Jones, 13,82%.

O dramático estímulo monetário e fiscal dos EUA e esperanças de um renascimento da atividade empresarial --à medida que os Estados reabrem a economia-- impulsionaram um rali em Wall Street em abril. Mas analistas alertam para outra liquidação, já que os dados econômicos sublinham a extensão do dano já causado pela pandemia, com investidores também cautelosos sobre o ritmo de uma recuperação após a iminente recessão.

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Apesar do mês positivo, os principais índices americanos fecharam em queda, após o Departamento do Trabalho dos EUA informar que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 3,84 milhões na semana encerrada em 25 de abril. O número ficou acima dos 3,5 milhões projetados pelo mercado. Na véspera, os EUA confirmaram a maior contração da se sua economia no primeiro trimestre desde a Grande Recessão.

Nesta quinta, o Dow Jones recuou 1,23%, para 24.331,45 pontos, o S&P 500 perdeu 0,94%, para 2.911,97 pontos, e o Nasdaq Composite retraiu 0,28%, para 8.889,55 pontos.

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