Bovespa cobrará de investidor que não fizer negócios
Cobrança começará em 1º de abril do ano que vem sobre as contas de custódia dos investidores sem movimentação nos últimos 24 meses
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 15h56.
São Paulo - A BM&FBovespa divulgou hoje uma nova política tarifária que estabelece cobrança de quem tem conta ou ações em custódia, mas não fizer negócios em dois anos.
A cobrança começará em 1º de abril do ano que vem sobre as contas de custódia dos investidores sem movimentação nos últimos 24 meses.
Mesmo quem não tiver ações em custódia, mas tiver a conta na corretora, pagará a tarifa. A cobrança será de R$ 6,00 por mês.
Hoje, os investidores precisam atualizar seus cadastros nas corretoras a cada dois anos. Se não atualizam, passam a ser considerados inativos, mas não pagam tarifas.
Agora vão passar a pagar. O mesmo deve valer para quem tem conta do Tesouro Direto e não fizer novas compras ou resgates.
Já as contas com movimentação também pagarão, de acordo com o valor em custódia. Contas com menos de R$ 5 mil investidos pagarão R$ 6,90 por mês e, acima desse valor, R$ 7,30 mensais. Hoje, não há cobrança pela manutenção das contas, apenas a custódia.
Investidores estrangeiros pagarão R$ 50 por mês a partir de abril de 2015 e R$ 100 a partir de janeiro de 2016. E a bolsa cobrará ainda R$ 2 mil para os programas de Depositary Receipt (BDR).
Todos os serviços serão corrigidos pelo IPCA a partir do ano que vem.
Para a Empíricus, as medidas representam um incentivo para o investidor “girar ao menos uma vez ou outra” sua carteira, “ainda que isso não seja necessariamente um incentivo para se investir em ações”, destaca.
Taxa de transferência
Além da cobrança das contas inativas, a BM&FBovespa criou uma taxa de transferência de custódia de 0,0067%, para combater uma eventual concorrência.
Para a Empiricus, essa tarifa não muda nada para os negócios realizados dentro da bolsa, pois esse custo já está implícito na taxa de liquidação.
“Mas é novidade para as operações realizadas fora do ambiente da bolsa (já pensando em concorrência para a depositária).
O mercado espera a criação de uma bolsa e uma clearing nos próximos meses.
A bolsa anunciou recentemente que vai cobrar também pelo envio do extrato em papel para os investidores, que terão a opção de receber os dados por e-mail e SMS.
Procurada, a BM&FBovespa não comentou as novas cobranças.
São Paulo - A BM&FBovespa divulgou hoje uma nova política tarifária que estabelece cobrança de quem tem conta ou ações em custódia, mas não fizer negócios em dois anos.
A cobrança começará em 1º de abril do ano que vem sobre as contas de custódia dos investidores sem movimentação nos últimos 24 meses.
Mesmo quem não tiver ações em custódia, mas tiver a conta na corretora, pagará a tarifa. A cobrança será de R$ 6,00 por mês.
Hoje, os investidores precisam atualizar seus cadastros nas corretoras a cada dois anos. Se não atualizam, passam a ser considerados inativos, mas não pagam tarifas.
Agora vão passar a pagar. O mesmo deve valer para quem tem conta do Tesouro Direto e não fizer novas compras ou resgates.
Já as contas com movimentação também pagarão, de acordo com o valor em custódia. Contas com menos de R$ 5 mil investidos pagarão R$ 6,90 por mês e, acima desse valor, R$ 7,30 mensais. Hoje, não há cobrança pela manutenção das contas, apenas a custódia.
Investidores estrangeiros pagarão R$ 50 por mês a partir de abril de 2015 e R$ 100 a partir de janeiro de 2016. E a bolsa cobrará ainda R$ 2 mil para os programas de Depositary Receipt (BDR).
Todos os serviços serão corrigidos pelo IPCA a partir do ano que vem.
Para a Empíricus, as medidas representam um incentivo para o investidor “girar ao menos uma vez ou outra” sua carteira, “ainda que isso não seja necessariamente um incentivo para se investir em ações”, destaca.
Taxa de transferência
Além da cobrança das contas inativas, a BM&FBovespa criou uma taxa de transferência de custódia de 0,0067%, para combater uma eventual concorrência.
Para a Empiricus, essa tarifa não muda nada para os negócios realizados dentro da bolsa, pois esse custo já está implícito na taxa de liquidação.
“Mas é novidade para as operações realizadas fora do ambiente da bolsa (já pensando em concorrência para a depositária).
O mercado espera a criação de uma bolsa e uma clearing nos próximos meses.
A bolsa anunciou recentemente que vai cobrar também pelo envio do extrato em papel para os investidores, que terão a opção de receber os dados por e-mail e SMS.
Procurada, a BM&FBovespa não comentou as novas cobranças.