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BOLSA EUA-Temor com inflação na China cresce e NY fecha em queda

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de profissional do mercado) Por Angela Moon NOVA YORK, 12 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta sexta-feira, quebrando uma série positiva de cinco semanas. Ameaças de que a China possa elevar o juro levaram investidores a embolsar lucros e […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 19h08.

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Angela Moon

NOVA YORK, 12 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta sexta-feira,
quebrando uma série positiva de cinco semanas. Ameaças de que a
China possa elevar o juro levaram investidores a embolsar
lucros e reavaliar o otimismo com o mercado de ações.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, recuou 0,80 por cento, para 11.192 pontos. O termômetro
de tecnologia Nasdaq caiu 1,46 por cento, para 2.518
pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 1,18 por
cento, para 1.199 pontos.

No acumulado da semana, o Dow e S&P 500 recuaram 2,2 por
cento, enquanto o Nasdaq perdeu 2,4 por cento.

Investidores temem que o aperto de crédito na China reduza
a demanda por commodities, o que derrubou ações de companhias
ligadas a energia e matérias-primas. Os dois setores foram os
de pior influência no S&P 500.

Uma série de preocupações globais, incluindo problemas de
dívida na Irlanda, tem levado os agentes a reavaliarem suas
posições ou ao menos buscarem proteção nos mercados de opções,
numa tentativa de definirem seus riscos, disse o
estrategista-chefe da área de derivativos da TD Ameritrade, em
Chicago, Joe Kinahan.

Refletindo o receio, o índice de volatilidade da CBOE
saltou 10,6 por cento, para 20,61. É a primeira vez em
que o indicador termina acima de 20 desde o final de outubro. O
índice de volatilidade Nasdaq 100 , também da CBOE,
disparou 16,4 por cento, para 22,55.

"Sempre que você vê índices de volatilidade assim, isso
indica que as pessoas estão buscando proteção no mercado de
opções de índices, de fundos ou de ações individuais", afirmou
Kinahan.

Os futuros do petróleo para dezembro negociados nos Estados
Unidos recuaram 3,3 por cento, enquanto os do cobre
cederam quase 3 por cento. O movimento pesou sobre
papéis cíclicos, com a fabricante de alumínio Alcoa em
queda de 2,3 por cento, segundo maior retrocesso percentual do
Dow Jones.

Também no Dow, Exxon Mobil perdeu 1,2 por cento, ao
passo que a fabricante de maquinário pesado Caterpillar
murchou 1,7 por cento. O índice S&P de energia teve
baixa de 1,4 por cento, enquanto o que acompanha as ações
lastreadas em matérias-primas caiu 2,2 por cento.

Na ponta de cima, a ação da Intel subiu 1,5 por
cento, após a fabricante de chips aumentar seus dividendos.

(Reportagem adicional de Doris Frankel, Ryan Vlastelica e
Rodrigo Campos)

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(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Angela Moon

NOVA YORK, 12 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta sexta-feira,
quebrando uma série positiva de cinco semanas. Ameaças de que a
China possa elevar o juro levaram investidores a embolsar
lucros e reavaliar o otimismo com o mercado de ações.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, recuou 0,80 por cento, para 11.192 pontos. O termômetro
de tecnologia Nasdaq caiu 1,46 por cento, para 2.518
pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdeu 1,18 por
cento, para 1.199 pontos.

No acumulado da semana, o Dow e S&P 500 recuaram 2,2 por
cento, enquanto o Nasdaq perdeu 2,4 por cento.

Investidores temem que o aperto de crédito na China reduza
a demanda por commodities, o que derrubou ações de companhias
ligadas a energia e matérias-primas. Os dois setores foram os
de pior influência no S&P 500.

Uma série de preocupações globais, incluindo problemas de
dívida na Irlanda, tem levado os agentes a reavaliarem suas
posições ou ao menos buscarem proteção nos mercados de opções,
numa tentativa de definirem seus riscos, disse o
estrategista-chefe da área de derivativos da TD Ameritrade, em
Chicago, Joe Kinahan.

Refletindo o receio, o índice de volatilidade da CBOE
saltou 10,6 por cento, para 20,61. É a primeira vez em
que o indicador termina acima de 20 desde o final de outubro. O
índice de volatilidade Nasdaq 100 , também da CBOE,
disparou 16,4 por cento, para 22,55.

"Sempre que você vê índices de volatilidade assim, isso
indica que as pessoas estão buscando proteção no mercado de
opções de índices, de fundos ou de ações individuais", afirmou
Kinahan.

Os futuros do petróleo para dezembro negociados nos Estados
Unidos recuaram 3,3 por cento, enquanto os do cobre
cederam quase 3 por cento. O movimento pesou sobre
papéis cíclicos, com a fabricante de alumínio Alcoa em
queda de 2,3 por cento, segundo maior retrocesso percentual do
Dow Jones.

Também no Dow, Exxon Mobil perdeu 1,2 por cento, ao
passo que a fabricante de maquinário pesado Caterpillar
murchou 1,7 por cento. O índice S&P de energia teve
baixa de 1,4 por cento, enquanto o que acompanha as ações
lastreadas em matérias-primas caiu 2,2 por cento.

Na ponta de cima, a ação da Intel subiu 1,5 por
cento, após a fabricante de chips aumentar seus dividendos.

(Reportagem adicional de Doris Frankel, Ryan Vlastelica e
Rodrigo Campos)

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